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Title: Estação ferroviária de Fernandópolis deteriora em meio ao matagal
Author: Anderson Nascimento
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Prédios pertencentes à extinta Ferrovia Paulista S.A. (Fepasa) em 17 cidades da região se deterioram com a ação do tempo. Fernandópoli...
Prédios pertencentes à extinta Ferrovia Paulista S.A. (Fepasa) em 17 cidades da região se deterioram com a ação do tempo.

Fernandópolis - Fernandópolis enfrenta um cenário que praticamente é comum às cidades do eixo da antiga estrada de ferro da Araraquarense, hoje administrada pela América Latina Logística (ALL).

Prédios pertencentes à extinta Ferrovia Paulista S.A. (Fepasa) em 17 cidades da região se deterioram com a ação do tempo. A maioria das instalações está abandonada. Há pelo menos duas décadas de descuido, o patrimônio arquitetônico, símbolo do desenvolvimento econômico regional, corre o risco de desaparecer. Estações de embarque de passageiros e depósitos de materiais construídos às margens da ferrovia, contribuíram com o povoamento do território na década de 50 está em ruínas. Ocorre que com a falência do transporte de passageiros 30 anos mais tarde, os imóveis foram abandonados.

Em Fernandópolis, na tentativa de preservar a antiga Estação Ferroviária, um convênio com a União anunciado pelo ex-prefeito Luiz Vilar, previa investir cerca de R$ 1,2 milhão para transformar o prédio na Estação das Artes. A obra iniciada foi paralisada e, o convênio acabou cancelado pela atual administração.

“O convenio foi cancelado, em função da incapacidade financeira do município em cumprir a parte de contrapartida estabelecida no convenio. Valor do convenio R$ 1,2 milhão, valor do repasse R$ 700 mil contrapartida R$ 500 mil”, conforme explicações encaminhadas à redação do jornal Tá na Mão pelo Dr. Antonio Ferreira de Souza Junior e pelo secretário de Planejamento do Município Edson Damasceno em nota enviada ao jornal Tá na Mão.

Sobre o projeto, a administração da prefeita Ana Bim deixa no ar a possibilidade de retomada. “No momento em que o município dispor de recursos suficientes para bancar a contrapartida é possível retomar o projeto, porem com uma nova formatação”, diz a nota. O prédio da estação ferroviária e dos armazéns estão na posse da prefeitura. Já a área da colônia ferroviária ainda está vinculada ao patrimônio da União.

Atualmente, o prédio da estação é um esqueleto aberto, com telhado parcialmente destruído e com fácil acesso de pessoas. Esta semana, a reportagem constatou que na parte externa (entrada) o mato alto toma conta do local, incluindo a rotatória enfrente a Estação. No pátio onde os passageiros aguardavam embarque no trem nos áureos tempos da ferrovia, o antigo alambrado que isolava o local foi retirado.

Sem iluminação ou vigilância, os pátios da velha Estação se transformaram em reduto de consumo de drogas ou à prática de vandalismo.

Fonte: Jornal Tá Na Mão/Regiao Noroeste

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