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Title: Iniciativa privada dá a receita para os portos
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  AE - Agencia Estado BRASÍLIA - O modelo de gestão dos portos é confuso, difícil de ser gerenciado e representa um gargalo...

 

AE - Agencia Estado



BRASÍLIA - O modelo de gestão dos portos é confuso, difícil de ser gerenciado e representa um gargalo para o Brasil, na avaliação do governo, que prepara um pacote que promete uma "revolução" no setor.

Uma equipe do Palácio do Planalto trabalha há meses sobre estudos e detalhes técnicos que, segundo uma fonte, visam "tornar o modelo portuário nacional algo simples de gerir e de entender". A presidente Dilma Rousseff pretende anunciar as mudanças em meados de outubro.

Entre as propostas em análise estão a "federalização" das companhias docas estaduais. As estruturas ficariam centralizadas em um operador da União, na forma de uma autoridade portuária, órgão que passaria a ser responsável pelo planejamento do setor, e pela realização e fiscalização de arrendamentos.

Já a operação dos navios ficaria a cargo de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), composta por uma ou mais empresas, e com participação da União, que entraria com parcela minoritária.

Essa SPE teria como obrigações contratuais as obras de infraestrutura terrestre e marítima (como dragagem para aumento da capacidade do terminal, por exemplo), pelo fornecimento de água, eletricidade e sinalização, e pela manutenção e reparo das instalações.

Estudo

As propostas fazem parte de amplo estudo entregue à ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, pela Federação Nacional dos Operadores Portuários (Fenop). Depois de visitar os principais terminais europeus, no início do mês, a auxiliar da presidente Dilma Rousseff convocou empresários e sindicalistas do setor portuário para discutir o modelo brasileiro.

Segundo o presidente da Fenop, Mauro Salgado, as empresas que atuam na operação dos portos garantem ao governo investimentos da ordem de R$ 33 bilhões até 2022. Desse montante, o equivalente a R$ 10,7 bilhões serão aplicados em terminais de contêineres, R$ 10,3 bilhões em concessões anteriores à Lei 8.630 (chamada de "Lei dos Portos", de 1993), e R$ 12 bilhões em terminais de granéis sólidos e líquidos, como soja e petróleo.

O principal mote do governo é, de acordo com uma fonte, tornar o modelo portuário do País mais amigável para receber uma forte expansão dos investimentos. Esses gastos são necessários para modernizar e ampliar os terminais existentes hoje.

Diagnóstico

 Para o governo, a situação do setor é heterogênea: há portos modernos, e capazes de, com um ritmo adequado de manutenção e ampliação, fazer frente ao incremento do comércio exterior; e terminais ultrapassados, que não estão integrados à outras malhas de transporte. Mas, mesmo entre os portos mais modernos, como o de Santos (SP), o governo entende que a gestão precisa ser dinamizada.

Um caso sempre citado pelos técnicos do governo em reuniões com especialistas, empresários e técnicos é a obra de dragagem de aprofundamento, tocada pela Companhia Docas de São Paulo (Codesp), para que todo o canal de Santos tenha 15 metros de profundidade, e não mais de 12 a 14 metros.

A obra, exigida pela Secretaria dos Portos e iniciada pela Codesp em fevereiro de 2010, ainda não foi homologada pela Marinha, que conduz a medição oceânica submersa. O mesmo problema atinge outros terminais dentro do programa nacional de dragagem: as obras saíram, mas não há aval técnico dos militares. "Os diversos atores estatais precisam de um esquema mais ágil, e isso será alcançado com estruturas mais enxutas e centralizadas", diz uma fonte.

As informações são do jornal   O Estado de S. Paulo

 30 de setembro de 2012 | 11h 17


Comentário :

 A Ferrovia está umbilicalmente interligado com os portos, toda a riqueza dos minérios de ferro de Minas Gerais, das commodities agrícolas, cargas indústriais  e cargas conteinerizadas, alcançam o mundo através dos portos de Vitória no Espirito Santos, Santos em São Paulo, portos no Rio de Janeiro e o porto de Ilhéus no sul da Bahia, através da Vale - Estrada de Ferro Vitória Minas e FCA (Ferrovia Centro Atlântica) e MRS (Malha Regional Sudeste).

Minas Gerais está se transformando num Hub de polos  logísticos  ferroviario na região sudeste, coração econômico do Brasil, com vários entroncamentos ferroviário tais como Lavras, Belo Horizonte e outras importantes cidades mineiras com importante atuação ferroviária, principalmente agora com o lançamento  do Projeto Nacional de Logísticas com investimento em ferrovias.



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