A 14 de novembro de 1994 começavam as ligações ferroviárias de alta velocidade entre Londres e Paris e Londres e Bruxelas. Seria a revolução nas ligações entre o Continente europeu e o Reino Unido através do Canal da Mancha.
A companhia francesa de caminho-de-ferro, SNCF, detém 55% da empresa, a homologa belga 5%, e o governo britânico 40%. A participação de Londres foi posta à venda.
Em relação ao futuro, Eurostar anuncia a criação de novas ligações. Nicolas Petrovic, presidente executivo, explica: “A partir do próximo ano teremos o serviço direto de Londres para Lyon, Avignon e Marselha, em França. No ano seguinte, prevemos ligar Londres/Amesterdão, na Holanda. Temos novas rotas para continuar a expandir a empresa”.
Desde a criação, o Eurostar já transportou mais de 150 milhões de pessoas. A empresa fala de uma procura recorde e diz ter uma quota de mercado de 80% no segmento das viagens entre cidades.
O presidente executivo evoca as perspetivas de crescimento: “O mercado das viagens de lazer no Reino Unido teve um bom desempenho nos últimos dezoito meses. Há muita confiança no Reino Unido, as pessoas estão confiantes, felizes por fazer uma pausa da cidade ou por partirem de férias. Nos mercados francês e belga, podemos dizer que tem sido ok. Quero dizer, continuamos a crescer nesses mercados”.
No momento de festejar 20 anos, Eurostar juntou mais sete comboios à encomenda feita à alema Siemens, em 2010. No total, são 17 novas composições.
E quanto à futura concorrência alemã nas ligações ferroviárias no Canal da Mancha, Nicolas Petrovic declara: “Congratulamo-nos com a chegada da Deutsche Bahn enquanto concorrente ferroviário no Canal da Mancha. É uma boa notícia, porque vai reforçar a ideia de que se pode usar o comboio de alta velocidade para atravessar o Canal”.
Com a remodelação e renovação da frota, o Eurostar vai gastar mil milhões de livras.
Os novos comboios e320 entram ao serviço no final de 2015.
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