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Title: Malha ferroviária deve ser expandida em 11 mil quilômetros em seis anos.
Author: Anderson Nascimento
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Passagem inferior no lote 5 da Ferrovia Norte-Sul.   O ministro dos Transportes, Paulo Sergio Passos, se comprometeu em ampliar a m...
Passagem inferior no lote 5 da Ferrovia Norte-Sul.
 
O ministro dos Transportes, Paulo Sergio Passos, se comprometeu em ampliar a malha ferroviária brasileira em 11 mil quilômetros nos próximos anos. Ele participou de um seminário em Brasília (DF), que discutiu os desafios para o desenvolvimento do modal.
Nos próximos seis anos, o governo federal e o setor ferroviário terão muito trabalho para adequar e melhorar o modal. Entre os principais desafios, levantados no encontro em Brasília, estão a redução de custo e a eliminação dos gargalos, como o acesso aos portos do país. O ministro apresentou a agenda de trabalho e garantiu aumentar os investimentos públicos e incentivar os privados.
– O Brasil tem uma percepção muito clara da importância e da necessidade de estruturar uma logística eficiente e de baixo custo. Essa agenda vai significar a expansão, com a incorporação de novas linhas ferroviárias que liguem os centros de cargas à polos de consumo – afirmou o ministro.
O novo modelo de concessão, que prevê independência ao operador ferroviário, também foi discutido. Para os setores de transportes e agropecuário, ele deve aumentar a competitividade e o volume de investimentos nas ferrovias brasileiras.
– No modelo vigente, o operador ferroviário gera a manutenção e garante a viabilidade da malha, isso traz diferença. Essas diferenças vão aparecer quando o operador ferroviário independente se estruturar – disse o presidente da Associação Nacional dos Transporte Ferroviário, Gustavo Bambini.
Luiz Antonio Fayet, consultor técnico em Logística e Infraestrutura, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), explica que o operador ferroviário independente vai ser “mais ou menos como um caminhoneiro, o que provocaria uma competição dentro do trecho concedido, determinando um grande benefício à economia brasileira”.
– Conceitualmente, é uma boa ideia. A gente ainda tem algumas análises, que indicam certo risco; primeiro, porque é um modelo novo que vai demandar certo tempo para ser implementado – pondera o diretor executivo da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Bruno Batista.
Recentemente, o governo abriu licitação, já no novo modelo, para a operação do trecho Anápolis-Palmas, da Ferrovia Norte-Sul. Apenas uma empresa se candidatou. O ministro dos Transportes falou que o baixo interesse já era esperado.
– Esse processo tem essa característica mesmo. Ele é gradual e envolve conversações, entendimentos. Eventualmente, se houver a necessidade de ter algum tipo de ajuste, vamos considerar, para que possamos de fato poder, ao invés de falar de interessados, ter já concessionários operando nesse trecho – garantiu o ministro.

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