Obra tipo “meia sola” em trilhos ociosos

Passados mais de dois meses das manifestações que tomaram as ruas em junho, parece que o movimento atingiu a fadiga natural. Resta a esperança de que as “otoridades” tenham assimilado o recado das ruas e trabalhem para promover uma mudança radical na mobilidade urbana.

 A imagem acima reproduz a capa da última edição da Revista Ferroviária, que apresentou a relação de todos os projetos ferroviários ora em curso, orçados em R$ 100 bilhões. Neste montante está incluído o TAV Rio-S.Paulo-Campinas, orçado, por baixo, em R$ 34 bilhões mas que pode dobrar de valor, segundo os entendidos. Ora, essa montanha de dinheiro do TAV daria para revitalizar e ampliar a malha em todas as Regiões Metropolitanas e também implantar dezenas de Trens Turísticos e Regionais em mais de uma centena de cidades onde o trans-porte de passageiros sobre trilhos faz muita falta. Para tanto, basta reaproveitar a malha de quatro mil km “antieconômicos” que a Ferrovia Centro Atlântica-FCA, vai devolver ao Governo Federal. Mas, os políticos não gostam de obra meia sola e sim zero bala !

Fonte.: Informativo AFPF - Set/2013
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