Defensores e entusiastas do transporte ferroviário de passageiros estão otimistas com a possibilidade de implantação do modelo entre Caxias do Sul e Bento Gonçalves. Um estudo de viabilidade bastante detalhado mostra, em mais de 500 páginas, que o trem tem condições de operar na região da Serra.
No projeto constam prováveis cenários, hipóteses, dados históricos, demográficos, aspectos econômicos, fatores climáticos e ambientais. Os detalhes poderão ser conhecidos na audiência pública que ocorre hoje, às 8h30min, na Câmara de Vereadores de Caxias do Sul.
O custo total da obra deve chegar a R$ 350 milhões. Coordenador técnico do estudo, o engenheiro civil Rodolfo Carlos Nicolazzi Philippi, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), defende a implantação do trem baseado em três pontos:
– É um meio de transporte confiável, a pessoa sabe que vai tomar o trem no horário certo e chegar em seu destino com precisão. O componente ambiental também é fundamental, pois ele consome bem menos energia, assim, é menos poluente. E é muito seguro. O número de fatalidades, comparado com o transporte rodoviário, é baixíssimo.
O projeto é parte do Programa de Resgate do Transporte Ferroviário de Passageiros, integrante do Plano de Revitalização das Ferrovias do governo federal. O trem ligaria Caxias do Sul a Bento Gonçalves, passando por Farroupilha, Carlos Barbosa e Garibaldi, num percurso estimado em 59 quilômetros.
A operação seria da iniciativa privada, por meio de parcerias público-privadas ou concessões, com tarifas similares às do transporte rodoviário de passageiros. Assim, as rodovias poderiam ser desafogadas, ao menos em parte. O traçado da linha também não será o original de 1910, quando o trem ligou as cidades serranas (veja no quadro detalhes do traçado).
– Com o trecho existente, seria o dobro de tempo. Procuramos alternativas para um traçado mais interessante. O estudo foi em cima das duas alternativas, mas a decisão é do Ministério dos Transportes – aponta Philippi.
Operação poderia iniciar em menos de cinco anos
Coordenador do programa de trens regionais de passageiros do Ministério dos Transportes, Euler Costa Sampaio, sustenta que o projeto é viável. Embora não tenha como prever quando o trem poderia estar em operação, uma vez que ainda há uma série de etapas, ele estima menos de cinco anos.
Coordenador da Comissão Especial do Trem Regional, o vice-prefeito de Caxias, Antonio Feldmann, espera que ao final da audiência pública o Ministério dos Transportes comece o encaminhamento para o edital de contratação do projeto executivo.
É ele que irá apontar, por exemplo, a alternativa de traçado definitiva, assim como custos. Os pontos que constam no estudo de viabilidade são apenas hipóteses. Para Feldmann, a implantação do trem traria impacto bastante significativo ao desenvolvimento da região.
fonte http://www.antp.org.br/website/noticias/show.asp?npgCode=9C95800F-F...
No projeto constam prováveis cenários, hipóteses, dados históricos, demográficos, aspectos econômicos, fatores climáticos e ambientais. Os detalhes poderão ser conhecidos na audiência pública que ocorre hoje, às 8h30min, na Câmara de Vereadores de Caxias do Sul.
O custo total da obra deve chegar a R$ 350 milhões. Coordenador técnico do estudo, o engenheiro civil Rodolfo Carlos Nicolazzi Philippi, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), defende a implantação do trem baseado em três pontos:
– É um meio de transporte confiável, a pessoa sabe que vai tomar o trem no horário certo e chegar em seu destino com precisão. O componente ambiental também é fundamental, pois ele consome bem menos energia, assim, é menos poluente. E é muito seguro. O número de fatalidades, comparado com o transporte rodoviário, é baixíssimo.
O projeto é parte do Programa de Resgate do Transporte Ferroviário de Passageiros, integrante do Plano de Revitalização das Ferrovias do governo federal. O trem ligaria Caxias do Sul a Bento Gonçalves, passando por Farroupilha, Carlos Barbosa e Garibaldi, num percurso estimado em 59 quilômetros.
A operação seria da iniciativa privada, por meio de parcerias público-privadas ou concessões, com tarifas similares às do transporte rodoviário de passageiros. Assim, as rodovias poderiam ser desafogadas, ao menos em parte. O traçado da linha também não será o original de 1910, quando o trem ligou as cidades serranas (veja no quadro detalhes do traçado).
– Com o trecho existente, seria o dobro de tempo. Procuramos alternativas para um traçado mais interessante. O estudo foi em cima das duas alternativas, mas a decisão é do Ministério dos Transportes – aponta Philippi.
Operação poderia iniciar em menos de cinco anos
Coordenador do programa de trens regionais de passageiros do Ministério dos Transportes, Euler Costa Sampaio, sustenta que o projeto é viável. Embora não tenha como prever quando o trem poderia estar em operação, uma vez que ainda há uma série de etapas, ele estima menos de cinco anos.
Coordenador da Comissão Especial do Trem Regional, o vice-prefeito de Caxias, Antonio Feldmann, espera que ao final da audiência pública o Ministério dos Transportes comece o encaminhamento para o edital de contratação do projeto executivo.
É ele que irá apontar, por exemplo, a alternativa de traçado definitiva, assim como custos. Os pontos que constam no estudo de viabilidade são apenas hipóteses. Para Feldmann, a implantação do trem traria impacto bastante significativo ao desenvolvimento da região.
Postar um comentário
Postar um comentário