Um importante passo foi dado para a retomada das atividades do trem que liga Caxias do Sul a Bento Gonçalves. O Ministério dos Transportes divulgou ontem o estudo de viabilidade técnica para operação do trecho, que teve sua circulação encerrada em 1986. A iniciativa, orçada em R$ 156,1 milhões, ainda inclui paradas em Farroupilha, Carlos Barbosa e Garibaldi. Entre hoje e amanhã, representantes da pasta federal e dos municípios envolvidos se reúnem para debater o projeto na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis.
A instituição de ensino catarinense, através do seu Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans), foi quem realizou o levantamento. A UFSC fez também o estudo de viabilidade do trem regional entre Londrina e Maringá, no Paraná. As duas ações são as primeiras de 14 que integram o Projeto Trens Regionais, do governo federal. Até 30 de abril, ambos estarão em fase de consulta pública. Qualquer cidadão pode mandar sugestões para o transporte de passageiros no trem de média velocidade (Os projetos e o formulário estão disponíveis no site www.transportes.gov.br/index/conteudo/id/78215).
Apesar do caráter inicial da iniciativa, o clima é de otimismo na Serra gaúcha. “É uma grande notícia. O estudo de viabilidade levou dois anos para ser feito, por sua complexidade. Acredito que, ainda neste ano, há condições de se começar a contratar o projeto executivo”, diz Antonio Felmann, vice-prefeito de Caxias do Sul e coordenador da Comissão Especial do Trem Regional. Segundo ele, a contratação do projeto executivo indicará que a ação, efetivamente, sairá do papel.
Depois da fase de consulta pública, em 6 de maio, a cidade terá uma audiência pública na Câmara de Vereadores para tratar do assunto. Os demais municípios serranos envolvidos também realizarão eventos semelhantes. Para que haja o esperado final feliz, Felmann pede que a comunidade local se mobilize em torno do projeto. “Os prazos em relação à execução do projeto vão depender bastante da nossa mobilização”, justifica.
O trecho entre Caxias do Sul e Bento Gonçalves totalizará 65 quilômetros e poderá beneficiar quase 1 milhão de pessoas, a população total no entorno do trajeto. Os veículos devem atingir velocidade máxima de 120 km/h, contra 40 km/h dos vagões antigos. A ideia é aproveitar os trechos das antigas ferrovias de cargas e fazer as devidas adequações. No âmbito financeiro, a modelagem do negócio pode ocorrer via Parceria Público Privada (PPP) ou por meio de concessão à iniciativa privada por um determinado período.
Fonte: Jornal do Comércio - RS
Publicada em:: 16/04/2013
A instituição de ensino catarinense, através do seu Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans), foi quem realizou o levantamento. A UFSC fez também o estudo de viabilidade do trem regional entre Londrina e Maringá, no Paraná. As duas ações são as primeiras de 14 que integram o Projeto Trens Regionais, do governo federal. Até 30 de abril, ambos estarão em fase de consulta pública. Qualquer cidadão pode mandar sugestões para o transporte de passageiros no trem de média velocidade (Os projetos e o formulário estão disponíveis no site www.transportes.gov.br/index/conteudo/id/78215).
Apesar do caráter inicial da iniciativa, o clima é de otimismo na Serra gaúcha. “É uma grande notícia. O estudo de viabilidade levou dois anos para ser feito, por sua complexidade. Acredito que, ainda neste ano, há condições de se começar a contratar o projeto executivo”, diz Antonio Felmann, vice-prefeito de Caxias do Sul e coordenador da Comissão Especial do Trem Regional. Segundo ele, a contratação do projeto executivo indicará que a ação, efetivamente, sairá do papel.
Depois da fase de consulta pública, em 6 de maio, a cidade terá uma audiência pública na Câmara de Vereadores para tratar do assunto. Os demais municípios serranos envolvidos também realizarão eventos semelhantes. Para que haja o esperado final feliz, Felmann pede que a comunidade local se mobilize em torno do projeto. “Os prazos em relação à execução do projeto vão depender bastante da nossa mobilização”, justifica.
O trecho entre Caxias do Sul e Bento Gonçalves totalizará 65 quilômetros e poderá beneficiar quase 1 milhão de pessoas, a população total no entorno do trajeto. Os veículos devem atingir velocidade máxima de 120 km/h, contra 40 km/h dos vagões antigos. A ideia é aproveitar os trechos das antigas ferrovias de cargas e fazer as devidas adequações. No âmbito financeiro, a modelagem do negócio pode ocorrer via Parceria Público Privada (PPP) ou por meio de concessão à iniciativa privada por um determinado período.
Fonte: Jornal do Comércio - RS
Publicada em:: 16/04/2013
Postar um comentário
Postar um comentário