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Prefeito de Magé assina carta de compromisso para volta do trem na Serra da Estrela Projeto será apresentado em audiência pública na Alerj...

Prefeito de Magé assina carta de compromisso para volta do trem na Serra da Estrela


Prefeito de Magé assina carta de compromisso para volta do trem na Serra da Estrela
Projeto será apresentado em audiência pública na Alerj dia 14
Prevista para ser formalizada até o fim do mês que vem, a assinatura do acordo de Cooperação Técnica entre Governo do Estado e as prefeituras de Petrópolis e Magé para a reativação da estrada de Ferro Príncipe Grão Pará vai viabilizar o início dos estudos de engenharia, ambientais e sociais para a que o projeto comece a sair do papel. O assunto será discutido também em audiência pública no dia 14, com integrantes da comissão de Turismo da Assembléia Legislativa do Estado do Rio (Alerj). A expectativa é de que o trem que vai ligar os dois municípios, impulsionando o turismo em Petrópolis e tornando Magé anda mais atrativa para indústrias, entre em operação no ano que vem. A execução das obras, que requer um investimento de R$ 70 milhões, será custeada com recursos dos governos do Estado e Federal.

Acompanhados pelo deputado estadual Bernardo Rossi (PMDB) e pelo presidente da Câmara de Vereadores de Petrópolis, Paulo Igor (PMDB), integrantes do grupo de trabalho para reativação da Estrada de Ferro (GTTrem) foram recebidos ontem pelo prefeito de Magé Anderson Cozzolino, que assinou uma carta de compromisso, um passo importante para o andamento do projeto. “Neste documento o município de Magé se compromete a apresentar a secretaria de estado de transportes, toda documentação necessária para a formalização do acordo de cooperação, que deverá ser assinado em uma solenidade em Petrópolis”, explica o presidente da Associação Fluminense de Preservação Ferroviária e autor do projeto de reativação da Estrada de Ferro Príncipe Grão Pará, Antônio Pastori.
“Esse documento define o papel dos municípios e do estado para viabilizar o projeto. A reativação da Estrada de Ferro, vai beneficiar os dois municípios, pois irá impulsionar o turismo em Petrópolis e favorecer a economia de Magé”, diz Paulo Igor.
Para a prefeitura de Magé além de significar meio de transporte alternativo intermunicipal, a ferrovia vai viabilizar a ligação marítima pelo Porto de Mauá onde poderá haver o escoamento, no futuro, de transporte de carga e passageiros que utilizarão os dois meios de transporte, ferroviário e marítimo. Magé é apontado como município estratégico para o COMPERJ e os dos tipos de transportevão agregar mais atrativos para a instalação de indústrias na região.
O projeto prevê a recomposição de seis quilômetros de trilhos, sendo quatro no trecho entre o Alto da Serra e a Raiz da Serra, e dois deste ponto até a Vila Inhomirim, em Magé. A previsão é de que a linha férrea entre em operação antes da Copa do Mundo em 2014, e atenda mais de mil pessoas por dia, uma média de 400 mil por ano. O preço das passagens deverá variar entre R$ 15 e R$ 25 e o percurso até Magé poderá ser feito em menos de 30 minutos.
Toda a parte de infra-estrutura da ferrovia, como a instalação dos trilhos e viadutos ficará a cargo do governo do Estado.
- A implementação desse projeto tem o apoio do governador Sérgio Cabral, que designou o secretário de obras, Luiz Fernando Pezão e o secretário de transportes, Júlio Lopes, para acompanhar seu desenvolvimento. Começamos a acompanhar este assunto ainda na Câmara de Vereadores e estamos dando andamento a isso na Alerj, onde o assunto será debatido em uma audiência pública. Nossa expectativa é de que a assinatura do termo de cooperação entre o Estado e os municípios seja formalizada o quanto antes, em uma solenidade no Museu Imperial, com a presença do governador”, acrescenta o deputado Bernardo Rossi.
As prefeituras de Petrópolis e Magé ficarão responsáveis pela regulamentação fundiária e revitalização da área, projetos que serão custeados com recursos provenientes do Programa do Governo Federal, Minha Casa Minha Vida. A execução do projeto requer investimentos da ordem de R$ 70 milhões, para obras de infra-estrutura, retirada de moradores, revitalização e a compra de trens. Inaugurada em 1883 com as presenças do imperador Dom Pedro II e do Barão do Rio Branco, a Ferrovia Príncipe Grão Pará, funcionou durante 81 anos, sendo desativa em novembro de 1964

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Anônimo disse... 21 de junho de 2011 às 11:16

É isso ai! estamos juntos!!!

 
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