Trens descarrilam quase que diariamente
Acidentes com as composições da empresa Centro Atlântica
estão se tornando comuns na região Centro-oeste de Minas Gerais.
Da Redação
Via Fanzine Rio de Janeiro
Cada vez mais os três da Ferrovia Centro Atlântica estão a descarrilar na região Centro-Oeste de Minas. Em Itaúna um trem descarrilou recentemente no bairro Irmãos Auler, no dia 09/09. Muitas toneladas de grãos foram derramadas no local e o trânsito ficou impedido durante algumas horas. O acidente não causou vítimas, mas poderia ter causado se o acidente tivesse ocorrido na região central da cidade.
No final da última semana, em Lavras, uma composição com três locomotivas e 26 vagões carregados de calcário, descarrilou na tarde de sábado, dia 27, no km 386, entre a Estação Municipal de Lavras e a Estação Engenheiro Bering.
De acordo com informações da imprensa local, os vagões, todos carregados, saíram de Arcos (MG) e seguiam para a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) em Volta Redonda (RJ). O acidente ocorreu numa área periférica e não causou vítimas nem feridos.
Em Carmo do Cajuru, um trem descarrilou na área urbana, derrubou o muro de uma casa e por pouco não causou vítimas. De acordo com informações da TV Alterosa, o transporte de mais de seis mil toneladas de grãos de milho, que seriam levadas para o porto de Tubarões, no litoral do Espírito Santo, foi interrompido em Carmo do Cajuru, na região centro-oeste de Minas Gerais. Dois vagões descarrilaram e cinco tombaram na área urbana da cidade na manhã deste domingo, 28/11. O muro de uma casa, a fachada de outra e um veículo foram atingidos. Este foi o segundo acidente no local em pouco mais de um mês.
O dono da residência organiza um abaixo assinado e pede a retirada das linhas do local. De acordo com a Ferrovia Centro Atlântica (FCA), uma comissão interna investigará as causas do acidente.
Reincidências
É grande o número de acidentes no trecho Divinópolis Itaúna nesses últimos meses. Foram registrados mais de 20 acidentes em apenas dois meses. Alguns deles poderiam ter causado muitas vítimas se tivessem ocorrido em locais habitados.
Não é comum que tantos acidentes ocorram em tão pouco tempo num mesmo trecho da ferrovia. Seria necessário que as autoridades intermunicipais da região cobrassem explicações da empresa ou buscassem laudos técnicos para se verificar as causas do reincidente problema.
* Com informações da TV Alterosa.
Postar um comentário
Postar um comentário