Está na hora de investimentos na ferrovia para uso dos VLT's em um país que sofre pelos excessos nas estradas, tantos de veículos, caminhões e ônibus, como nos excessos por inabilidade ou desrespeito dos condutores. Se não houver uma mudança agora a mobilidade urbana no Brasil entrará em colapso nos próximos anos.
Visando um compromisso dos países membros da ONU (Organização das Nações Unidas), entre eles o Brasil, com a diminuição da violência no trânsito, a Comissão Global para a Segurança no Trânsito da ONU lança hoje, dia 11 de maio, um plano de ação para a década 2011/2020. O plano recomenda aos países membros medidas imediatas de atenção e prevenção contra a violência no trânsito que se revela como a principal causa de morte prematura e de ferimentos incapacitantes na população de jovens do mundo. No Brasil, segundo dados da Seguradora Líder DPVAT, seguro que indeniza vítimas de acidentes de trânsito no país, os últimos cinco anos deixaram mais de 290 mil mortos nas estradas brasileiras.
“Essa é uma causa muito séria e por isso necessita do apoio de toda a população e das autoridades de trânsito do país. Quando um avião cai, há uma grande comoção da sociedade, porém nas rodovias brasileiras morrem cerca de 160 pessoas por dia e esse número passa despercebido. É um avião por dia de mortos nas estradas brasileiras”, alerta Ricardo Xavier, diretor-presidente da Seguradora Líder DPVAT.
O desafio lançado pela ONU é grande – reduzir em 50% os índices de mortalidade. Em todo o mundo, mais de um milhão de pessoas morrem nas ruas e estradas a cada ano. Além dos óbitos, milhares de pessoas ficam feridas, a maioria de forma permanente, formando um gigantesco contingente de incapacitados precoces. No Brasil, os números do DPVAT apontam que nos últimos cinco anos foram mais de 485 mil registros de invalidez permanente devido a acidentes de trânsito.
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Caríssimos! No Brasil a "industria da morte sobre rodas" ainda está longe de ser consciência pública. Primeiro pelos governantes que não se importam com isso (basta ver o sucateamento das ferrovias e da extinção do transporte ferroviário de passageiros) pois o que vale são os milhões de reais que os grandes empresários do ramo de transportes rodoviários levam a cada minuto aos seus bolsos, e segundo, pelo próprio povo, o brasileiro hoje acha que é estatus ou inclusão social, se assim quiserem chamar, comprar um carro financiado em até 70 meses e passar vários desses meses devendo três ou quatro boletos das prestações do carro, colocar R$5,00 de gasolina (a conta do percurso de casa até o centro da cidade onde moram) pra sair no sábado pela manhã e dizer que tem carro. São Acidentes, congestionamento, desrespeito aos pedestres e leis de trânsito, poluição, em resumo, um exemplo clássico de um povo sem cultura e, principalmente, sem capacidade de criticar a própria realidade.
Abraço.
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