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Title: ALL estimula clientes a usarem ferrovias no lugar de rodovias
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A América Latina Logística S.A. (ALL) é a maior empresa independente de serviços de logística da América Latina. Operadora símbolo da retom...
A América Latina Logística S.A. (ALL) é a maior empresa independente de serviços de logística da América Latina. Operadora símbolo da retomada experimentada pelo setor ferroviário a partir da privatização da malha, na segunda metade dos anos 1990, a companhia se esforça para aumentar a presença do modal ferroviário na matriz nacional de transportes. "Uma de nossas estratégias para tanto é convencer grandes indústrias a trocar o caminhão pelo trem. Isto inclui projetos para operações de aços longos, laminados e ferro gusa, em especial", conta Eduardo Pelleissone, diretor-presidente da ALL, em entrevista exclusiva ao DCI. 

Tanto que a empresa levará adiante, em 2013, o aporte de R$ 700 milhões que vem sendo aplicado no projeto de Expansão da Malha Norte desde 2009. A obra prevê a construção do trecho ferroviário ligando Alto Araguaia a Rondonópolis (ambas em Mato Grosso), ampliando em 260 quilômetros esta linha. A ALL ainda tem outro projeto: a duplicação da ferrovia entre Itirapina/Boa Vista (Campinas) e Santos (SP) em parceria com a Rumo Logística. Com investimentos totais de R$ 535 milhões, a iniciativa (parte do Plano de Aceleração do Crescimento [PAC] 2) ampliará a capacidade total desta malha, levando a um aumento de aproximadamente 30% no volume transportado de grãos e açúcar. 

Além disso, a companhia inicia, a partir deste mês de novembro de 2012, a movimentação de celulose para a Eldorado Brasil, fabricante do insumo. A previsão é que o volume de celulose transportado pela ALL, que hoje é de 8%, passe a representar 14,5% do negócio industrial da companhia já em 2013, com a entrada em operação de novos projetos. A solução inicial prevê o transporte de 750 mil toneladas por ano e a aquisição pela Eldorado Brasil de 308 vagões e 22 locomotivas modelo AC44i, além da construção de um armazém em Aparecida do Taboado (MS). 

"As ferrovias hoje transportam 25% de todas as cargas movimentadas no território nacional. Para aproveitar essas oportunidades, a ALL foca na melhoria da operação e investe em ferramentas que trazem produtividade e confiabilidade à malha", observa Pelleissone. Em 2011, a ALL registrou mais um ano positivo nos seus resultados, atingindo uma receita de R$ 3,7 bilhões, geração operacional de caixa de R$ 1,5 bilhão e lucro líquido de R$ 245 milhões. 

Safrinha 

Pelleissone frisa que a empresa vem se expandindo continuamente desde seu surgimento. "A ALL registrou um crescimento do volume médio de mais de 10% ao ano de 1997 para cá - ou seja, aumentamos em mais de seis vezes o volume transportado nestes 15 anos de operações". 

No 1º semestre deste ano a ALL atingiu uma receita líquida consolidada de R$ 1,8 bilhão - um aumento de 10% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os resultados, ressalta seu diretor-presidente, foram atingidos mesmo em condições desfavoráveis no mercado agrícola, com quebra de safra de 15,6% na área de atuação da ALL e a produção industrial em queda de 4% em comparação a 2011. Para o atual trimestre a ALL prevê um cenário positivo em se tratando do transporte de commodities agrícolas, uma vez que a forte safrinha de milho e o atraso na colheita de cana-de-açúcar devem estender as exportações destes produtos até o final do ano.

Fonte: DCI
Publicada em:: 05/11/2012

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