O Metrô do Rio de Janeiro opera desde 5 de março de 1979, quando foi inaugurado pela administração do governador Faria Lima. Contando com as presenças do então presidente Ernesto Geisel e de seu sucessor João Baptista Figueiredo.
Desde abril de 1998, com a concessão, a administração e a operação das linhas e estações ficaram a encargo do Consórcio Opportrans (Metrô Rio), concessionário pelo período de 20 anos. O Governo do Estado do Rio de Janeiro continua responsável pelas expansões da rede metroviária, por meio da empresa Rio Trilhos.
No final de dezembro de 2007, a concessão foi renovada até 2038 e o
Metrô Rio assumiu a responsabilidade pela construção da Linha 1A, que
liga a linha 2 à Linha 1, acabando com a necessidade de transferência na
estação Estácio, pela compra de 114 carros e construção das estações Uruguai e Cidade Nova.
É o segundo mais movimentado em número de usuários/dia no país, transportando diariamente cerca de 1,1 milhão de passageiros. Com 35 estações distribuídas em duas linhas, possui uma malha total de 40,9 km, ficando atrás dos sistemas paulistano (de 74,3 km).[4] e brasiliense (de 42,38 km).
Até 2015,
planeja-se rede do Metrô do Rio de Janeiro terá um acréscimo de 53
quilômetros divididos em duas linhas e 23 estações, totalizando 101
quilômetros de extensão, 4 linhas e 58 estações.[ A linha 4 de 16 quilômetros que ligará a Estação de General Osório em
Ipanema à estação Jardim Oceânico na Barra da Tijuca e a linha 3 de 37
quilômetros que ligará a estação Araribóia no centro de Niterói à
estação Visconde de Itaboraí na cidade de Itaboraí.
História
Início e anos 80
Em 1979 iniciaram as operações do Metrô do Rio de Janeiro com apenas 5
estações: Praça Onze, Central, Presidente Vargas, Cinelândia e Glória,
no horário de 9h às 15h. O mapa ao lado em sua real e não distorcida é:
Linha 2 > da Pavuna à Estácio. Linha 1 > de São Francisco Xavier à
Ipanema. O ramal de São Cristóvão à Central, no qual alguns leigos
acreditam ser uma expansão apenas integra mais rapidamente as duas
linhas, embora ainda que de forma caótica, não necessitando mais de
passar pela baldeação da Estácio. Onde a linha 2 enganosamente segue (em
verde) até Botafogo, estação pela qual cria dúvidas no acesso aos trens
a algumas pessoas e muitas vezes causando brigas por não haver
sinalização.
Nos primeiros 10 dias, o sistema transportou mais de 500 mil pessoas,
com uma média diária de 60 mil usuários. O maior movimento da operação
foi na estação Cinelândia,
com mais de 1/3 do total de passageiros. Na época, o Metrô funcionava
com apenas 4 trens de 4 carros, com intervalos médios de 8 minutos.
Em dezembro do mesmo ano, a operação comercial ampliou suas atividades até às 23h, inclusive aos sábados.
No ano seguinte o sistema metroviário começava a ser ampliado com a
inauguração das estações de Uruguaiana e Estácio. As 2 novas estações
desencadearam uma demanda maior de passageiros, o que obrigou a empresa a
aumentar o número de carros nos trens de 4 para 6.
A estação Carioca, onde circula o maior número de passageiros - mais de 80 mil por dia - foi concluída em janeiro de 1981, tendo entrado em operação em julho daquele ano. No mesmo ano foram inauguradas também as estações Catete, Morro Azul - hoje, Flamengo - e Botafogo.
Ainda em novembro deste ano foi inaugurada a linha 2, que contava
apenas com as estações São Cristóvão e Maracanã. Em dezembro,
completando o trecho sul da linha 1, foi inaugurada a estação Largo do
Machado.
Em 1982,
começaram as inaugurações complementares do trecho norte, com o início
das operações das estações de Afonso Pena, São Francisco Xavier e Saens
Peña. Também em 1982, foi inaugurada a estação de Triagem, da linha 2,
pelo então governador do estado, Chagas Freitas. No dia 12 de maio de
1982 foi inaugurado o sistema de Piloto Automático na Linha 1 do Metrô
Rio.
O sistema utilizado é o de pilotagem automática assistida, ou seja, o
condutor continua na cabine, porém apenas controlando o sistema de
abertura e fechamento das portas e atuando em casos emergenciais.
Construção da estação Irajá
A fim de permitir a conclusão da linha 2 até Irajá, em 1983, os trens
da linha 2 passaram a circular das 6h às 14h. Durante um mês, após esse
horário, até às 20h, foi implantado um serviço gratuito de ônibus,
integrando as estações Estácio, São Cristóvão e Maracanã. Após a
conclusão das obras, foram inaugurados um Pré-Metrô e as estações Maria
da Graça, Del Castilho, Inhaúma e Irajá. O ano de 1984
foi marcado pelo início da operação comercial da linha 2 com 5 trens
nos dias úteis, em intervalos de 5 minutos e 30 segundos durante a
semana.
Seguindo o cronograma de expansão, a estação Triagem foi inaugurada em julho de 1988, ano em que ocorreu a criação do bilhete de integração Metrô/Trem.
Anos 90
Em 1991 foi inaugurada a estação Engenho da Rainha. De 1991 até 1996,
duas estações foram inauguradas: Thomás Coelho (1996) e Vicente de
Carvalho. Nesse período, o intervalo das 9 composições da Linha 2 passou
a ser de 6 minutos.
Em julho de 98, o fato marcante para um dos bairros mais tradicionais do Rio foi a inauguração da estação Cardeal Arcoverde, em Copacabana, uma verdadeira obra de arte.
Em agosto e setembro do mesmo ano, iniciaram as operações de mais 5 estações: Irajá, Colégio, Coelho Neto, Acari-Fazenda Botafogo, Engenheiro Rubens Paiva e Pavuna.
Em 1997,
iniciou-se a Operação de Carnaval, com o funcionamento ininterrupto
durante os dias de folia. Em dezembro desse mesmo ano, com a privatização, a administração e operação da empresa passou às mãos do Consórcio Opportrans, concessionário
pelo período de 20 anos, ficando na responsabilidade do Governo do
Estado do Rio de Janeiro as expansões da rede metroviária, por meio da
empresa Rio Trilhos.
O Réveillon carioca também merece destaque pela atuação da Opportrans que, desde 1999
realiza uma Operação Especial para garantir a festa de todos. Bilhetes
ilustrados, com horários marcados para evitar superlotação e oferecer o
melhor serviço.
Anos 2000
Em 2002 foi inaugurada a segunda estação de Copacabana: Siqueira Campos e concluiu-se a abertura da terceira estação do bairro, Cantagalo, em fevereiro de 2007. No mês de dezembro de 2009, entrou em funcionamento a estação General Osório, localizada no bairro de Ipanema.
No final de dezembro de 2007, o Metrô Rio renovou a concessão por mais 20 anos, sendo então válida até 2038,
tendo como contrapartidas uma série de melhorias anunciadas no começo
de 2008, com um projeto de expansão da rede metroviária, além de outras
melhorias no sistema: o projeto Metrô Século XXI. Outro projeto previsto era a criação da linha 1A, interligando as estações São Cristóvão e Central.
Linha 1A
Com a criação da Linha 1A, as composições originárias da linha 2
deslocam-se por um trecho da linha 1 de maior demanda, dobrando a
capacidade do sistema. Assim, a operação da linha 1 passa a ser entre
Ipanema/General Osório e Saens Peña, e a linha 2 entre Botafogo e
Pavuna, não sendo mais necessária a transferência para a linha 1 na estação Estácio,
desafogando o tráfego de passageiros nesta estação, e economizando o
tempo de viagem de quem vem da Linha 2 em até 13 minutos (número de se
admirar dado que antes da transferência o intervalo entre trens da linha
1 era na casa de 4 minutos ).
Com essa alteração, o trecho entre São Cristóvão e Estácio
passa a operar apenas em situações especiais. A expectativa é que o
sistema passe a transportar 1,1 milhão de passageiros/dia, além de
permitir uma série de novas integrações, especialmente na linha 2, que
atualmente não disponibiliza esse serviço devido à saturação do
transbordo no Estácio.
Os críticos dessa expansão alegam que houve o abandono do projeto
original, que seria de levar a linha 2 entre Estácio e Carioca, via
praça da Cruz Vermelha, possibilitando o acesso direto da linha 2 ao
centro financeiro da cidade. Os favoráveis alegam que várias cidades
adotam o mesmo sistema com bons resultados, como o Metrô de Brasília, por exemplo.
O projeto foi orçado na casa dos R$ 900 milhões, e previa também a construção de uma estação, no início da Avenida Presidente Vargas, em frente ao Centro Administrativo São Sebastião, atual sede da Prefeitura do Rio de Janeiro: é a Estação Cidade Nova, entregue ao público em novembro de 2010.
Ligação entre Rio e Niterói
O Governo do Estado analisa várias opções para ligação metroviária entre a cidade do Rio de Janeiro e Niterói. A principal opção parece ser a construção da Linha 3 do Metrô Rio, ligando o Parque do Flamengo ou Centro do Rio ao Gragoatá, atravessando a Baía da Guanabara embaixo d’água até Niterói, cuja linha seguirá pela zona norte de Niterói até Itaboraí, passando por São Gonçalo. Outra opção metroviária de ligação entre Rio e Niterói a continuação da Linha 2 do Metrô Rio, fazendo uma ligação com a Cruz Vermelha, no Rio, passando pelo Largo da Carioca, a Praça XV e a Baía da Guanabara, debaixo d’água, até Niterói, próximo à Estação das Barcas, no Centro.
Embora, as autoridades apontem que a ligação prioritária é a
ferroviária, com a Linha 3 do metrô, que é uma ligação de massa, mas não
descartar a hipótese de uma ligação rodoviária, que pode ser feita em
conjunto. Outra opção divulgada ao fim de 2010
seria uma ligação submarina mista (metrô e carros) como uma alternativa
viável para a solução do problema com construção de uma nova ligação
entre as duas cidades, entre o monumento do Estácio de Sá, no Parque do Flamengo, e o Gragoatá.
Atualmente
Em dezembro de 2009, foram inauguradas a linha 1A, pela
concessionária que opera o metrô, e a estação General Osório, no bairro
de Ipanema (esta última, construída pelo Governo do Estado, não tendo
portanto ligação com o projeto Metrô Século XXI). No meio do trajeto da
linha 1A, a estação Cidade Nova foi inaugurada em 2010, no bairro homônimo, e se localiza em frente ao prédio da Prefeitura do Rio de Janeiro.
Em junho de 2010, o Governador do Estado Sérgio Cabral Filho deu início à construção da linha 4, que ligará a estação Ipanema/General Osório ao bairro da Barra da Tijuca. É um projeto com vistas aos Jogos Olímpicos de 2016,
cujas competições esportivas serão sediadas, em sua maioria, na Barra.
As obras, que estão sendo feitas no canteiro central da Avenida Armando
Lombardi, serão o primeiro passo para se chegar com mais rapidez a Barra
da Tijuca. A estação terá como nome estação Jardim Oceânico.
Em 19 de janeiro de 2011, têm início as obras da estação Uruguai, seguinte à estação Saens Peña, sentido Zona Norte. Espera-se a sua conclusão em 2013.
O Governo do Estado do Rio de Janeiro, em conjunto com a Prefeitura
do Rio, também estuda a construção de uma nova linha ligando o bairro de
Copacabana ao Maracanã. E a expansão da Linha 1 - Laranja até Jacarepaguá passando antes por Andaraí, Vila Isabel, Grajaú e Méier.
Em setembro de 2011, o vice-governador e secretário de Obras, Luiz
Fernando Pezão, garantiu a construção e finalização das obras da linha 3
do metrô até 2014. Esta obra beneficiará o Polo Petroquímico de
Itaboraí(Comperj) e contará em parte com financiamento da Petrobras.
Fonte : Wikipédia
Metrô do Rio de Janeiro
Obras no metrô do Rio de Janeiro
O Transportes dos Cariocas
de Jean Manzon
de Jean Manzon
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