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Title: Vale tira do papel a VLI, sua empresa de logística
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A Vale decidiu tirar do papel uma nova empresa chamada Valor Logística Integrada (VLI) , que abrangerá ferrovias e portos para transporte ...

A Vale decidiu tirar do papel uma nova empresa chamada Valor Logística Integrada (VLI), que abrangerá ferrovias e portos para transporte de carga geral. Por enquanto, a VLI é 100% da Vale, mas o Valor apurou que a direção da companhia busca capital de parceiros internacionais. Dois projetos da nova companhia exigirão investimentos de R$ 8 bilhões.

No âmbito das ferrovias, a VLI terá a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) e a Norte-Sul. No segmento de portos, terá o Porto de Mearim, no Maranhão, em fase de implantação, e o TUF, antigo terminal da Ultra fértil no porto de Santos, que anteriormente ficaria com a Vale Fertilizantes.

A VLI foi constituída com o nome de Vale Logística Integrada, no ano passado. Os planos da mineradora incluíam uma oferta inicial de ações na bolsa, mas foram alterados para abrir espaço para sócios estratégicos. O presidente da Vale, Murilo Ferreira, apresentou o plano à presidente Dilma Rousseff durante encontro no Planalto, em 25 de outubro, após divulgação do balanço trimestral da Vale.

O Brasil está voltando a andar, literalmente, nos trilhos. A frase é uma síntese do terceiro e último dia da 18ª edição da Intermodal South America – Feira Internacional de Logística, Transporte de Cargas e Comércio Exterior, o maior encontro do setor nas Américas, que aconteceu no Transamérica Expo Center, em São Paulo-SP, entre os dias 10 e 12 de abril. Empresários que utilizam o modal ferroviário para a realização de negócios discutiram os avanços do setor durante a Rail Cargo, evento pioneiro no País realizado paralelamente a feira. Além disso, a UBM anunciou oficialmente na tarde desta quinta-feira a aquisição da feira "Negócios nos Trilhos", complementando a abrangência da Intermodal e enriquecendo o seu portfólio de eventos de transporte.

O QUE FAZER PARA DAR CERTO?

A FCA hoje VLI, tem grandes chances de se tornar uma mega empresa de logística e transporte ferroviário brasileiro. Isto se e somente se, investirem na construção do trecho que liga Belo Horizonte a Campinas e de lá até o Porto de Santos. Incrementando esta política intermodal e por meio de bitola mista. Afinal, a VLI hoje precisa dar uma volta de quase 1600 km de extensão para chegar ao porto de Santos e isso é comercialmente inviável, uma vez que encarece o frete, demora na entrega e por isso não é competitivo. Seria preciso encurtar esse acesso com a retomada da antiga FERROVIA DO AÇO, abandonada e que de certa forma custaria bem menos aos cofres o seu sonhado percurso que poderia começar em Andrelândia no Sul de Minas seguindo por Itutinga, passando próximo a Luminárias, entre Tres corações e Varginha, seguindo por Pouso alegre até entrar em São Paulo próximo a Mogi mirim, até chegar a Campinas. Este trecho não seria maior que 250 km de ferrovia integrada e altamente viável para integração do resto Brasil ao Mercosul. Se queremos fazer logística precisamos que isso se torne uma realidade, antes disso tudo será engessado pela distancia e pela razão de termos apenas um par de trilhos para ida e para volta. Sendo que na ferrovia do Aço são a via é dupla e permite escoamento mais rápido e seguro por ser bitola larga naturalmente. Tendo esta opção de ter um terceiro trilho que possibilitaria a circulação de trens de bitola métrica integrando o restante do País. Esta proposta é de Carlos Antonio Pinto da cidade de Lavras e já apresentada a VLI este ano no decorrer de um seminário na UFLA, onde se debateu o Brasil de Volta aos Trilhos. Carlos Antonio Pinto é colaborador do CFVV-Circuito Ferroviário Vale Verde. Carlos já publicou sua proposta na revista ferroviária a alguns anos e republicada neste blog este ano de 2012, com o título: UMA NOVA SAÍDA PARA O MERCOSUL.



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