A publicação do edital de construção da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), que ligará o município de Campinorte (GO) a Lucas do Rio Verde (MT), e este a Porto Velho (RO), depende apenas da resposta do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as condições de investimento do projeto, informou nesta quarta-feira a presidente Dilma Rousseff.
“Assim que o TCU se pronunciar, vamos lançar o edital para a construção da Fico em parceria com o setor privado. É bom dizer que essa ferrovia terá mais de 880 quilômetros entre Lucas do Rio Verde e Campinorte. Ela vai conectar o Estado [de Mato Grosso] à espinha dorsal do sistema ferroviário brasileiro, que é a Ferrovia Norte-Sul”, disse Dilma em entrevista a rádios locais de Mato Grosso, onde participou ontem da abertura da colheita de grãos 2013/2014.
Dilma destacou que a ferrovia dará alternativa de escoamento aos produtores, que poderão optar tanto pelos portos do Norte e Nordeste quanto pelos de Santos (SP) e Paranaguá (PR). Segundo a presidente, qualquer integração do Brasil com o Oceano Pacífico passará necessariamente pela ferrovia.
“É a partir daí que se interliga com o Acre e depois nós saímos pelo Peru. A Fico é importantíssima. Ela mostra uma linha que cruza o Brasil não mais na direção Norte-Sul, mas agora na região do Oeste. Nós chegaremos ao Pacífico construindo esse restante de rodovia”, disse, acrescentando que a ferrovia ligará várias regiões produtoras a hidrovias como a do Rio Madeira, com baixos custos de transporte.
Durante a entrevista, Dilma ressaltou os números recordes da produção brasileira de grãos, estimada em 193,6 milhões de toneladas para esta safra, com destaque para o estado de Mato Grosso, responsável por mais de 30% desse volume. Ela disse que o governo está fazendo grandes investimentos em infraestrutura para reduzir o Custo Brasil. Entre eles, a rodovia BR-163, o principal caminho para escoar a produção do estado.
Segundo Dilma, até o fim deste ano, serão entregues cerca de 350 quilômetros de pavimentação da BR-163 e, até o meio de 2015, o restante que falta, de aproximadamente 120 quilômetros. “Quando nós lançamos o PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], queríamos pavimentá-la toda, e faltavam 845 quilômetros. Agora está faltando um trecho pequeno e nós temos certeza de que vamos concluí-lo”.
A presidente falou das concessões que levarão à ampliação e duplicação de estradas na região, com pedágios reduzidos. Dilma informou que o governo pretende fazer, ainda este ano, a concessão do trecho da BR-163 que liga Sinop (MT) a ao Porto de Miritituba, no oeste do Pará.
Dilma acrescentou que, pelos novos modelos de contrato, o tempo de entrega das obras é até cinco anos, enquanto os anteriores davam até 15 anos. O pedágio só pode ser cobrado depois de 10% da obra concluída. “Nós trabalhamos para reduzir o Custo Brasil, que é também infraestrutura de qualidade, e garantir que essa infraestrutura custe o mínimo possível”.
Nesta quarta-feira, Dilma participa, no Palácio do Planalto, da Instalação do Comitê Interministerial de Avaliação do Simples Nacional (Ciasn) e se reúne com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Fonte: Valor Online
Publicada em:: 12/02/2014
“Assim que o TCU se pronunciar, vamos lançar o edital para a construção da Fico em parceria com o setor privado. É bom dizer que essa ferrovia terá mais de 880 quilômetros entre Lucas do Rio Verde e Campinorte. Ela vai conectar o Estado [de Mato Grosso] à espinha dorsal do sistema ferroviário brasileiro, que é a Ferrovia Norte-Sul”, disse Dilma em entrevista a rádios locais de Mato Grosso, onde participou ontem da abertura da colheita de grãos 2013/2014.
Dilma destacou que a ferrovia dará alternativa de escoamento aos produtores, que poderão optar tanto pelos portos do Norte e Nordeste quanto pelos de Santos (SP) e Paranaguá (PR). Segundo a presidente, qualquer integração do Brasil com o Oceano Pacífico passará necessariamente pela ferrovia.
“É a partir daí que se interliga com o Acre e depois nós saímos pelo Peru. A Fico é importantíssima. Ela mostra uma linha que cruza o Brasil não mais na direção Norte-Sul, mas agora na região do Oeste. Nós chegaremos ao Pacífico construindo esse restante de rodovia”, disse, acrescentando que a ferrovia ligará várias regiões produtoras a hidrovias como a do Rio Madeira, com baixos custos de transporte.
Durante a entrevista, Dilma ressaltou os números recordes da produção brasileira de grãos, estimada em 193,6 milhões de toneladas para esta safra, com destaque para o estado de Mato Grosso, responsável por mais de 30% desse volume. Ela disse que o governo está fazendo grandes investimentos em infraestrutura para reduzir o Custo Brasil. Entre eles, a rodovia BR-163, o principal caminho para escoar a produção do estado.
Segundo Dilma, até o fim deste ano, serão entregues cerca de 350 quilômetros de pavimentação da BR-163 e, até o meio de 2015, o restante que falta, de aproximadamente 120 quilômetros. “Quando nós lançamos o PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], queríamos pavimentá-la toda, e faltavam 845 quilômetros. Agora está faltando um trecho pequeno e nós temos certeza de que vamos concluí-lo”.
A presidente falou das concessões que levarão à ampliação e duplicação de estradas na região, com pedágios reduzidos. Dilma informou que o governo pretende fazer, ainda este ano, a concessão do trecho da BR-163 que liga Sinop (MT) a ao Porto de Miritituba, no oeste do Pará.
Dilma acrescentou que, pelos novos modelos de contrato, o tempo de entrega das obras é até cinco anos, enquanto os anteriores davam até 15 anos. O pedágio só pode ser cobrado depois de 10% da obra concluída. “Nós trabalhamos para reduzir o Custo Brasil, que é também infraestrutura de qualidade, e garantir que essa infraestrutura custe o mínimo possível”.
Nesta quarta-feira, Dilma participa, no Palácio do Planalto, da Instalação do Comitê Interministerial de Avaliação do Simples Nacional (Ciasn) e se reúne com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Fonte: Valor Online
Publicada em:: 12/02/2014
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