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Title: A França Nunca Saiu da África – O Colonialismo Que Mudou de Rosto"
Author: Lavras Além do Tempo
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"A África foi declarada independente. Mas… será que foi mesmo? Décadas após o fim do colonialismo formal, muitos países africanos conti...

"A África foi declarada independente. Mas… será que foi mesmo? Décadas após o fim do colonialismo formal, muitos países africanos continuam acorrentados – não por grilhões de ferro, mas por contratos, moedas e dívidas. E nesse jogo de dominação moderna, ninguém foi mais persistente que a França."

        MAPA COLINAL INIADO NOS ANOS 1830


A França começou a sua expansão colonial na África a partir do século XIX, com a ocupação da Argélia em 1830, e expandiu o seu domínio por grande parte do continente durante as décadas seguintes, especialmente na África Ocidental e Central. A descolonização começou a partir da década de 1950, com a independência de vários países africanos, e foi concluída em grande parte até 1960.

Detalhes da expansão e descolonização:

Visão geral do tráfico de escravos para fora da África, 1500-1900.


Início: A ocupação da Argélia em 1830 marca o início da expansão COLONIAL francesa na África.

Expansão: A França estabeleceu colónias e protectorados em vários países, como a África Ocidental Francesa (Senegal, Guiné, Costa do Marfim, Sudão Francês, entre outros), a África Equatorial Francesa, e também em países como a Tunísia, Marrocos, Madagascar, entre outros.


Enquanto a África sangrava a França enriquecia... Mas também Portugal, Inglaterra, Árabes e outros oportunistas. Duas mil toneladas de Ouro sem haver extraído um kg sequer em seu próprio solo. Maior parte desse ouro foi arrancado do solo do Mali.

ESTE MAPA MOTRA O OPORTUNISMO PORTUGUÊS.


Descolonização: A partir da década de 1950, vários países africanos obtiveram a independência, incluindo Marrocos e Tunísia em 1956, e muitos outros na década de 1960.

UMA FARÇA QUE HOJE COMEÇA A SER DESMACARADA...


O franco CFA foi criado em 26 de dezembro de 1945, data em que a França ratificou os Acordos de Bretton Woods e fez sua primeira declaração de paridade ao Fundo Monetário Internacional (FMI). 

O franco CFA é a moeda comum dos 14 países africanos pertencentes à Zona do Franco. Os estados incluem:

  • Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Guiné-Bissau, Mali, Níger, Senegal e Togo, que compõem a União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA), cujo banco central é o BCEAO;
  • Camarões, África Central, Congo, Gabão, Guiné Equatorial e Chade, que formam a Comunidade Econômica e Monetária dos Estados da África Central (CEMAC), cujo banco central é o Banco dos Estados da África Central (BEAC).

O franco CFA foi criado em 26 de dezembro de 1945, data em que a França ratificou os Acordos de Bretton Woods e fez sua primeira declaração de paridade ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Na época, o nome significava "franco das colônias francesas da África".

Mais tarde, ficou conhecido como o “franco da Comunidade Financeira Africana” pelos Estados-membros da União Monetária da África Ocidental (UAMOA) e como o “franco da Cooperação Financeira na África Central” pelos países-membros da União Monetária Centro-Africana (UAMOA)

Criação do CFA F 26 de dezembro de 1945 CFA F 1 = FF 1,70
Desvalorização do franco francês (FF) 17 de outubro de 1948 CFA F 1 = FF 2,00
Criação do novo franco francês 1º de janeiro de 1960 CFA F 1 = FF 0,02
Desvalorização do CFA F 12 de janeiro de 1994 CFA F 1 = FF 0,01
Atrelação do F CFA ao euro 1º de janeiro de 1999 CFA F 655.957 = 1 euro
Isso tornou claro a desvalorização ante a nova moeda europeia.



Duração do domínio: A França exerceu domínio colonial sobre vários países africanos, com a maioria das independências a ocorrer a partir da década de 1950.

Influência pós-independência: Mesmo após a descolonização, a França manteve alguma influência em alguns países africanos, através de relações diplomáticas, militares e económicas.

"Durante o século XIX, a França se lançou em uma corrida imperialista pela África. O objetivo? Explorar ao máximo as riquezas naturais e humanas. Os recursos – ouro, diamantes, urânio, cacau – fluíam para a Europa, enquanto as populações locais eram brutalizadas, escravizadas ou submetidas a regimes administrativos que destruíam culturas e identidades."

A FARSA DA INDEPENDÊNCIA

"A partir dos anos 1960, as colônias francesas passaram a ser 'independentes'. Mas na prática, a França já havia armado a armadilha: impôs tratados secretos, acordos econômicos leoninos e… a manutenção do franco CFA, a moeda africana controlada pelo Banco Central francês até hoje em 14 países." Foi uma maneira sorrateira e malévola de continuar enchendo os bolsos com suor africano, enquanto África sangrava, a França enriqueceu sem ter nenhum tipo de riqueza em seu solo. Uma drenagem absoluta das riquezas do solo africano, que por acordos jamais puderam ser beneficiados. Esses acordos condenaram países africanos a miséria, a fome, a pobreza extrema. 


EXEMPLO DISSO:

"A França criou dependência em todos os níveis:

  • Controla contratos de mineração e petróleo.

  • Mantém bases militares em países africanos.

  • Intervém politicamente e apoia ditaduras leais aos seus propósitos.

  • Usa ajuda 'humanitária' como moeda de chantagem.
    Ou seja: o colonizador saiu pelas portas… mas ficou no cofre, no exército e nos parlamentos."


SERÁ QUE PODEMOS CHAMAR ISSO DE INDENPENCIA?



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