No ano do centenário, o complexo ferroviário de Campo Grande recebeu o tombamento definitivo do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). O comunicado de inscrição no Livro do Tombo Histórico e no Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico foi divulgado na edição de hoje do Diário Oficial da União.
A estreia de Campo Grande com patrimônio protegido em nível federal veio para resguardar a história da cidade, que ganhou projeção econômica e política com os trilhos da Noroeste do Brasil. De acordo com o chefe de divisão técnica do Iphan, João Santos, o complexo ferroviário está sob tombamento provisório desde 2009 e agora foi concluído o processo. “De 2009 até hoje seguiu todo o trâmite. A homologação da ministra da Cultura foi em fevereiro deste ano. Depois, volta para o Rio de Janeiro, onde foi inscrito no Livro do Tombo”, afirma. O tombamento da esplanada levou em consideração a importância histórica. “Para Campo Grande, Mato Grosso do Sul, a porção Oeste do Brasil. Além da imagem da paisagem ferroviária. As características dos imóveis dos funcionários mais graduados, dos ferroviários. É a região onde a cidade começou”, diz. No complexo, a arquitetura das casas permite “ler” que tipo de função o morador ocupava na Noroeste do Brasil. Com o tombamento, as mudanças nos imóveis só podem ser feitas mediante autorização do Iphan, que faz fiscalização semanal para assegurar a preservação do patrimônio histórico. Se não tiver autorização, a obra é embargada até que apresente documentação. Em caso de dano, o proprietário pode ser multado. Foto: Marcos Ermínio |
Fonte: Portal do Jornal A Crítica de Campo Grande/MS |
Complexo ferroviário vira patrimônio histórico nacional
Com o tombamento, as mudanças nos imóveis só podem ser feitas mediante autorização do Iphan.
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