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Title: Aécio: Brasil não tem mais um ministro da Fazenda
Author: Anderson Nascimento
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  ESTEIO (RS) - O candidato a presidente Aécio Neves (PSDB) afirmou nesta sexta-feira em Esteio (RS) que “o Brasil não tem mais min...
 
ESTEIO (RS) - O candidato a presidente Aécio Neves (PSDB) afirmou nesta sexta-feira em Esteio (RS) que “o Brasil não tem mais ministro da Fazenda”, depois que a presidente Dilma Rousseff afirmou que vai substituir sua equipe se reeleita. Na avaliação do candidato, “Dilma desautorizou o ministro da Fazenda”, Guido Mantega, fazendo com que nenhum dos movimentos que ele conduz tenham credibilidade.
Aécio reafirmou que, se eleito, colocará Armínio Fraga no Ministério da Fazenda, enquanto “a presidente sinalizou que colocará seu ex-ministro”. O candidato disse o que vem repetindo e já tinha dito hoje pela manhã, em São Leopoldo (RS), que o governo de Dilma fracassou e afirmou que ela “não terá o constrangimento” de ter que lidar com a questão da Fazenda porque, segundo ele, “ela não vai vencer”.
Questionado sobre seu programa de governo, o candidato do PSDB disse que ele será apresentado nos próximos 10 dias, conforme anunciado anteriormente. “Apresentaremos nosso programa, que vem sendo amplamente debatido, sem improviso, sem cópia e sem erratas.”
Sobre o casamento entre homossexuais, Aécio disse que apoia a “definição já superada que consagra os mesmos direitos na união civil entre pessoas do mesmo sexo”.
O candidato destacou a importância do agronegócio e disse que tomará medidas necessárias para elevar a competitividade do setor. Em relação a sua posição nas pesquisas eleitorais disse que recebe com humildade os resultados dos levantamentos e que a eleição mudou desde a morte de Eduardo Campos.
Segundo o candidato tucano, sua estratégia agora será de ser mais claro em relação ao que ele e ao que o partido representam. Aécio disse que agora as pessoas estão se preocupando mais com os projetos dos candidatos e que suas propostas têm clareza, sua equipe tem alianças coerentes.
Ele criticou a política externa do governo do PT, afirmando que fez um trabalho “extremamente ideológico” e que o país ficou atrasado na área. “Teremos uma política pragmática”. Ele afirmou que o Brasil já representou mais de 2% do comércio global e hoje representa 1,3% e que, “se o continuar como está, será menos de 1%”.
Aécio falou na 37ª Expointer, feira de agronegócios aberta nesta sexta-feira, e afirmou que, se eleito, vai tomar medidas para elevar a competitividade do setor. “Dentro da porteira, temos o agronegócio mais competitivo do mundo. O problema é fora”, afirmou, acrescentando que o país precisa da simplificação do sistema tributário, de um choque de infraestrutura, com investimentos em ferrovias, hidrovias e portos.
Aécio disse que o governo "transformou o Brasil em um cemitério de obras inacabadas", e "deixou como legado a inflação no teto da meta" e citou também uma piora nos indicadores sociais. Em seguida, afirmou que saúde e educação continuarão como suas prioridades.
O candidato tucano também criticou o governo pela situação atual da infraestrutura do Brasil. Disse que “o PT demonizou as parcerias com o setor privado”. Ele disse que criará o Ministério da Infraestrutura, com pessoas representativas do setor, para ser, juntamente com os ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, “o arcabouço central do governo”.
Assim como já tinha feito mais cedo, Aécio voltou a criticar também a candidata Marina Silva (PSB) por mudanças em suas defesas. Entre alguns exemplos, disse que Marina votou contra a Lei de Responsabilidade Fiscal no passado e aprovou a proibição dos transgênicos.
Aécio esteve o tempo todo nesta manhã, tanto em São Leopoldo como em Esteio, ambas cidades próximas a Porto Alegre, acompanhado pela candidata ao governo do Estado do Rio Grande do Sul, a senadora Ana Amélia Lemos (PP).
(Olivia Alonso | Valor)

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