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Title: Obras do VLT seguem cronograma normal segundo gerente da CBTU
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qua, 21 abr 2010 - 07:00 | by frc.vfco Mesmo não estando em ritmo acelerado, às obras do VLT estão caminhando conforme o cronograma. Esta se...


qua, 21 abr 2010 - 07:00 | by frc.vfco

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Mesmo não estando em ritmo acelerado, às obras do VLT estão caminhando conforme o cronograma. Esta segunda etapa do projeto que contempla o trecho da Rua Dias Cabral à Avenida Siqueira Campos, ainda não foi concluída, porém, já foi iniciada uma segunda parte que vai da Siqueira Campos ao Mercado de Artesanato. Segundo o gerente regional da CBTU, Mauro Nunes, a dificuldade da retirada dos feirantes no mercado levada reduziram a velocidade dos trabalhos.

Mas, ele afirmou que isso não irá prejudicar o andamento do projeto, nem provocar nenhuma interrupção. “Esse é um problema que depende basicamente da Prefeitura de Maceió (a retirada de feirantes). Poderíamos estar adiantados em termos de extensão, de ter chegado até o Mercado do Artesanato, mas, ao mesmo tempo, as obras ferroviárias têm etapas que podem ser adiantadas enquanto isso não acontece. Por isso, podemos dizer que estamos dentro do cronograma. E a nossa pretensão da circulação do VLT continua sendo para este ano, mais precisamente em outubro”, explica.

O projeto está orçado em R$ 160 milhões. Os primeiros R$ 68 milhões foram liberados e já estão sendo utilizados na obra. Ainda segundo Mauro se os recursos não forem utilizados serão devolvidos. “Não tem porque não acontecer o VLT, se já temos a verba que precisamos. O restante já está empenhado. Não é papel, é verba real”, frisou, acrescentando que o governo federal vai liberar a parte final da verba de uma só vez. “Antes iríamos fazer essa obra toda por etapas, mas com a liberação do restante do montante, será possível executá-la de uma só vez. Vai ser feita uma licitação grande que vai do mercado de Maceió a Lourenço de Albuquerque, desta forma se tornará mais rápido porque não vai ter feirantes para serem removidos”, afirmou.

Os leitos das vias que estão sendo feitas hoje continuaram sendo usados. Eles vão ser deslocados na região onde ocorrem as escavações, e o VLT irá passar por ali. Onde tiver o selo de infraestrutura da linha, está sendo trabalhado para que ela passe naquele local. Essa obra facilitará também o setor de urbanização da cidade. Existe um projeto, inclusive com a Prefeitura de Maceió, que, no local que tem a linha hoje vai ter um calçadão, ciclovia e uma via rodoviária, com pretensão de atingir o trecho Praia – Lagoa. “Essa obra é muito importante, uma vez que vem a melhorar a situação rodoviária do município”, afirma.

A região da Rua Buarque de Macedo, é a etapa do VLT que pretende chegar até o Iguatemi. A pretensão é construir mais duas linhas, uma intermediária e a outra no Iguatemi. Nessa região vai ser utilizada uma linha da empresa Transnordestina destinada a transporte de cargas ao Porto de Maceió. “Como a via da Transnordestina será menor que a nossa, pensamos em fazer um consórcio, e futuramente usaremos as linhas dela, para então contemplarmos aquela região. É um trabalho integrado”, alega.

O transporte de cargas possivelmente irá ocorrer no período da noite, para não correr o risco dos horários se chocarem, uma vez que o VLT irá circular em intervalos de 15 min. Mauro disse que quando se fala de matriz de transporte, ela tem que ser composta por vários modais de transporte. O VLT é um transporte de massa, os empresários e as pessoas precisam abrir a cabeça. Não há concorrência, o que tem que haver é uma integração. O ônibus é um transporte de menor percurso e capacidade. Precisam ser integrados para que todos ganhem, principalmente, a população.
Percurso
O trajeto do VLT vai da estação de Lourenço de Albuquerque até uma outra que será construída nas proximidades do Shopping Maceió (ex-Iguatemi), em Mangabeiras, passando pelas cidades de Rio Largo e Satuba, além de bairros e distritos como Rio Novo, Fernão Velho, Bom Parto, Jaraguá, Poço, entre outros.
Estações
Além das estações já existentes, com a chegada do VLT, a cidade irá comportar mais uma que será a Estação Mercado, que, dependendo da demanda que possa surgir, pode-se construir um ponto de cruzamento. “Este é um projeto que ainda estamos recebendo da Urbaniza. Hoje temos um intervalo de até uma hora e meia. Pretendemos reduzir para 15 min. Teremos oito composições rodando (trens), então teremos a obrigatoriedade de ter pontos de cruzamentos”, lembra.

Para evitar bifurcações, onde terminam as escavações vai ter uma estação no mercado e a linha vai passar pelo Mercado do Artesanato, por trás e na frente.
por Sidléia Vasconcelos | 21/04/10 09:30

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