Ao superar um primeiro semestre fraco, devido ao período de chuvas no início de 2013 e de problemas operacionais em alguns clientes, a concessionária de ferrovias MRS Logística conseguiu recuperar seu desempenho no transporte de cargas na segunda metade do ano. Assim, fechou o ano com novo recorde, ao carregar 156,1 milhões de toneladas, a maior parte de minério de ferro, carvão, coque, aço, grãos e açúcar.
Na última linha do balanço, a MRS apresentou lucro líquido de R$ 469,4 milhões, com aumento de 6,6% em relação a 2012. O Ebitda (lucro antes de juro, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 1,217 bilhão, o que gerou expansão de 9% sobre o ano anterior. A receita líquida da companhia no ano passado, teve ligeira alta de 1,6%, para R$ 3,04 bilhões.
O desempenho operacional e financeiro da empresa foi puxado por redução de custos ao longo de 2013 por aumento do volume transportado, destacou Fabrícia Gomes de Souza, diretora de finanças e de desenvolvimento da MRS.
Controlada pelas siderúrgicas CSN, Usiminas e Gerdau e pela mineradora Vale, a concessionária, que tem operações nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, fechou o ano com dívida líquida de R$ 2,38 bilhões. Em alavancagem financeira, encerrou com relação de 1,96 vez o Ebitda gerado (recuo de 3,9%).
Sobre o balanço do quarto trimestre, a diretora disse que o resultado foi reflexo do aumento do transporte de carga no segundo semestre e do maior controle de custos. "Em outubro, batemos recorde de transporte de carga em um mês, com quase 15 milhões de toneladas", afirmou. No trimestre, a MRS carregou 41,6 milhões de toneladas, 6,2% a mais do que em igual período de 2012.
A empresa encerrou o quarto trimestre de 2013 com alta de 42,6% no lucro líquido, em R$ 153 milhões, na comparação anual. A receita líquida totalizou R$ 923 milhões - 8,4% maior que um ano atrás. O Ebitda foi de 364 milhões, com crescimento de 32,7%. A margem, na comparação anual, passou de 35,4% para 43,1%.
A carga da MRS é formada em 75% por minério de ferro, carvão e coque. O restante, carga geral, inclui aço, contêineres até produtos agrícolas (milho, soja e açúcar).
Na sexta-feira, o conselho de administração da empresa recomendou que os acionistas aprovem o orçamento da companhia para 2014, com proposta de um custeio de R$ 2,395 bilhões e investimentos de R$ 996,4 milhões, para uma previsão de transportar 174,2 milhões de toneladas úteis ao longo do ano - o que representaria crescimento de 11,5% sobre 2013 - e receita bruta de R$ 3,747 bilhões, quase 13% superior.
O orçamento de investimentos proposto é dividido em R$ 364,6 milhões na via permanente (malha férrea e pátios), R$ 451,6 milhões em material rodante (locomotivas e vagões) e oficinas, R$ 113,4 milhões em sistemas de eletroeletrônica (voltados principalmente para sinalização), R$ 29,5 milhões em programa de saúde, meio ambiente e segurança e R$ 37,3 milhões em gastos diversos.
No ao passado, a MRS investiu R$ 909 milhões, sendo R$ 360 milhões na sua via permanente, de pouco mais de 1.700 km e R$ 300 milhões em material rodante.
Segundo a ata da reunião do conselho, o custeio dos investimentos neste ano será atendido com recursos da geração operacional de caixa, com R$ 223 milhões decorrentes da retenção da parcela de 50% dos lucros a distribuir e a parte restante com financiamento. Grande parte do recursos de terceiros vem do BNDES.
Fonte: Valor Econômico
Publicada em:: 24/03/2014
Na última linha do balanço, a MRS apresentou lucro líquido de R$ 469,4 milhões, com aumento de 6,6% em relação a 2012. O Ebitda (lucro antes de juro, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 1,217 bilhão, o que gerou expansão de 9% sobre o ano anterior. A receita líquida da companhia no ano passado, teve ligeira alta de 1,6%, para R$ 3,04 bilhões.
O desempenho operacional e financeiro da empresa foi puxado por redução de custos ao longo de 2013 por aumento do volume transportado, destacou Fabrícia Gomes de Souza, diretora de finanças e de desenvolvimento da MRS.
Controlada pelas siderúrgicas CSN, Usiminas e Gerdau e pela mineradora Vale, a concessionária, que tem operações nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, fechou o ano com dívida líquida de R$ 2,38 bilhões. Em alavancagem financeira, encerrou com relação de 1,96 vez o Ebitda gerado (recuo de 3,9%).
Sobre o balanço do quarto trimestre, a diretora disse que o resultado foi reflexo do aumento do transporte de carga no segundo semestre e do maior controle de custos. "Em outubro, batemos recorde de transporte de carga em um mês, com quase 15 milhões de toneladas", afirmou. No trimestre, a MRS carregou 41,6 milhões de toneladas, 6,2% a mais do que em igual período de 2012.
A empresa encerrou o quarto trimestre de 2013 com alta de 42,6% no lucro líquido, em R$ 153 milhões, na comparação anual. A receita líquida totalizou R$ 923 milhões - 8,4% maior que um ano atrás. O Ebitda foi de 364 milhões, com crescimento de 32,7%. A margem, na comparação anual, passou de 35,4% para 43,1%.
A carga da MRS é formada em 75% por minério de ferro, carvão e coque. O restante, carga geral, inclui aço, contêineres até produtos agrícolas (milho, soja e açúcar).
Na sexta-feira, o conselho de administração da empresa recomendou que os acionistas aprovem o orçamento da companhia para 2014, com proposta de um custeio de R$ 2,395 bilhões e investimentos de R$ 996,4 milhões, para uma previsão de transportar 174,2 milhões de toneladas úteis ao longo do ano - o que representaria crescimento de 11,5% sobre 2013 - e receita bruta de R$ 3,747 bilhões, quase 13% superior.
O orçamento de investimentos proposto é dividido em R$ 364,6 milhões na via permanente (malha férrea e pátios), R$ 451,6 milhões em material rodante (locomotivas e vagões) e oficinas, R$ 113,4 milhões em sistemas de eletroeletrônica (voltados principalmente para sinalização), R$ 29,5 milhões em programa de saúde, meio ambiente e segurança e R$ 37,3 milhões em gastos diversos.
No ao passado, a MRS investiu R$ 909 milhões, sendo R$ 360 milhões na sua via permanente, de pouco mais de 1.700 km e R$ 300 milhões em material rodante.
Segundo a ata da reunião do conselho, o custeio dos investimentos neste ano será atendido com recursos da geração operacional de caixa, com R$ 223 milhões decorrentes da retenção da parcela de 50% dos lucros a distribuir e a parte restante com financiamento. Grande parte do recursos de terceiros vem do BNDES.
Fonte: Valor Econômico
Publicada em:: 24/03/2014
Postar um comentário
Postar um comentário