Prefeitura fala em criar museu, mas não estipula prazo para concretizar projeto
Presidente do Instituto História do Trem, Denis Esteves (colaborador do CFVV ) diz que cidade só se tornou o que é graças à ferrovia
RIBEIRÃO PRETO
As estradas de ferro são parte fundamental da história de Ribeirão
Preto. Graças à chegada da Mogiana à cidade em 1883, em um momento de
ampliação da rede ferroviária, a cultura do café se expandiu, o fluxo
migratório, também, e a cidade cresceu.
O que resta dessa história, porém, é quase nada - está relegado ao interior da estação Barracão, no Ipiranga.
A Prefeitura de Ribeirão Preto promete um museu, mas não há previsão de quando deve sair do papel.
Presidente do Instituto História do Trem, Denis Esteves diz que Ribeirão
deveria ter um museu do trem "há muito tempo". Ele afirma que várias
peças documentais do acervo que estavam no galpão da estação se
perderam.
"Ribeirão Preto só se tornou o que é pela ferrovia e deveria ser grata
por isso", diz. "Mas parece que ninguém se importa com esse legado."
O secretário de Cultura, Alessandro Maraca (PSD), diz que existe
interesse em implantar um museu no Barracão. "Ainda precisamos acertar a
doação do prédio para a prefeitura", afirma.
A situação é diferente em São Simão, cidade com menos de 15 mil
habitantes onde a Mogiana também chegou em 1883 e que mantém um museu do
trem na antiga estação de Bento Quirino.
A pequena cidade, que já foi comarca de Ribeirão, também deve seu
desenvolvimento às locomotivas da Mogiana e da EFSPM (Estrada de Ferro
São Paulo Minas).
O acervo é pequeno e ocupa apenas uma sala. Tem a história de
ferroviários, fotografias e peças como telégrafo e telefones antigos.
São Simão e Ribeirão Preto já disputaram até o acervo guardado no
Barracão da Mogiana. Em 2010, 35 peças foram retiradas do local pela
prefeitura simonense --segundo o município, com autorização do Dnit
(Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
O incidente levou ao tombamento provisório tanto do prédio, ainda hoje
pertencente ao Dnit, quanto dos objetos guardados nele. A medida impediu
novas mudanças. E o inventário das peças ficou pronto há menos de um
ano.
Outra cidade da região com tradição em ferrovias, Araraquara mantém o museu ferroviário Francisco Aureliano de Araújo.
O município, onde a ferrovia chegou em 1885, ainda tem uma oficina de
trens. O museu possui diversos objetos relativos à extinta EFA (Estrada
de Ferro de Araraquara), resquícios dos vagões (como luminárias e
lampiões) e material gráfico (como carteirinhas de ferroviários).
LUIS FERNANDO WILTEMBURG
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA de São Paulo, DE RIBEIRÃO PRETO
Comentário do Blog Ferrovia Futebol & Arte para o CFVV - Circuito Ferroviário Vale Verde de Lavras :
Ribeirão Preto se desenvolveu graças a plantação de Café e a construção da Estrada de Ferro Mogyana em 1873, que assim se chamava pois partia de Campinas em direção a Mogy Mirim - Mogy Guaçu que era entroncamento para Pouso Alegre e Lavras com destino a Sabará pois não existia Belo Horizonte, o engenheiro construtor foi Henrique Dumont pai de Santos Dumont nosso Pai da Aviação nascido em Cabangu município de Palmyra atual município de Santos Dumont. Henrique Dumont foi o segundo "Rei do Café" .
Henrique Dumont teve um complexo agro industrial a Fazenda Arindeúva com 5 milhões de pés de café e uma ferrovia interna dentro da fazenda onde Alberto Santos Dumont brincou e aprendeu mecânica em sua oficina antes de ir estudar em Campinas e ir a Paris inventar e desenvolver seus Balões Dirigíveis em 1901 e o Avião 14 -bis em 1906, seus descendentes e sobrinhos-netos desenvolveram as indústrias ferroviárias Villares .
Alberto Santos Dumont foi um dos maiores engenheiro aeronáutico do mundo sem nunca ter estudado em uma escola de engenharia, pois teve seu pai como professor, diferente do Eng º Ferroviário Francês Octave Chanute radicado nos EUA, pioneiro da aviação, ponte entre as pesquisas aeronáuticas Européias e os Norte Americanos, inclusive grande incentivador dos Irmãos Wrights.
LUIS FERNANDO WILTEMBURG
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA de São Paulo, DE RIBEIRÃO PRETO
Comentário do Blog Ferrovia Futebol & Arte para o CFVV - Circuito Ferroviário Vale Verde de Lavras :
Ribeirão Preto se desenvolveu graças a plantação de Café e a construção da Estrada de Ferro Mogyana em 1873, que assim se chamava pois partia de Campinas em direção a Mogy Mirim - Mogy Guaçu que era entroncamento para Pouso Alegre e Lavras com destino a Sabará pois não existia Belo Horizonte, o engenheiro construtor foi Henrique Dumont pai de Santos Dumont nosso Pai da Aviação nascido em Cabangu município de Palmyra atual município de Santos Dumont. Henrique Dumont foi o segundo "Rei do Café" .
Henrique Dumont teve um complexo agro industrial a Fazenda Arindeúva com 5 milhões de pés de café e uma ferrovia interna dentro da fazenda onde Alberto Santos Dumont brincou e aprendeu mecânica em sua oficina antes de ir estudar em Campinas e ir a Paris inventar e desenvolver seus Balões Dirigíveis em 1901 e o Avião 14 -bis em 1906, seus descendentes e sobrinhos-netos desenvolveram as indústrias ferroviárias Villares .
Alberto Santos Dumont foi um dos maiores engenheiro aeronáutico do mundo sem nunca ter estudado em uma escola de engenharia, pois teve seu pai como professor, diferente do Eng º Ferroviário Francês Octave Chanute radicado nos EUA, pioneiro da aviação, ponte entre as pesquisas aeronáuticas Européias e os Norte Americanos, inclusive grande incentivador dos Irmãos Wrights.
dwesteves
Estrada de Ferro Mogyana - Antena Paulista
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