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Title: UM ANO SEM O PROFESSOR VÍCTOR - PUBLICADO POR EMBELISSÁRIOMG
Author: CFVV
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Os primeiros minutos do dia 25 de outubro de 2012 foram trágicos. Marcaram partida do queridíssimo Víctor, ou Professor Víctor ou Victinho...
Os primeiros minutos do dia 25 de outubro de 2012 foram trágicos. Marcaram partida do queridíssimo Víctor, ou Professor Víctor ou Victinho. Que estava internado num hospital em Botafogo-RJ, onde lutava contra um câncer no pâncreas.
 
Victor, casado com Celi, minha irmã mais velha, é a nítida prova de que a máxima "ninguém é insubstituível" não pode ser aplicada para todos.
 
Ele deixou órfãos parentes, amigos e várias instituições que não conseguiram ser as mesmas com a sua partida. Algumas praticamente deixaram de existir.
Pessoa dócil, meiga, ética, Víctor era uma grande incentivador das artes, principalmente da boa música e também autor de livros de poesia. Era o maior motivador da preservação ferroviária no Brasil, como presidente do Movimento de Preservação Ferroviária-MPF, que tantos fóruns, seminários, ações judiciais, etc. promoveu, na luta para a manutenção do patrimônio e das tradições ferroviárias nesse país.
Com o coração apertado a gente escreve isso rendendo uma homenagem a essa figura superior.
Abaixo algumas fotos que marcaram uma de suas passagens por Belisário, onde foi um grande parceiro nosso na promoção das 3 versões das Noites de Caldos, Vinhos & Queijos e Belisário em Tom de Chico.
Víctor foi o maior mineiro de todos os mineiros. Esse tipo de cozinha e de ambiente mexia com a sua alma.
Como que vislumbrando o lugar que precocemente iria estar, muito contra o seu gosto, como sempre brincava.
Oh, pedaço de mim
Oh, metade afastada de mim
Leva o teu olhar
Que a saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento
É pior do que se entrevar
Oh, pedaço de mim
Oh, metade exilada de mim
Leva os teus sinais
Que a saudade dói como um barco
Que aos poucos descreve um arco
E evita atracar no cais
Oh, pedaço de mim
Oh, metade arrancada de mim
Leva o vulto teu
Que a saudade é o revés de um parto
A saudade é arrumar o quarto
Do filho que já morreu
Oh, pedaço de mim
Oh, metade amputada de mim
Leva o que há de ti
Que a saudade dói latejada
É assim como uma fisgada
No membro que já perdi
Oh, pedaço de mim
Oh, metade adorada de mim
Lava os olhos meus
Que a saudade é o pior castigo
E eu não quero levar comigo
A mortalha do amor
Adeus
(Pedaço de Mim - Chico Buarque)

Veja mais: http://www.mpfbrasil

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