Essa é Lavras, uma cidade com vocação para o comercio, com 110 mil habitantes e pelo menos uns 30 mil flutuantes e Lavras é um polo comercial na região. Forçadamente a cidade precisará rever uma séria de coisas, se quiser realmente aproveitar mais o século XXI com com todas as mudanças tecnológicas, será preciso reinventar a cidade para tira-la do século passado, ou pelo menos, das mãos de políticos que ainda estão no século passado.
É preciso urgente mudar paradigmas, sair da mesmice de décadas a fio vendo lavras do mesmo jeito, sem nenhuma mudança significativa com poucos avanços significativos, mas os que fizeram a diferença, não foram dessa administração em mandatos anteriores e muito menos nesse. Aliás, atualmente tem se preocupado mais com a mídia nesse ultimo ano de mandato, pois os três primeiros anos, passou sem olharem para o que realmente precisava ser feito.
Várias empresas vieram aqui interessadas em investir na cidade e foram ignoradas, posso dizer até constrangidas. Eu estou entre uma dessas e confesso que não era pouco investimento e nem poucos empregos a serem gerados. As empresas as quais citei sem nominar é claro, foram para outras cidades vizinhas e mostraram foram bem recebidas. Lavras perdeu empregos, geração de renda e negócios.
Mas vamos falar das obras importantes e que resolveram muitos problemas que já estavam causando a ira dos lavrenses.
Uma delas foi no governo do Dr. Marcos Cherem. Apesar de eu ter veiculado muita matéria jurídica na época, que dava visibilidade ao processo que questionava sua eleição, não é possível ignorar o quanto isso significou para a zona norte de Lavras. Precisamos ser sensatos e admitir que nesse governo, o então prefeito Dr. Marcos Cherem, foi até muito ousado ao promover mudanças importantíssimas como aquele tão sonhado alargamento do túnel da zona norte, mas também fez milagres com os recursos que recebeu da administração que o antecedeu. Posso dizer que apesar de tudo, ele fez mais que esperavam dele e provou eficiência.
No seu tempo, o irmão Dr. Zé Cherem, foi eleito com uma aprovação de 80% em sua eleição. Ele ousou mais ainda e seguiu transformando a cidade, especificamente na região próxima ao centenário, alargando aquele outra passagem sob a ferrovia e duplicando a ponte Branca, coisa que vinha sendo reclamada a séculos. Ou seja, foram obras que vieram do anseio popular e de muita necessidade. O mais importante, porém, é saber que foram feitas todas com pouco recurso e não foram mal feitas. Prova que é preciso ouvir o povo.
Todas essas obras tiveram um peso gigantesco na mobilidade urbana, aliviando o tráfego em ruas e avenidas já afetadas pelo intenso movimento em horários de pico.
Não tirando o mérito do anel viário, mas a gente sabe que ali mediram o tempo, atrasaram bastante exatamente com o objetivo de inaugurar antes das eleições, talvez quem sabe, para não deixar para outra pessoa inaugurar.
Só mesmo um tonto não enxerga isso! Essa tática é velha e conhecida, só pelo fato de ter se arrastado durante anos, empurrada mais um pouco até chegarem as eleições, pra mim já desqualifica como interesse publico, a elevando em interesse político eleitoral.
A mesma coisa fez Fábio Cherem com o Fabril e foi muito criticado, inclusive por mim. Eu não acreditei de imediato, até pela gritaria de quem estava lá anteriormente. Eu cresci vendo jogos ali e torcendo como todo mundo. Critiquei muito, mas recentemente fui surpreendido e pude ver hoje o Fabril renascer, pelo visto ainda mais forte. Está vivo e com escolinhas de futebol a pleno vapor. Voltou com a determinação de Fábio Cherem renascendo das cinzas. Logo estará como um dos melhores clubes do Sul de Minas e quem sabe do estado. O passado já mostrou que pode!
O Fabril EC, já disputou a primeira divisão até 1991, quando acabou rebaixado. Mas vale destacar a incrível campanha de 1988, quando terminou em 3º lugar, sendo ainda Campeão do interior
Tanto esforço em limpar sua imagem com tanta rejeição, não impede a população de perceber as manobras claras eleitoreiras da atual gestão. Já passaram três anos desse mandado, a cidade parece um cenário de guerra, onde as ruas destroem veículos.
Calçadas desumanas possuem árvores gigantes bem no meio delas. Postes enormes de iluminação publica somam desumanidade, quando obrigam os pedestres a caminharem pelas ruas, correndo risco de vida ao se desviarem deles em meio às calçadas. Estas calçadas foram feitas para crianças, devido a sua largura, mas nem pra elas serviria, devido aos milhares de desníveis e buracos, raízes de árvores que destroem o calçamento e outros malefícios que, que são invisíveis. Exceto calçamento da praça centrar de lavras, entre outras praças, certamente em busca de mais visibilidade politica.
Até quando seremos reféns dessa política bairrista, centrista, focada no próprio ego desses políticos arcaicos, ultrapassados, que se elegem pelo discurso fácil, pela manobra daquele discurso que promete, promete, promete, mas nem sempre cumpre. Como diz o vereador João Paulo Felizardo: Passam o mel na boca da população, que quando vê que esse mel não é puro, quando enxerga a realidade, ai já é tarde.
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