ESTRADA DE FERRO MADEIRA MAMORÉ
Centro-Oeste n° 81 — 1° Ago. 1993
1861 - O general Quentin Quevedo sugere a construção de uma ferrovia nos rios Mamoré e Madeira.
1867 - A Comissão Keller estuda a possibilidade de ligação do Madeira a Guajará-Mirim.
1870 - O coronel George Earl Church funda a Madeira and Mamoré Railway, para construção da ferrovia
1871 - Banqueiros ingleses impõem ao coronel Church a contratação da Public Works Construction Co.
1873 - A Public Works rompe o contrato e abandona as obras.
1877 - O coronel Church assina contrato de construção da ferrovia com a P. & T. Collins.
1879 - A P. & T. Collins abandona as obras, deixando 7 km de linha construída.
1882 - A Comissão Morsing é encarregada de estudar o traçado da ferrovia.
1903 - Brasil e Bolívia assinam o Tratado de Petrópolis. O Brasil assume a construção da EFMM.
1907 - Percival Farquhar funda a Madeira-Mamoré Railway Co. e compra a concessão de construção da EFMM.
Mapa exposto em um site inglês de leilão de documentos históricos. Não citava fonte,
nem origem, nem nome do proprietário (Carlos Eduardo Campanhã)
nem origem, nem nome do proprietário (Carlos Eduardo Campanhã)
1908 - A May, Jeckyll & Randolph inicia a construção da ferrovia a partir de Porto Velho.
1910 - Inauguração do primeiro trecho, de Santo Antônio a Jaci-Paranã.
1912 - Em 1º Ago., inauguração oficial da EF Madeira-Mamoré.
1931 - Alegando que a ferrovia era deficitária, a Madeira-Mamoré Railway Co. interrompe o tráfego. O governo brasileiro restabelece o tráfego e nomeia um interventor. A administração da ferrovia passa a ser brasileira.
1966 - O presidente Castelo Branco transfere a EFMM para o Ministério da Guerra. Cabe ao 5° Batalhão de Engenharia e Construção (5° BEC) a administração.
1972 - Desativação da EF Madeira-Mamoré.
1979 - Publicação da licitação de venda do acervo da ferrovia. Criação da Associação de Preservação do Patrimônio Histórico do Estado de Rondônia, e Amigos da Madeira-Mamoré.
1980 - Realização do Seminário Madeira-Mamoré, no qual foi solicitada a reativação da ferrovia e a preservação do seu acervo. Início da reativação de 25 km da ferrovia, de Porto Velho a Teotônio.
1981 - Reinaugurado o trecho entre Porto Velho e Santo Antônio (7 km). Reativado o trecho de Guajará-Mirim à Colônia do Iata, na outra extremidade da ferrovia.
1990 - O 5° BEC inicia um processo de abandono do pátio ferroviário da EFMM.
1991 - Paralisação dos passeios turísticos nos trechos reativados. Realização do carnaval na praça da EFMM — promoção Prefeitura de Porto Velho e Projesom.
1992 - Realização do 2° carnaval na EFMM, sobre o pátio ferroviário. Governo de Rondônia lança o projeto de transformação do pátio ferroviário em Centro Cultural e de Eventos. Mobilização da Associação dos Amigos da Madeira-Mamoré e outras entidades civis contra a descaracterização das instalações da ferrovia. Assinado acordo para a preservação do pátio ferroviário da EFMM, entre o governo de Rondônia, o Ministério Público e as entidades de defesa do patrimônio histórico.
Ação da MM Ry Coompany à venda em um site inglês de
leilão de documentos históricos. Não citava fonte, nem
origem, nem nome do proprietário
(Carlos Eduardo Campanhã)
leilão de documentos históricos. Não citava fonte, nem
origem, nem nome do proprietário
(Carlos Eduardo Campanhã)
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