Pessoal, esperar a FCA fazer manutenção de linhas, com limpeza do sistema de drenagem de águas é demais. NUNCA vi a FCA gastar dinheiro nesse tipo de manutenção. Conheço vários pontos onde ocorrem problemas iguais ou mais graves que esse de Lavras, e mesmo assim a FCA não move dedo para resolver o problema. Ela simplesmente retira a lama de cima dos trilhos, ou joga terra nos buracos, e na próxima chuva tudo começa novamente. Ao longo das linhas sob seus (des)cuidados, existem vários pontos onde há riso de queda de barreiras, sobre a linha, ou sob elas. Diversas encostas de cortes e aterros estão esburacadas pela erosão, e várias só não cairam porque o relaxo no controle do mato é tanto, que as encostas estão "amarradas" por uma maçaroca de mato, raízes, trepadeiras e etc.
O cúmulo do absurdo, ocorreu no ano passado aqui em ribeirão. Em trecho de corte, onde a linha passa sob a rodovia estadual Abraão Assed (Ribeirão Preto - Serrana - Cajuru), iniciou um processo de erosão em uma das laterais do corte. O problema se deu depois que a rodovia foi duplicada, e uma valeta de drenagem de águas pluviais não foi devidamente construída, lançando as águas diretamente no solo próximo ao corte. Isso literalmente abriu uma trincheira por trás da encosta do corte, e a mesma começou a dar sinais que viria abaixo.
Os maquinistas avisaram a FCA do risco iminente de queda da barreira, e da tragédia que isso causaria, pois com a vibração causada pela passagem dos trens, torrões de terra já estavam se soltando, e se desabasse tudo, seria o suficiente para soterrar a composição. mesmo assim, a FCA nada fez, e os maquinistas já estavam com medo de serem escalados para esse trecho. o Sindicato dos Ferroviários da Zona Mogiana - Regional de Ribeirão Preto, tentou de todas as formas conseguir providencias junto a FCA, mas sem sucesso.
Aqui a coisa fica interessante: como a erosão era causada pela valeta de drenagem do DER, a FCA deveria acionar o DER para reparar a valeta e consolidar a encosta do corte, mas ela se recusava a fazer isso, pois, como informou "em off" ao Sindicato, a execução da obra poderia "atrapalhar" o fluxo normal de trens por alguns dias, e a empresa não poderia abrir mão de nenhum horário de trem, uma vez que a linha estava sobrecarregada de cargas. Somente depois que o caso foi revelado à imprensa, é que a FCA resolver "generosamente solicitar" ao DER providências.
Moral da história: Enquanto a questão envolve o interesse público, a segurança da população ou de seus funcionários, o negócio é fingir que não se sabe de nada. Quando envolve os interesses da empresa, nada mais tem valor ou relevância. Mazelas de ter por concessionária uma operadora medíocre.
Abraços, Denis
Colaborador do Blog CFVV
O cúmulo do absurdo, ocorreu no ano passado aqui em ribeirão. Em trecho de corte, onde a linha passa sob a rodovia estadual Abraão Assed (Ribeirão Preto - Serrana - Cajuru), iniciou um processo de erosão em uma das laterais do corte. O problema se deu depois que a rodovia foi duplicada, e uma valeta de drenagem de águas pluviais não foi devidamente construída, lançando as águas diretamente no solo próximo ao corte. Isso literalmente abriu uma trincheira por trás da encosta do corte, e a mesma começou a dar sinais que viria abaixo.
Os maquinistas avisaram a FCA do risco iminente de queda da barreira, e da tragédia que isso causaria, pois com a vibração causada pela passagem dos trens, torrões de terra já estavam se soltando, e se desabasse tudo, seria o suficiente para soterrar a composição. mesmo assim, a FCA nada fez, e os maquinistas já estavam com medo de serem escalados para esse trecho. o Sindicato dos Ferroviários da Zona Mogiana - Regional de Ribeirão Preto, tentou de todas as formas conseguir providencias junto a FCA, mas sem sucesso.
Aqui a coisa fica interessante: como a erosão era causada pela valeta de drenagem do DER, a FCA deveria acionar o DER para reparar a valeta e consolidar a encosta do corte, mas ela se recusava a fazer isso, pois, como informou "em off" ao Sindicato, a execução da obra poderia "atrapalhar" o fluxo normal de trens por alguns dias, e a empresa não poderia abrir mão de nenhum horário de trem, uma vez que a linha estava sobrecarregada de cargas. Somente depois que o caso foi revelado à imprensa, é que a FCA resolver "generosamente solicitar" ao DER providências.
Moral da história: Enquanto a questão envolve o interesse público, a segurança da população ou de seus funcionários, o negócio é fingir que não se sabe de nada. Quando envolve os interesses da empresa, nada mais tem valor ou relevância. Mazelas de ter por concessionária uma operadora medíocre.
Abraços, Denis
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