SP discute próximos 40 anos de sistema ferroviário

<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody> <tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9NRiJPp-q2GLspXlPh72_qSa_wrJGrEeNZjfAleeirIdgWC2qqnPYInc64XqAeX10BBt_ejMh2Q6ZlodIeH_qHQAww2jBBH535zOEaYC-FTSiLWc1RIU33M8bUSq8FI5mmLd72iGo776U/s1600/1.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9NRiJPp-q2GLspXlPh72_qSa_wrJGrEeNZjfAleeirIdgWC2qqnPYInc64XqAeX10BBt_ejMh2Q6ZlodIeH_qHQAww2jBBH535zOEaYC-FTSiLWc1RIU33M8bUSq8FI5mmLd72iGo776U/s640/1.png" width="640" /></a></td></tr> <tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ramal da ferrovia Norte-Sul em Goiás; SP debate futuro do sistema ferroviário no Estado</td></tr> </tbody></table> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;">Na tarde de 24 de janeiro, São Paulo debaterá por quatro horas como serão os próximos 40 anos de um dos seus mais importantes bens, o sistema ferroviário.</span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;">Está em jogo a renovação ou não da concessão de 2.000 quilômetros do principal corredor ferroviário do Estado, que liga o porto de Santos ao Centro-Oeste. Antiga Ferroban, iniciada no século 19, agora chamada de Malha Paulista, as vias estão em poder da Rumo, do grupo Cosan (combustível e agrícola).</span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;">Para críticos, o governo federal dará mais 30 anos de concessão (a atual tem mais de anos) para a empresa que monopoliza a via para cargas de agricultura e que abandonou 832 quilômetros, deixando regiões sem atendimento.</span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;">A proposta da audiência pública é que, em troca da repactuação, a Rumo faça R$ 4,7 bilhões em investimentos, pague outro R$ 1,3 bilhão em outorgas e até R$ 2 bilhões em ressarcimento de dívidas.</span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;">A empresa diz que só a mudança de contrato poderá garantir obras que aumentam a capacidade atual em 150%, única maneira de poder operar mais cargas, trechos e compartilhar a via.</span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;">O governo defende que a renovação, analisada ao longo de quase dois anos, é a forma de mudar o contrato da privatização das vias, de 1998, na gestão de FHC, permitindo assim o uso por mais empresas e o fim de trechos abandonados.</span></div> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju1zSvsW6k5OVnkuUGciIDA95btRTVzNYJxUTCtT0xgi2In7iqv2HV_Mt650dPCS-vK1lhsy-ul51FLbLsx7rPaadWK6IBAFjdthFhQIpUxUAHUDVtxNcvvZMznOVNGGkSu9RxzFhxgj5D/s1600/unnamed.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="402" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju1zSvsW6k5OVnkuUGciIDA95btRTVzNYJxUTCtT0xgi2In7iqv2HV_Mt650dPCS-vK1lhsy-ul51FLbLsx7rPaadWK6IBAFjdthFhQIpUxUAHUDVtxNcvvZMznOVNGGkSu9RxzFhxgj5D/s640/unnamed.png" width="640" /></a></div> <div style="text-align: justify;"> <br /></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;">Após a audiência pública, que deverá incorporar contribuições para melhorar a proposta de contrato, ainda haverá outras etapas até a renovação efetiva. A Folha apurou que ela só sairá com uma medida provisória aprovada e com a solução para todos os trechos da Rumo, que também controla vias que vão ao Sul.</span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;"><b>DESENVOLVIMENTO</b></span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;">Ter malha densa é fator importante de desenvolvimento por reduzir custos de transporte. Com cerca de 5.000 quilômetros, o Estado tem extensão comparável à de países desenvolvidos, mas transporta pouco, mal e caro.</span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;">A velocidade do transporte é metade da média brasileira. Um de cada três clientes reclama do preço das ferrovias no Brasil.</span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;">No caso da Malha Paulista, ela poderia levar 75 milhões de toneladas/ano com as obras. Hoje, carrega 30 milhões e está no limite. Mas 93% do transportado são produtos agrícolas e combustíveis. Na prática, a ferrovia paulista serve mais a Mato Grosso, dizem os críticos.</span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;">Jean Pejo, secretário-geral da Associação Latino-Americana de Ferrovias, diz que só 6% das cargas produzidas em São Paulo usam trem. O restante, caminhão.</span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;">Isso ocorre por característica do contrato de privatização, que faz empresas privilegiarem trens grandes, para carga agrícola e mineral (chamadas "heavy haul"), em detrimento de trens menores, de cargas típicas industriais.</span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;">Por isso, trechos que não interessam ao "heavy haul" são abandonados, o que levou o Ministério Público Federal em São Paulo a propor ações contra a empresa por descumprimento das metas do contrato.</span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;">O temor dos críticos é que as regras propostas não garantam a volta imediata da operação e que, após a renovação do "filé", linhas menos rentáveis sejam abandonadas de vez.</span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;">Para Pejo, a chance de mudar essa realidade é com a repactuação dos contratos. Mas em novas bases, garantindo que empresas com expertise específica para cargas em trechos curtos ("short lines") possam transportar "o que hoje vai de caminhão".</span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;"><b>MEDIDA</b></span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;">Estudo dos consultores do Senado Marcos Kleber Felix e João Trindade Filho diz que o marco legal de ferrovias é inibidor de investimentos, em razão da insegurança jurídica.</span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;">Renato Kloss, sócio de Infraestrutura do Escritório Siqueira Castro, lembra que o governo tenta mudar contratos das ferrovias desde 2011 sem sucesso e que o modelo proposto agora, baseado numa medida provisória em tramitação, é mais factível.</span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;">Na MP, o governo determinou que haverá compartilhamento da via, o que em tese poderia criar concorrência, reduzindo custos aos usuários. A crítica dos clientes é que não há regras claras sobre como trens de outras empresas usam a via, o que mantém a situação atual de monopólio.</span></div>

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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu15iUIGQTuDtCXUeIXPZjZBVH3bEzdAJ1cwigEQxHMrhfN5Wft5RLHSkBzZoq6KeD9wG47WiBwx86MhnnQ7BGLmho_7elMvJH1Z9KdKyeEW0hpY25mjvxo0NdIZg_5yMuVg-P5qOHEhtU/s1600/unnamed.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu15iUIGQTuDtCXUeIXPZjZBVH3bEzdAJ1cwigEQxHMrhfN5Wft5RLHSkBzZoq6KeD9wG47WiBwx86MhnnQ7BGLmho_7elMvJH1Z9KdKyeEW0hpY25mjvxo0NdIZg_5yMuVg-P5qOHEhtU/s640/unnamed.jpg" width="640" /></a></div> <div style="text-align: justify;"> <br /></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;">15/01/2017 02h00</span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;">Se de um lado o governo tenta destravar os investimentos na malha antiga do país, a construção de novas ferrovias está num impasse.</span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;">Uma parte do governo federal defende licitar separadamente as ferrovias Norte-Sul (Tocantins a São Paulo) e Oeste-Leste (Bahia), enquanto outra quer que os trechos façam parte de uma única concorrência.</span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;">A parcela que pretende licitar a Ferrovia Norte-Sul de maneira independente está de olho numa bilionária outorga que poderia ser recebida, já que o trecho está praticamente construído e já poderia entrar em operação rapidamente, gerando caixa para o comprador.</span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;"><b>VALE</b></span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;">Nesse formato, a mineradora Vale seria uma grande interessada, já que o trecho termina numa ferrovia já controlada por ela, que segue do Tocantins ao porto de Itaqui, no Maranhão.</span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;">Outro grupo no governo quer fazer uma licitação mais ousada, permitindo a quem ganhar a Norte-Sul terminar de construir a iniciada ferrovia na Bahia e ainda ter a opção de construir uma via em direção a Mato Grosso.</span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;">A vantagem desse modelo é que o ganhador poderia ter uma saída própria para o porto, sem depender de passar em trechos ferroviários concedidos a concorrentes.</span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;"><b>Nesse formato, o negócio interessa a chineses e a russos.</b></span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;">Da decisão sobre o melhor modelo depende a realização desse leilão, previsto pelo governo para o fim deste ano</span></div>

Modelo para novos trechos de ferrovia divide governo federal

15/01/2017 02h00 Se de um lado o governo tenta destravar os investimentos na malha antiga do país, a construção de novas ferrovias ...

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