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Title: Japão terá trem de levitação magnética de alta velocidade
Author: Ferrovia Intermodal
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Trem de levitação magnética Maglev: o trajeto entre as cidades de Tóquio e Nagóia levará 40 minutos em 2027 em vez das duas horas atuais.
A companhia ferroviária do Japão - Central Japan Railway - divulgou nesta quarta-feira seu projeto para construir um trem de levitação magnética capaz de chegar a 600 km/h e que planeja colocar em operação em 2027.

A empresa, que já tinha começado os testes com os novos modelos de trens de alta velocidade, conhecidos como Maglev, começará os trabalhos de construção da nova linha, que contará com seis estações, a partir de 2014. 

A Central Japan Railway pretende inaugurar sua primeira linha comercial entre as cidades de Tóquio e Nagóia em 2027, um trecho de 286 quilômetros que o novo trem levará 40 minutos, ao invés das quase duas horas que o serviço de alta velocidade shinkansen (trem bala) leva para percorrer o mesmo trajeto, detalhou a agência Kyodo. 

Os trens Maglev funcionam através de um sistema de levitação magnética que usa motores lineares instalados perto dos trilhos

Com o campo magnético gerado, o trem é elevado em até 10 centímetros sobre os trilhos, eliminando o contato com o mesmo e tendo apenas o ar como elemento de atrito, o que permite que o trem ganhe mais velocidade. 

Para os testes, a empresa usou um trajeto de 42,8 quilômetros com curvas e túneis em Yamanashi

A companhia, que opera o shinkansen que liga as quatro maiores cidades do país (Tóquio, Yokohama, Osaka e Nagóia), utiliza para seus trens de levitação magnética ímãs supercondutores a uma temperatura de -273°C (o chamado zero absoluto), com o que consegue anular a resistência elétrica e aumentar a velocidade. 

A operadora espera estender a linha Tóquio-Nagóia até a cidade de Osaka em 2045.

 18/09/2013 - EFE 


Comentário do Blog Ferrovia Intermodal e Ferrovia Campinas BH para o
CFVV - Circuito Ferroviário Vale Verde de Lavras - MG

Trecho do livro:  "Ferrovias e Desenvolvimento - Esse é o caminho"  escrito e organizado pelo deputado Federal Pedro Uczai pela Frente Parlamentar Mista do Congresso Nacional , editado com apoio da ABIFER em 2012, extraído do capitulo "Brasil - Ferrovias para o século 22" ,  pagina 153:


"Quando conversamos com colegas sobre ferrovias, logo surge a discussão da construção da linha do TAV, Trem de Alta velocidade Rio de Janeiro - São Paulo - Campinas, Campinas - Belo Horizonte e Campinas - Curitiba, são tantas as prioridades para a reestruturação da infraestrutura brasileira, bem como a necessidade de reconstrução e construção de ferrovias em vários estados e regiões do Brasil. Fica uma duvida: é melhor iniciar agora a construção de um TAV - Trem de Alta Velocidade com rodas sobre trilho ou esperar mais dez ou vinte anos e já partimos para a construção de um TAV Mag-Lev ou Trem de Alta Velocidade em levitação magnética sem rodas.


Essa tecnologia que está sendo desenvolvida no Japão, Alemanha e na China que tem uma linha de aproximadamente 30 km ligando o aeroporto a Xangai e está sendo desenvolvido para longa distancia pelos japoneses para correr até 300 Milhas/h ou 500 Km/h. Existe um projeto de uma linha em Maglev Chuõ Shinkasen  de 550 km de distancia para ligar Tóquio, Nagoya e Osaka e enquanto isto podemos incentivar os trens regionais pendular hibrido diesel elétrico tipo pendolino, aproveitando antigas linhas e refazendo trechos e as vias permanentes atuais.


Existe um grupo de estudo ligado a UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro e ao COPPE que estudam o assunto e desenvolve o projeto do Maglev Cobra. Um projeto brasileiro para trens de passageiro em levitação magnética para uso urbano. Lembrando que gerações futura de trens de levitação magnética irão correr em tubo ou túneis a vácuo (sem ar), o que evitará o atrito com o ar, e permitirá que gerações futura de trens Maglev alcancem velocidade acima da velocidade do som, a mais de 2.000 km por hora. Especialistas acreditam que possa chegar a 5000 km/h reduzindo um a viagem de São Paulo ao Rio de Janeiro a menos de quinze minutos de duração, substituindo no futuro os aviões a jato em longa distancia sobre os continentes." 


 
Tradução: Matias Guiomar Henschel, Rafael Vieira Velozo e Prof. Ricardo Spinelli
Revisão: Giovanna Chiarella
Edição: Rafael Vieira Velozo


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