Entrevita com Antônio Pastori - Preservacionista e pesquisador ferroviário

<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0; text-align: center;"> <span style="color: black; font-family: Verdana; font-weight: 700;"> <span style="font-size: 13pt;">Antônio Pastori</span></span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: center;"> <span style="font-family: Verdana; font-weight: 700;"> <span style="font-size: xx-small;">Preservacionista e pesquisador ferroviário</span></span></div><span style="color: black;"> </span><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: small; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"> <div class="MsoNormal" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0; margin-top: 0; text-align: justify; word-spacing: 0;">  </div></span> <div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: right;"> <span style="font-family: Verdana; font-weight: 700;"><span style="font-size: xx-small;">Por Pepe Chaves</span></span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: right;"> <span style="font-size: 7pt;"><span style="font-family: Verdana; font-weight: 700;">De Belo Horizonte-MG</span></span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: right;"> <span style="font-family: Verdana; font-weight: 700;"><span style="font-size: xx-small;">Para <a href="http://www.viafanzine.jor.br/" target="_blank">Via Fanzine</a></span></span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: right;"> <span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-weight: 700;"> 30/08/2011</span></span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> </span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: center;"> <img border="0" height="326" src="http://www.viafanzine.jor.br/001imag/08_11/antonio_pastori3.jpg" width="547" /></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: center;"><br /> </div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; line-height: 150%; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <span style="font-family: Verdana; font-weight: 700;"> <span style="font-size: 8pt;">Antonio Pastori, 58 anos, nasceu em Petrópolis e reside na cidade do Rio de Janeiro. Aposentado pelo BNDES, foi auditor para a Rede Globo de Televisão, gerente e chefe de departamento. Atualmente é pesquisador, ferroviarista e seu envolvimento com a preservação dos trens, surgiu na época em que a RFFSA constituiu, em 1980, o “Preserve” (Programa de Preservação do Patrimônio Histórico do Ministério dos Transportes). Mas, somente no começo dos anos de 1990 ocorreu um ‘boom’ com a implantação de vários TTCs e museus ferroviários pelo país afora, estimulados pelo Preserve, que foi extinto em 1992. Naquela época, Pastori fez contatos com outros entusiastas e descobriu que não estava sozinho. Morando em Petrópolis e trabalhando no Rio, gastava mais de três horas por dia no deslocamento para ida e volta. No começo dos anos 2000, ele começou a estudar a volta do trem como alternativa racional. Em 2005, iniciou mestrado em Economia e escolheu como tema o modal ferroviário, em face dos inúmeros benefícios da mobilidade urbana. Em 2007, Pastori defendeu a tese de reativação da estrada de ferro Grão-Pará e, juntamente com o Movimento de Preservação Ferroviária (<a href="http://www.trembrasil.org.br/" style="text-decoration: underline; text-underline: single;">www.trembrasil.org.br</a>), apresentou a proposta - também levada a mais de 40 eventos pelo Brasil - para reativação do trecho de linha. Nesta entrevista, ele nos fala um pouco de seu envolvimento com a causa ferroviária no Brasil, suas lutas, conquistas e projetos.</span></span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> </span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">A entrevista:</span></b></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> </span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Via Fanzine – Como entusiasta do tema, o que levou senhor a se interessar, bem como se dedicar às questões do mundo ferroviário?</span></b></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Antônio Pastori – </span></b> <span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Minha simpatia com os trens começou bem cedo, desde criança. Eu morava em frente à Estação Ferroviária de passageiros de Petrópolis, que era servida pela linha da Leopoldina que vinha de Barão de Mauá em direção a Três Rios, e de lá seguia para as mais variadas cidades de Minas Gerais, como por exemplo, Bicas, São João do Nepomuceno, Mar de Espanha, Além Paraiba, Caratinga, Manhuaçu, Carangola e muitas outras. Viajei muito para esses locais quando pequeno e passei anos convivendo com o movimento, o barulho, o cheiro dos trens na Estação Petrópolis. Infelizmente, em 1964 tudo isso foi eliminado. Mesmo assim consegui fazer algumas viagens esporádicas: uma de Três-Rios (RJ) – Belo Horizonte-MG (Vera Cruz) e duas também de Três-Rios (RJ) - Além Paraíba(MG) – Carangola (MG), que foram extintos em meados dos anos 1970. Depois, só no exterior andei de trem, no Chile, Argentina, EUA, Portugal, Espanha e França, além dos metrôs das capitais desses países.</span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> </span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Via Fanzine – Quando e por que surgiram os primeiros trens no Brasil?</span></b></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Pastori –</span></b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> A primeira foi a </span> <span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"> E. F. Petrópolis, mais conhecida por Estrada de Ferro Mauá, inaugurada em 30/04/1854, com 14,5 km. A “Mauá” ligava Guia de Pacobaiba - um pier multimodal no fundo da Baia da Guanabara - à localidade de Fragoso, ambas no Distrito de Magé/RJ. Essa estrada de ferro foi inaugurada pelo Imperador Pedro II e foi iniciativa do Barão de Mauá, o Irineu Evangelista de Souza. A idéia de Mauá era chegar até Petrópolis e continuar, mas parou no pé da Serra de Petrópolis, pois ainda não havia a tecnologia para vencer os 800m de altitude, o que aconteceria somente uns 25 anos depois com a invenção das locomotivas com tração à cremalheira. Entretanto, quando a tecnologia ficou disponível, Mauá já estava quebrada e não tinha recursos para levar os trilhos até Petrópolis, o que somente aconteceu em 1883, graças à Grão-Pará que se tornou a sucessora natural da E. F. Mauá. Ela fez a implantação de 6 km de trilhos para subida em cremalheira pela Serra da Estrela, chegando ao Alto da Serra em Petrópolis, e depois – por volta de 1886 - seguiu em direção às Minas Gerais, parando em São José do Vale do Rio Preto, ainda na Província do Rio de Janeiro. Em 1898 a Grão-Pará havia passado para o controle da Leopoldina Railway e, posteriormente, à RFFSA (1957). Em 05/11/1964, os 6 (seis) quilômetros de trilhos da serra foram totalmente erradicados, assim como os 70 km da linha que ia em direção a Três Rios. </span><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Depois da inauguração da “Mauá” em 1854, vieram as seguintes estradas de ferro: Recife and São Francisco Railway Co., com 31,5 km, inaugurada em 08/02/1958; Cia E. F. Dom Pedro II, com 48,2 km, inaugurada em 29/03/1858; Bahia and S. Fco. Railway Co, com 14 km, inaugurada em 28/06/1860 e São Paulo Railway Co. Ltd, inaugurada em 16/02/1867.</span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> </span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Via Fanzine – Qual foi a “época de ouro dos trilhos” em nosso país?</span></b></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Pastori –</span></b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> Sem dúvida alguma foi o período compreendido entre o início e final da Primeira República (1890 a 1930). Quando foram adicionados mais de 22 mil km na nossa malha ferroviária, numa média de 560km/ano [veja quadro abaixo]. Depois disso a expansão continuou, mas muito lentamente até 1957 com a formação da RFFSA e o começo da erradicação das linhas antieconômicas. Depois veio a “privatização” nos  anos 1990, com o fim definitivo o fim do transporte de passageiros e o abandono de milhares de km linhas não rentáveis pelas operadoras. </span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> </span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: center;"> <img border="0" height="225" src="http://www.viafanzine.jor.br/001imag/08_11/antonio_pastori_graf1.jpg" width="590" /></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-left: 18pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> </span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Via Fanzine – Temos visto que, por conta da “privatização” dos principais trechos ferroviários do país, grande parte da nossa malha ferroviária (provavelmente, a menos rentável para ser explorada) está desativada ou sucateada. Para o senhor, por que se chegou a este ponto e como o senhor vê a contínua falta de investimentos nesse setor?</span></b></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Pastori – </span></b> <span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Estimamos em mais de 10 mil km de linhas paralisadas que poderiam estar sendo utilizadas por TTCs (Trens Turísticos e Culturais) e/ou Trens Regionais de curta distância (até 200 km). Contudo, temos que ser realistas. Não adianta nada o Governo entregar esses trechos para pequenos operadores se não lhes ceder o parco material rodante (locomotivas, carros de passageiros e vagões) que ainda restou. E, mesmo se fizesse isso, esses veículos não estão em condições operacionais, precisando de muito dinheiro para reforma e manutenção é muito cara. Além disso, há a necessidade de se fazer a manutenção da linha, substituir trilhos e dormentes, o que é também muito caro e não existe linha de apoio financeiro de longo prazo, sobretudo, em se tratando de pequenos operadores nesses trechos. Imagina agora se o operador tiver de comprar um par de trens novos (VLTs): isso não sai por menos de R$ 13 a 15 milhões. Quem garante o apoio financeiro?</span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> </span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Via Fanzine - Quais são as medidas que as associações em que o senhor é participante têm tomado em comum para mudar esta realidade e racionalizar ou recuperar o que ainda resta das ferrovias?</span></b></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Pastori –</span></b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> Fazendo as chamadas Audiências Públicas com as Comissões de Turismo e emitindo as “Cartas das Cidades”, ou seja, conclusões e reivindicações legítimas tirados em encontros realizados em várias cidades. Em 2010 emitimos 7 cartas: Santa Maria (RS), Petrópolis (RS), Araraquara(SP), Leopoldina (MG), Paty do Alferes (RJ), Paulo de Frontim (RJ) e Passa Quatro (MG).  E agora (agosto 2011), teve a Carta de Belo Horizonte [</span><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><a href="http://www.viafanzine.jor.br/001imag/08_11/carta_bh_ago2011.pdf" target="_blank">clique aqui para baixar este documento</a></span><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">].</span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> </span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Via Fanzine – Como tem sido realizado o serviço ferroviário no Brasil (atualmente, quase todo de cargas) por parte das empresas concessionárias que exploram esse setor e, como têm agido as empresas reguladoras e fiscalizadoras do Estado?</span></b></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Pastori – </span></b> <span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Uma máxima ferroviária antiga diz que “é melhor transportar carga, que passageiros, pois carga não reclama”. Eu complemento com o seguinte: a carga dá lucro se for bem operada (vide a E. F. Vitória-Minas, a Carajás, a MRS e a ALL, que apresentam bons lucros).  Contudo, as nossas ferrovias estão longe de atender ao pequeno ou grande produtor de carga geral, que basicamente só tem a opção do caminhão, e que apesar do preço elevado, do risco de acidente e assalto, tem vantagem da entrega porta a porta. Nesse ponto estamos muito atrás das modernas ferrovias do EUA, Canadá e da Europa, que transportam 80 % de carga geral, combinando um eficiente sistema de logística que concentra e distribuí a carga porta a porta em curto tempo, pois lá os trens rodam a velocidade de 80 a 100 km/h. Aqui, a média é 25km/h. Incrível que apesar dos enormes benefícios econômicos financeiros e ambientais que um trem proporciona - miseravelmente, um vagão de trem tira três a quatro caminhões da estrada, além de poluir 10 vezes menos –, pouco avançamos. Nossa matriz de transporte é ridícula, se comparada às de outros países. Como um exemplo, na Rússia 81% da carga vai de trem; na Índia, Canadá, Austrália e EUA, a média é 46%; no Brasil é de somente 23%.</span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> </span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Via Fanzine – Grande parte da malha ferroviária ativa no Brasil é explorada atualmente por empresas de transporte da iniciativa privada (concessionárias). Isso praticamente sacramentou o fim dessas ferrovias como um meio de transporte público. Quais são os trechos que ainda restam para o transporte de passageiros em nosso país?</span></b></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Pastori –</span></b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> Os 28 mil km da malha foram distribuídos entre várias operadoras, com destaque para: a) MRS, com uma malha de 1600 km atendendo parte dos Estados do Rio de Janeiro, Minas e São Paulo. O forte nessa malha é o minério de ferro e produtos siderúrgicos. Foi o melhor trecho em termos de traçado e o mais rentável privatizado (jóia da coroa); b) Depois vem a Malha da ALL – América Latina Logística, que cobre todos os Estados do Sul e mais o Estado de São Paulo. Transporta basicamente commodities, combustíveis e carga geral; c) A terceira malha em relevância é da FCA, que compreende a antiga Leopoldina cobrindo os Estados de Minas, Rio, Espírito Santo, São Paulo e Bahia. Ainda não mostrou a que veio... Dos 28 mil km privatizados, somente 23 mil estão em operação segundo a ANTT. Mas, nas nossas contas, a malha paralisada é muito maior.</span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"> </span></b></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: center;"> <img border="0" height="344" src="http://www.viafanzine.jor.br/001imag/08_11/antonio_pastori_graf2.jpg" width="633" /></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> </span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Via Fanzine - O que o senhor sente ao caminhar por sobre trilhos abandonados ou junto a trilhos mal aproveitados nos dias de hoje?</span></b></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Pastori –</span></b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> Uma sensação de durabilidade e satisfação. Mas, atenção para quem vai caminhar nos trilhos: onde os trilhos estiverem enferrujados, pode andar tranquilo que, dificilmente, o trem vai te pegar; mas onde tiverem luzindo, cuidado: pare, olhe e escute!</span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> </span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Via Fanzine - O senhor pode esclarecer o que é uma cremalheira?</span></b></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Pastori –</span></b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> A cremalheira é um sistema de tração onde uma engrenagem se acopla aos furos de um terceiro trilho (cremalheira) que fica no meio do par, de forma a promover o movimento em planos inclinados com força e segurança.</span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> </span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Via Fanzine – Como surgiu a ideia de revitalizar o percurso ferroviário do Príncipe Grão-Pará?</span></b></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Pastori –</span></b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> Eu morava em Petrópolis e trabalhava no Rio, indo e voltando de ônibus, gastando em média, três horas por dia nessa viagem. Com o tempo, a coisa foi piorando, devido aos congestionamentos, mostrando a grande irracionalidade e risco que existe no transporte sobre rodas, devido a autonomia do veículo aliada à irresponsabilidade de muitos motoristas. No final o resultado óbvio: perdas humanas e materiais; perdas de horas inutilmente em congestionamentos; estresses; queima inútil de combustíveis fóssil; mais poluição, etc. Em 2003, eu era gerente do Departamento de Transportes e Logística do BNDES e, quando estava fazendo um mestrado em economia, elaborei o seguinte questionamento: Será que seria viável reativar a Grão-Pará, reinstalando os 6 km de trilhos no trecho da Serra de Petrópolis, pois os 49 km trilhos que iam até o centro do Rio ainda estavam lá, apesar de subutilizados? </span> </div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> </span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Via Fanzine – Mas, como se desenvolveu este projeto e quais foram as etapas superadas, até se chegar ao seu ponto atual.</span></b></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Pastori - </span></b> <span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Primeiro, eu tinha que provar que era viável. Revia todo processo operacional e vi que o trem teria que operar com equipamento moderno com tração elétrica - nada de vapor como no passado; segundo, teria que haver demanda de passageiros e foi feito um estudo/pesquisa de demanda por alunos da FGV; depois foi só fazer as contas do investimento e despesas de operação vis-à-vis a capacidade de geração de receita: A dissertação foi defendida em 2007. Bingo!  A partir de 2005, eu passei a fazer a exposição de projeto à comunidade petropolitana e em seminários nacionais de preservação ferroviária e de implantação de Trens Turísticos e Culturais pelo Brasil afora através do MPF (Movimento de Preservação Ferroviária, <a href="http://www.trembrasil.org.br/" style="text-decoration: underline;"> www.trembrasil.org.br</a>). Nesse ínterim – creio, em 2007 -, a Prefeitura de Petrópolis contratou a ABPF para fazer um estudo mais detalhado em bases técnicas da reativação da Grão-Pará. Um destes estudos foi entregue em 2008. Em 2009 o novo prefeito de Petrópolis comprou a ideia e incentivou a formação do GT-Trem, que é um grupo de trabalho ligado ao Conselho Municipal de Turismo de Petrópolis, que congrega 18 entidades locais e do Estado, interessadas na volta do trem em face dos inúmeros benefícios gerados.</span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><br /> </div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: center;"> <img border="0" height="332" src="http://www.viafanzine.jor.br/001imag/08_11/antonio_pastori2.jpg" width="471" /></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: center;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: xx-small;">Pastori acredita que se houver boa vontade, o transporte ferroviário poderá renascer no país.</span></b></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> </span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; font-weight: 700;"> Via Fanzine –  Qual é a importância do Estado do Rio de Janeiro na história ferrovia do Brasil?</span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"><b>Pastori –</b> Nós temos aqui a primeira ferrovia do Brasil, a E. F. Mauá e a primeira locomotiva que rodou em terras brasileira (a Baroneza). Temos a primeira estação e píer ferroviário, e por ai vai. A terceira ferrovia mais importante do País nasceu aqui, a E. F. Dom Pedro II, que na República virou Central do Brasil. A primeira ferrovia turística do Brasil nasceu no Rio, com a E. F. do Corcovado, com 3,8 km em cremalheira, operando até hoje e transportando mais de 700 mil turistas por ano. O Rio, por ter sido Capital do Império e da república ate 1960, abrigou várias ferrovias que daqui partiram em direção às Minas Gerais, São Paulo, e Espírito Santo. Em 1955, cerca de 54 municípios  (92% de 59) do Estado do Rio eram servidos por trens. Havia 378 estações ferroviárias que pertenciam as Estradas de Ferro da Leopoldina, Central, Rede Mineira de Viação. Somente essas três estradas possuíam no conjunto, mais de 10 mil km de linhas que iam além das fronteiras do nosso Estado. Hoje resta muito pouco disso tudo...</span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> </span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Via Fanzine - Sabemos que o senhor é membro do MPF (Movimento de Preservação Ferroviário). Desde quando surgiu este movimento e quais são os seus objetivos? Pastori –</span></b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> O Movimento surgiu em Passa Quatro-MG, em 1997, com a finalidade de fomentar, desenvolver e apoiar programas, projetos e atividades que visem o resgate, à preservação e à valorização do Patrimônio histórico e cultural ferroviário e a revitalização do transporte sobre trilhos no Brasil. Para saber mais sobre esse movimento, acesse, <a href="http://www.trembrasil.org.br/" style="text-decoration: underline;"> http://www.trembrasil.org.br</a>.</span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> </span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Via Fanzine - O senhor assumiu recentemente a Presidência da AFPF (Associação Fluminense de Preservação Ferroviária). Na qualidade de presidente, quais são os principais desafios que deverá enfrentar nesse cargo?</span></b></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Pastori –</span></b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> Além daquelas ligas à preservação e ao estímulo à implantação de trens turísticos, temos as seguintes prioridades, resumidamente: reativar a E. F. Mauá; Reativar a Grão Pará; reformar o acervo ferroviário em Barão de Mauá e no Museu do Trem de Engenho de Dentro; implantar o Museu Ferroviário Nacional no Rio.</span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> </span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Via Fanzine - Em sua opinião, atualmente, existe uma mudança de mentalidade por parte dos governantes e políticos quando se fala em ferrovias ou elas continuam relegadas à boa vontade (ou não) daqueles que as acercam?</span></b></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Pastori –</span></b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> Existe, mas ainda é tímida, e voltada às obras novas (zero bala); ou seja, as obras que são de revitalização, usando parte do que já existe (obra meia sola), parece não interessar muito à maioria dos dirigentes e políticos. </span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><br /> </div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: center;"> <img border="0" height="307" src="http://www.viafanzine.jor.br/001imag/08_11/antonio_pastori1.jpg" width="417" /></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: center;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: xx-small;">Pastori: </span> <span style="font-family: Verdana;"><span style="font-size: xx-small;">'Acredito nos trens como a forma mais racional de transporte que existe'.</span></span></b></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> </span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Via Fanzine – Qual modelo ferroviário poderia ser implantado, se o nosso governo desenvolvesse uma política ferroviária palpável em todo o país?</span></b></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Pastori –</span></b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> Um modelo que fizesse melhor uso da malha existente (meia sola), implantando trens onde não existe hoje interesse do atual operador. A linha seria usada por Trens Regionais e/ou trens de carga. Mas precisaria de uma política própria de apoio financeiro. O outro modelo seria contemplar a operação de trens de passageiros para pequenos trechos (Trens Rápidos e/ou Trens Regionais) nas novas ferrovias em construção como Norte-Sul, Leste-Oeste, Trasnordestina, que estão previstas somente para carga. E uma última, que estimulasse o transporte de carga geral, mediante a implantação de centros para captação e distribuição, para promover algo mais próximo ao transporte porta a porta feito pelo caminhão.</span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> </span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Via Fanzine - Qual sua visão sobre os trens turísticos no Brasil?</span></b></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Pastori –</span></b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> Precisam de estímulos financeiros para manutenção, reforma ou compra de veículos e para manutenção da linha também. É preciso que haja mais propaganda. É preciso que tenham um projeto turístico integrado, em parceria com a comunidade turística local e que haja alguma interatividade, algo baseado na economia da experiência. </span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> </span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Via Fanzine – Como o senhor tem visto o trabalho de outras pessoas engajadas na preservação dos trens e dos trilhos em nosso país? Poderia nos citar algumas delas e seus trabalhos?</span></b></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Pastori –</span></b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> Prefiro não citar para não causar alguma injustiça devido ao esquecimento, pois, creia são muitos e muitos abnegados trabalhadores voluntários e heróicos, feito à base de muito sacrifício. Há mais frustração que sucesso, devido à falta de apoio e insensibilidade das autoridades. Mas quem o faz tem um “quê”, um gás, um vapor que o leva a continuar. Essas pessoas, nem sempre foram ferroviários, mas alguém que um dia se apaixonou pelo trem e ele nunca mais saiu da sua vida. A escritora Adélia Prado tem um bonito verso que diz isso assim: “<i>Um trem-de-ferro é uma coisa mecânica, mas atravessa a noite, a madrugada, o dia atravessou minha vida. E virou só sentimento”.</i></span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> </span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Via Fanzine - Cidadão, pesquisador ferroviário e presidente de uma entidade voltada para a preservação e revitalização ferroviária. Como o senhor vê a questão da mobilidade urbana?</span></b></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Pastori –</span></b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">  Piorando cada vez mais, devido à falta de investimentos adequados em transportes públicos, quer sobre trilhos ou rodas.</span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> </span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Via Fanzine – Para o senhor, até que ponto as autoridades administrativas das três esferas poderiam se mover mais, no sentido de recuperar, reativar e explorar de maneira saudável, diversos trechos ferroviários que hoje estão se degradando em nosso país?</span></b></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Pastori –</span></b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> Simples. É só chamar a gente – preservacionistas, operadores de TTCs, etc. - para conversar, para sentar à mesa junto com os operadores.</span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> </span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Via Fanzine – Por favor, nos sintetize pouco de Antônio Pastori, esse amante dos trens que, ao se aposentar, passou se dedicar inteiramente à esta causa no seu país.</span></b></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Pastori –</span></b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">  Na verdade, meu pensamento vai muito mais além do preservacionismo e/ou saudosismo dos velhos trens. Acredito nos trens como a forma mais racional de transporte que existe, principalmente em termos de proporcionar uma maior segurança, mobilidade urbana, conforto e proteção ao meio ambiente. Se não for assim, estamos ferrados!</span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> </span></b></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Via Fanzine – Agradecemos imensamente pela entrevista e pedimos para nos deixar as suas considerações finais.</span></b></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Pastori –</span></b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> Ser preservacionista é ser, antes de tudo, alguém que evita desperdício de recursos e consumismo desvairado: E isso, a Natureza agradece.</span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> </span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <span style="font-family: Verdana; font-weight: 700;"><span style="font-size: xx-small;">* Pepe Chaves é editor do diário digital <a href="http://www.viafanzine.jor.br/" target="_blank">Via Fanzine</a> e da <a href="http://www.viafanzine.jor.br/" target="_blank">Rede VF</a>.</span></span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">  </div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: xx-small;">- Colaborou: César Mori Júnior (CCFV-MG).</span></b></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">  </div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana; font-size: xx-small;">- Imagens e gráficos: Arquivo A. Pastori.</span></b></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">  </div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana;"><span style="font-size: xx-small;">- Tópicos relacionados:</span></span></b></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; text-align: justify;"> <span style="font-size: xx-small;"><b><span style="font-family: Verdana;">   <a href="http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/pag/3/ferrovia0001.htm" target="_blank">Trem de mineiro: assinada ‘Carta de BH’</a></span></b></span></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; text-align: justify;"> <span style="font-size: xx-small;"><b><span style="font-family: Verdana;">   </span> </b></span><b><span style="font-family: Verdana; font-size: xx-small;"> <a href="http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/pag/3/entrevistas0002.htm" target="_blank">Entrevista com o preservacionista e pesquisador Antônio Pastori </a></span></b></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana;"><span style="font-size: xx-small;">   </span> <span style="background-attachment: scroll; background-image: url("none"); background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat;"> <a href="http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/pag/1/entrevista02.htm" style="text-decoration: underline;" target="_blank"> <span style="font-size: xx-small;">Entrevista com o preservacionista César Mori</span></a></span></span></b></div><span style="color: black;"> </span><div class="MsoNormal" style="color: black; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; text-align: justify;"> <b><span style="font-family: Verdana;"><span style="font-size: xx-small;">   </span> <a href="http://www.viafanzine.jor.br/ferrovia.htm" style="text-decoration: underline;" target="_blank"> <span style="font-size: xx-small;">Mais ferrovias em VF</span></a></span></b></div>

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Entrevita com Antônio Pastori - Preservacionista e pesquisador ferroviário

Antônio Pastori Preservacionista e pesquisador ferroviário   Por Pepe Chaves D…

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Artigo: Alô, Rio, ainda dá tempo

<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><br style="color: black;" /></span><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><br /> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><br /> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLEwjRODeFFkhuj2FkOylLjXxT64pn2nv5KHJa7mTB0ZbmT7GPH4dc69vDHXeahlWgvtOLPjTIawXyaTkOXJoUx42rr9QlKq_rTeOD4-Ak5XLSJ3bgHIrzKIZBoEMV6ofdQkDiql5xhJz5/s1600/translohr-clermontb%255B1%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLEwjRODeFFkhuj2FkOylLjXxT64pn2nv5KHJa7mTB0ZbmT7GPH4dc69vDHXeahlWgvtOLPjTIawXyaTkOXJoUx42rr9QlKq_rTeOD4-Ak5XLSJ3bgHIrzKIZBoEMV6ofdQkDiql5xhJz5/s640/translohr-clermontb%255B1%255D.jpg" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><span style="color: black;"></span><span style="color: black;">29/08/2011 - O Globo</span></span><br style="color: black;" /><br style="color: black;" /><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><span style="color: black;">*por Gerson Toller</span></span><br style="color: black;" /><br style="color: black;" /><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><span style="color: black;">O Estado do Rio de Janeiro está diante de uma grande oportunidade para aumentar seu parque industrial: em setembro próximo, a Secretaria de Transporte estará abrindo licitação internacional para a compra de 60 trens de quatro carros para a Supervia. Em seguida, a própria (hoje controlada pela Odebrecht Transport) vai encomendar mais 30 trens também de quatro carros, somando 90 trens ou 360 carros. Encomenda para fabricante nenhum botar defeito.</span></span><br style="color: black;" /><br style="color: black;" /><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><span style="color: black;">Poderíamos perfeitamente fabricar os trens no Estado do Rio de Janeiro, com mão de obra e insumos brasileiros. O Brasil tem tecnologia, mão de obra e capacidade para fabricar trens elétricos desde a década de 70, como aliás fazia a extinta Cia. Industrial Santa Matilde, em Três Rios. Se não fabricar tudo, pelo menos parte. O que o Estado do Rio de Janeiro não pode – ou melhor, não deve – é continuar comprando trens embrulhados da Coreia, como fez em 2005, ou da China, como em 2008.</span></span><br style="color: black;" /><br style="color: black;" /><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><span style="color: black;">Quando o governo de São Paulo fez compra semelhante, em 2008, para a CPTM e o Metrô, optou por criar na licitação margem de preferência de 15% em favor de equipamento fabricado no Brasil. Isso bastou para que o vencedor da concorrência, uma empresa espanhola, até então ausente do país, construísse em Hortolândia , perto de Campinas, uma fábrica novinha em folha, que hoje emprega 1.300 homens e fabrica 65% do valor dos trens. De espanhóis trabalhando na fábrica há, ainda, 20 técnicos para treinar os brasileiros. Todos voltarão à Espanha em pouco tempo.</span></span><br style="color: black;" /><br style="color: black;" /><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><span style="color: black;">Tanto em São Paulo como no Rio, a compra é financiada pelo Banco Mundial, que nas suas regras exige concorrência internacional, mas permite a preferência dos 15%. Só que o governo do Rio de Janeiro não quer nem ouvir falar de preferência, apesar dos insistentes pleitos da indústria nacional. Prefere fazer o negócio ao preço mais baixo possível, ou seja, na China, grande fornecedora de trens elétricos, guarda-chuvas e luzinhas de natal, e ficar com o troco do financiamento do Banco Mundial para comprar mais trens adiante.</span></span><br style="color: black;" /><br style="color: black;" /><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><span style="color: black;">Nos últimos 30 dias foi anunciada a construção de quatro fábricas de material ferroviário no Brasil: uma de locomotivas em Sete Lagoas (MG), uma de trens elétricos em Araraquara (SP), uma de freios em Itupeva (SP), e até uma de monotrilhos em Campo Grande (RJ). O país está atravessando um verdadeiro renascimento do transporte ferroviário, impulsionado pela saturação dos demais meios de transporte, pela questão ambiental e pelo avanço tecnológico na construção de material ferroviário. Não é só um fenômeno brasileiro, mas está acontecendo nos Estados Unidos e na China.</span></span><br style="color: black;" /><br style="color: black;" /><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><span style="color: black;">Os 60 + 30 trens da Supervia valem perto de 900 milhões de dólares, dinheiro mais do que suficiente para investir numa nova fábrica no estado. Se o governo não fizer nada, todo esse valor, e os empregos que gera, vão ficar na China mesmo, mais exatamente em Changchun, onde a Changchun Railway Vehicles está fabricando os 34 trens vendidos há dois anos para a mesma Supervia.</span></span><br style="color: black;" /><br style="color: black;" /><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><span style="color: black;">Nada contra trens chineses. Ainda não começamos a usá-los no Brasil, mas, até prova em contrário, são tão bons como qualquer outro (espero). Então, se compramos tanto deles, porque não vêm fabricar aqui? Não foi assim que a indústria automobilística brasileira foi criada?</span></span><br style="color: black;" /><br style="color: black;" /><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><span style="color: black;">Não parece haver objeção do lado dos chineses. Eles já estão assinando protocolos de intenção com a indústria brasileira, preparando possíveis joint ventures. Nem haveria objeção do Banco Mundial, que aceitaria a preferência dos 15% para fabricação no Brasil. O governo do estado ainda pode mudar o jogo se perceber a oportunidade.</span></span><br style="color: black;" /><br style="color: black;" /><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><span style="color: black;">*Gerson Toller é diretor-executivo da Revista Ferroviária.</span></span></div></div>

Artigo: Alô, Rio, ainda dá tempo

29/08/2011 - O Globo*por Gerson TollerO Estado do Rio de Janeiro está diante de uma grande oportunidade para aumentar seu parque industrial: em setembro próximo, a Secretaria de Transporte estará abr…

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Bonde acidentado no Rio de Janeiro era de 1896

<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-7l2M35G6NcDp1tKzlIu2aO4nG-Hvnqd6APQX6tt1Bsgji-sZE4ZrlxZ99CJ53Wc3wx7biR7BRmnFafI4nynIGKG2r7VZAlIxSapDC3iCkL2uHOhTtGaf5URplIwJo4jLGTrI9lfH-lUz/s1600/1709274176-bonde-de-santa-teresa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="490" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-7l2M35G6NcDp1tKzlIu2aO4nG-Hvnqd6APQX6tt1Bsgji-sZE4ZrlxZ99CJ53Wc3wx7biR7BRmnFafI4nynIGKG2r7VZAlIxSapDC3iCkL2uHOhTtGaf5URplIwJo4jLGTrI9lfH-lUz/s640/1709274176-bonde-de-santa-teresa.jpg" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /> <b>29/08/2011</b><br /> <br /> O bonde que sofreu acidente no último sábado (27/08), em Santa Teresa, no Rio de Janeiro, não era um dos sete bondes que haviam sido reformados pelo Governo do Estado. Segundo o presidente da T´Trans, Massimo Giavina, o Governo do Rio tinha encomendado para a T´Trans, em 2005, a reforma completa dos 14 bondes de Santa Teresa, mas por falta de verba o contrato foi suspenso e somente sete bondes foram reformados pela empresa. O Governo fez um aditivo no contrato com a T´Trans, reduzindo o número de bondes a serem reformados de 14 para sete.<br /> <br /> Em entrevista a Revista Ferroviária, Giavina explicou que os sete bondes recebidos por sua empresa estavam totalmente deteriorados e foram refeitos, preservando somente a parte histórica do layout. Os novos bondes receberam três sistemas de freios, que são ativados com a falha do sistema em operação. Giavina destacou que a T´Trans não é responsável pela manutenção do bonde envolvido no acidente.<br /> <br /> A Revista Ferroviária entrou em contato com a assessoria de imprensa da secretaria de Transportes do Estado do Rio de Janeiro, que não quis se manifestar.<br /> <br /> Os bondes de Santa Teresa foram fabricados em 1896 pela empresa canadense Tramway Light and Power Company. Os bondes circulam por uma linha de 17 km, ligando o bairro de Santa Teresa ao Centro do Rio de Janeiro.<br /> <br /> <br /> <b>Cabral determina plano de modernização de bondes</b><br /> <br /> Reduzir Normal Aumentar Imprimir O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, informou, em nota divulgada neste domingo, que determinou a condução de um plano de modernização dos bondes da capital fluminense por parte da Secretaria de Transportes. Um dia após o acidente que matou cinco pessoas e feriu mais de 50, Cabral afirmou ter lamentado "profundamente" a tragédia e afirmou que o serviço permanecerá interrompido.<br /> <br /> Cabral diz que a preocupação do Estado com os bondes é constante, mas delegou a responsabilidade a Secretaria de Transportes, que será a responsável técnica pelo plano de modernização.<br /> <br /> "O governador aguarda o resultado da perícia e informa que as providências cabíveis serão tomadas, conforme o laudo final", finaliza a nota.<br /> <br /> Segundo dados da Secretaria de Transportes, 1,5 mil pessoas utilizam diariamente os bondes de Santa Teresa, que circulam por dois diferentes ramais. As composições são utilizadas tanto pelos moradores do bairro, como por turistas.<br /> <br /> <span style="font-size: large;"><b>Freios</b></span>:<br /> <br /> Neste domingo, o coordenador da Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Rio de Janeiro (Crea-RJ), Luiz Antonio Cosenza, foi ao local do acidente e constatou indícios de problemas no sistema de freios do bonde que tombou em Santa Teresa.<br /> <br /> "A superlotação pode ter contribuído, mas pelo que a gente viu ali a hipótese mais provável é falha no sistema de freio. Parece que o freio foi acionado, mas não funcionou travando as rodas, porque se isso tivesse acontecido haveria marcas de frenagem nos trilhos e não percebi isso", disse.<br /> <br /> Segundo o especialista, apenas a superlotação, denunciada por moradores, não seria suficiente para causar o acidente. Para ele, possivelmente o freio não acionou por um problema no compressor de ar, que é o equipamento que garante a pressão necessária nas rodas para que a frenagem ocorra.<br /> <br /> "A falta de manutenção nos bondes é observada e denunciada há anos, décadas. Um bonde pode ser antigo, estar em funcionamento há muito tempo, mas se a manutenção estiver em dia, ele pode continuar sendo seguro", afirmou.<br /> <br /> Cosenza informou que os engenheiros responsáveis pela manutenção das composições serão convocados pelo Crea para prestar esclarecimentos à Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes sobre a realização dos serviços de manutenção.<br /> <br /> O presidente da Central Logística, Sebastião Rodrigues, empresa responsável pelos bondes, disse que o sistema de transporte tem manutenção adequada. Ele esteve hoje no local do acidente e, embora tenha constatado que em partes da composição havia arame no lugar de parafusos e que a sapata do freio estava gasta, disse que vai aguardar o laudo da perícia para identificar as causas do acidente. O documento deve ficar pronto em 30 dias.<br /> <br /> "Conservação não foi, porque a manutenção preventiva é feita toda semana. Quando há um problema, a gente manda para a oficina e troca as peças", declarou.<br /> <br /> Após a realização da perícia do local, que durou toda a manhã de domingo, o bonde foi removido no início da tarde e levado para a garagem. Moradores acompanharam o transporte da composição protestando pelas ruas do bairro.<br /> <br /> <b><span style="font-size: large;">O acidente</span></b>:<br /> <br /> Cinco pessoas morreram e mais de 50 ficaram feridas na tarde de sábado em acidente com um bonde de Santa Teresa, que fazia o trajeto Largo da Carioca-Dois Irmãos. Entre os mortos, há uma menina de 12 anos.<br /> <br /> Moradores da região fizeram mutirão para socorrer vítimas e dois ônibus serviram de ambulância para levar feridos ao hospital. O serviço existe há 115 anos.<br /> <br /> Dez pessoas seguiam internadas em estado grave. Segundo testemunhas, o bonde teria perdido o freio, descido a ladeira e colidido com um poste, tombando. Um grupo de passageiros foi levado para hospitais em dois ônibus e outros em ambulâncias do Corpo de Bombeiros.</div>

Bonde acidentado no Rio de Janeiro era de 1896

29/08/2011 O bonde que sofreu acidente no último sábado (27/08), em Santa Teresa, no Rio de Janeiro, não era um dos sete bondes que haviam sido reformados pelo Governo do Estado. Segundo o presidente…

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"Ildefonso Guedes Pinto - Um herói ferroviário"

<h3 style="text-align: justify;"><span style="color: #888888;"></span> </h3><div></div><div></div><div style="text-align: justify;">Foi com uma imensa alegria que recebemos esta homenagem prestada por Aristides Dorigo, jornalista, ao meu bisavô: Ildefonso Guedes Pinto. A reportagem narra parte de sua biografia, em particular sua participação na greve dos ferroviários da Leopoldina Railway em 1934. Segue-se abaixo a transcrição da reportagem de 2004:</div><br /> <div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Resgatando a Memória - Ildefonso Guedes Pinto - Um herói ferroviário</span></div><br /> <br /> <div style="text-align: center;"><img alt="" border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCrZLWRuYxSpEyLDYxW2gSqSCKzAwsSwsWn2BI9nfB5eHz2UsAx0pQIbLnxfvE1uLIh0SuU2uiMRVjvIT3E-Tu4wG5CiFUf4PsfnUtwWSBzMMxPvI0vg-cF6xUT4054HzqNeQTK6xhwpQ/s400/OgAAAOfsUkYK0-DLQ-pgK9nyQVl0DOWPVTkL39fWabwBw5IVdEyAs6N4OhU8i2Z88-oytfINocadb5a1Z8AEQt9YGH4Am1T1UDs_IqPjROnVkmOJ6yRZqqYqu7qt.jpg" style="display: block; margin: 0px auto 10px; min-height: 320px; text-align: center; width: 213px;" width="266" /> <span style="font-weight: bold;">Bisavô Ildefonso e minha avó Maria Helena</span></div><br /> No momento em que se comemora o cinquentenário da emancipação político-administrativa de Patrocínio do Muriaé, minha terra natal (01-01-1954), lembrei-me de prestar homenagem à memória do herói ferroviário Ildefonso Guedes Pinto, mineiro de Manhuaçu, que chefiou a estação ferroviária de minha terra natal, durante cerca de oito anos (década de 40), pautando por uma linha de disciplina rigorosa, mas de uma ternura admirável.<br /> <br /> <div style="text-align: justify;">Era de uma postura invejável, e gostava de torcer, de quando em vez, aquele bigode cheio de aparado. Inteligente, prestativo, pai extremoso, primava em participar de atividades esportivas. Foi organizador e presidente do L.R. Futebol Clube, que deu memoráveis vitórias ao nosso então distrito. Tornou-se, também, organizador e presidente do clube carnavalesco Vermelho e branco, que fazia sucesso.</div><br /> <div style="text-align: justify;">Indefonso Guedes Pinto exercia uma autoridade reconhecida no então distrito, e se fazia respeitar por todos que dele se acercavam. Quando havia algum desentendimento entre particulares e os guarda-freios de trem (José Arruda, Aristides Almeida e José Raymundo), que chegavam à vias de fato, o que às vezes acontecia no prostíbulo da Beira Rio, hoje Cristo Rei, os litigantes corriam para se abrigarem na estação ferroviária, porque sabiam que a polícia não invadia o recinto da ferrovia, pois o Sr. Guedes não permitia que os agentes da lei ali penetrassem. Ele era a própria lei. E, definitivamente, não permitia que a estação ferroviária fosse invadida por qualquer pessoa estranha ao serviço. Os policiais só compareciam, ali, quando chamados, pois o Sr. Guedes fazia questão de exercer o poder de repreensão ao subordinado faltoso.</div><br /> <div style="text-align: center;"><img alt="" border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNeu5P2QAtHciRnFXbu_xMkFq_row5rEPTCwRoF-luOzRuqNLrhkHJwrS5Ou9CD6Dvbi8PBOAV-ZUaOH_dh4xoyoFZSYwhkurRgJAKARJMmaNc_uvtXs8mmVBgwIMs4Ffkqwskdj4tnUY/s640/010.jpg" style="display: block; margin: 0px auto 10px; min-height: 240px; text-align: center; width: 320px;" width="640" /> <span style="font-weight: bold;">Estação Ferroviária de Patrocínio do Muriaé, chefiada por meu bisavô</span></div><br /> <div style="text-align: justify;">Um episódio importante do qual fui testemunha ocular, pois era praticante do serviço telegráfico, lembro-me bem, ocorreu em 7 de Abril de 1934, quando irrompeu a primeira greve dos ferroviários reivindicando melhores salários, com inicio no Rio de Janeiro e logo se alastrando pelo interior.</div><br /> <div style="text-align: justify;">Em Patrocínio do Muriaé, o movimento teve, como grande líder, os Sr. Ildefonso Guedes Pinto que segurou todos os trêns procedentes do Rio, Carangola, Itaperuna e Muriaé. Fez uma fileira de 10 locomotivas e carros de passageiros que foram estacionar linha principal. Alguns passageiros ficaram desesperados porque queriam chegar ao destino. Mas o Sr. Guedes de Winchester 44 na mão não deixava que nenhum estranho se aproximasse da estação. Este movimento que teve o Sr. Guedes como herói, durou cerca de 3 dias até não vitorioso totalmente, cessou por interferencia do Estado e da Federação. Cessado o movimento, mais tarde a administração da ferrovia inglesa tentou transferi-lo para Cachoeiro do Itapemerim, porém, esta determinação fora posteriormente cancelada, face a influencia de seus amigos políticos junto à direção da ferrovia e ao governo.</div><br /> <div style="text-align: justify;">Quando finalmente Patrocínio do Muriaé emancipou-se de Muriaé, instalando-se a prefeitura em 1954. Ildefonso Guedes Pinto foi eleito vereador com espressiva votação tornando-se 1º secretário da Câmara Municipal. Honras e glória à memória de Ildefonso Guedes Pinto que hoje descansa no campo sagrado de Muriaé e sua bonissima alma rodeada de anjos nas messes de Deus.´</div>

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Foi com uma imensa alegria que recebemos esta homenagem prestada por Aristides Dorigo, jornalista, ao meu bisavô: Ildefonso Guedes Pinto. A reportagem narra parte de sua biografia, em particular s…

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Bonde tomba e deixa ao menos 5 mortos em Santa Teresa, no Rio

<h1 style="width: 600px;"></h1><br /> <div style="float: right;"> </div>Raphael Gomide, iG Rio de Janeiro<br /> Acidente deixou entre 30 e 35 pessoas feridas, de acordo com o Corpo de Bombeiros<img src="http://i0.ig.com/bancodeimagens/87/ez/21/87ez218waboklji4ndrd0p2rk.jpg" /><br /> <br /> <div style="text-align: justify;">Foto: Agência O Globo</div><div style="text-align: justify;">Um bonde cheio de passageiros tombou na tarde deste sábado em Santa Teresa, bairro turístico do Rio de Janeiro. O acidente deixou pelo menos 5 mortos e entre 30 e 35 feridos, de acordo com informações do Corpo de Bombeiros. O motivo do acidente ainda é desconhecido e só deve ser confirmado após a realização da perícia.</div><div> </div><div style="text-align: justify;"><span class="inclusion" id="_CSEMBEDTYPE_=inclusion&_PAGENAME_=ultimosegundo%2FMiGComponente_C%2FConteudoRelacionadoFoto&_cid_=1597181631217 &_c_=MiGComponente_C"><br /> </span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">As vítimas foram levadas para o Hospital Municipal Souza Aguiar, que fica próximo ao local do acidente, e para uma Unidade de Pronto Atendimento na Barra da Tijuca, na zona norte. Três quartéis foram mobilizados para realizar o atendimento às vítimas, numa operação que envolve aproximadamente 40 bombeiros, segundo o comandante-geral Sérgio Simões.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Embora pessoas que circulavam no local tenham alegado que o socorro demorou a chegar, o comandante afirmou que os bombeiros chegaram rapidamente ao ponto. </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">No momento do acidente, o bonde passava pela Rua Almirante Alexandrino, a principal do bairro. O veículo virou próximo ao Largo do Curvelo, quando seguia em direção ao Centro do Rio.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">O bondinho é um símbolo tradicional de Santa Teresa, bairro com um perfil cultural e que atrai muitos turistas brasileiros e estrangeiros. Em junho, o francês Charles Damien Pierson, 24 anos, morreu ao cair de um desses bondinhos quando passava por cima dos Arcos da Lapa.</div>

Bonde tomba e deixa ao menos 5 mortos em Santa Teresa, no Rio

Raphael Gomide, iG Rio de Janeiro Acidente deixou entre 30 e 35 pessoas feridas, de acordo com o Corpo de Bombeiros Foto: Agência O GloboUm bonde cheio de passageiros tombou na tarde deste …

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Desmandos em concessões ferroviárias dilapidam patrimônio público

<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYEeoiFYsMa8rcr2gNgUtnjq5SgpG81leLzXoufh_ChMgtIyrtqB2ujKf2hVKi1cDCf9c3kYqrlQJNZcgUUYFU2LS6C-HNolkdmnp-y3wGxUKQYvykoCP6NAxmF_soiKE4nVY1SH4vHHc5/s1600/mapa_ferroviario+do+Brasil.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="548" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYEeoiFYsMa8rcr2gNgUtnjq5SgpG81leLzXoufh_ChMgtIyrtqB2ujKf2hVKi1cDCf9c3kYqrlQJNZcgUUYFU2LS6C-HNolkdmnp-y3wGxUKQYvykoCP6NAxmF_soiKE4nVY1SH4vHHc5/s640/mapa_ferroviario+do+Brasil.gif" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;"><a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=329119736670751995" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><br /> <span style="font-size: x-small;">Da malha de 3.259 km concedida no RS, somente 2.108 km estão ativos </span><br /> <br /> O seminário "Diagnóstico e Estratégias das Ferrovias no Sul do País", que acontece na próxima sexta-feira (26), organizado pela Frente Parlamentar das Ferrovias da Câmara Federal, em parceria com a AL-RS, vai fazer uma radiografia do sucateamento das malhas concedidas no Estado. No Rio Grande do Sul a malha ferroviária foi concedida à ALL – América Latina Logística, tendo no contrato de concessão somente duas exigências: aumento da meta de produção e redução do nº de acidentes. “O que vimos foi que a concessionária terminou por aumentar a produção apenas nos trechos de grande demanda, abandonando ou subutilizando os não rentáveis, relegando inúmeros trajetos ao sucateamento”, diz Jerônimo. <br /> <br /> Com a privatização das ferrovias, realizada no Brasil em 1992, a malha concedida foi de 28.831 km, sendo 5430 km de bitola larga e 23.924 km de bitola estreita. Da malha de 3.259 km concedida no RS, somente 2.108 km estão ativos, sendo que 250 km só funcionam na época da safra. <br /> <br /> Quase quinze anos após a privatização, observa-se a falta de investimentos nas vias, em vagões, locomotivas e estações. A ANTT informou recentemente que dois terços das ferrovias no Brasil estão subutilizados ou abandonados e o Ministério Público Federal estima que essa situação tenha produzido um prejuízo na ordem dos R$ 40 bilhões ao patrimônio público, o mesmo valor que está sendo previsto para a implantação do primeiro trem-bala brasileiro. <br /> <br /> “Vamos debater a extensão da ferrovia Norte Sul e a implantação da Ferrosul, já que é de interesse direto dos quatro Estados que formam o CODESUL. Não foram poucas as reivindicações de novos trajetos que recebemos nas audiências realizadas durante os trabalhos da Comissão Especial da AL-RS, que pude presidir em 2009, para a criação da Ferrosul. Já conseguimos avanços após as denúncias que levamos ao ministério dos transportes sobre descumprimento de contratos, o que fez a ANTT apertar o cerco às concessionárias, exigindo o cumprimento de metas. Precisamos de mais mobilização e este seminário será muito importante para definirmos estratégias e ações”, completa Jerônimo. <br /> <br /> <a href="http://www.google.com/url?sa=X&q=http://www.jeronimogoergen.com.br/index.php%3Foption%3Dcom_content%26view%3Darticle%26id%3D236:desmandos-em-concessoes-ferroviarias-dilapidam-patrimonio-publico%26catid%3D39:noticias%26Itemid%3D104&ct=ga&cad=CAcQAhgAIAEoBDAAOABAtqfb8gRIAVgAYgVwdC1CUg&cd=qPowavWD5VQ&usg=AFQjCNF9-YahgRl1RjMy8HlB2HIv7XJ4Hw">www.jeronimogoergen.com.br/index.php?...</a> </div>

Desmandos em concessões ferroviárias dilapidam patrimônio público

Da malha de 3.259 km concedida no RS, somente 2.108 km estão ativos O seminário "Diagnóstico e Estratégias das Ferrovias no Sul do País", que acontece na próxima sexta-feira (26), organizado pela Fr…

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Cidades querem mudar projetos

<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWwMTC2lc__zbGpo6UIn1WlWfSxn5FX8WPCmq4lDUVcd0jRxCff4GkPpA9J_Y1_m6_SNfeMdgP39orW_aocAH8mMMvpm-teRSuXmCiyKYQym2XpWoNAOhX2a4oKVyGfEwNmlI2J0JpmaL_/s1600/charge_horario_politico_sujo.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWwMTC2lc__zbGpo6UIn1WlWfSxn5FX8WPCmq4lDUVcd0jRxCff4GkPpA9J_Y1_m6_SNfeMdgP39orW_aocAH8mMMvpm-teRSuXmCiyKYQym2XpWoNAOhX2a4oKVyGfEwNmlI2J0JpmaL_/s320/charge_horario_politico_sujo.gif" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><br /> </span></span></div><span style="color: black; font-size: small;">26/08/2011 - O Estado de S. Paulo</span><br /> <span style="color: black; font-size: small;"><b>A menos de três anos para a Copa</b>, projetos de mobilidade que já estavam definidos para algumas cidades-sede correm o risco de serem substituídos por outros, que custam bem mais caro e que não ficariam prontos para o Mundial de 2014. O caso mais notável é o de Salvador, onde o projeto de corredores rápidos de ônibus (Bus Rapid Transit, conhecidos como BRT), que já tem financiamento de R$ 541 milhões aprovado pela Caixa há quase um ano, pode ser substituído pelo metrô, que custaria R$ 3 bilhões.</span><br /> <br /> <span style="color: black; font-size: small;"><b>A discrepância do orçamento da obra</b> é inversamente proporcional à abrangência dos dois meios de transporte: enquanto o BRT atenderia 78 quilômetros, o metrô se limitará a 22 quilômetros. A mudança tem o aval do governador da Bahia, Jacques Wagner (PT-BA), mas a alteração ainda depende da aprovação da prefeitura de Salvador e da presidente Dilma Rousseff, que já expressou publicamente não querer alteração nos projetos para a Copa, tendo em vista o custo mais alto e o prazo exíguo para a conclusão das obras.</span><br /> <span style="color: black; font-size: small;">Fontes disseram ao Estado que há uma jogada para mudar o meio de transporte para Salvador. A ideia é pressionar o governo federal a incluir na lista de prioridades da Copa - a chamada matriz de responsabilidade - o metrô de Salvador, que deverá ser contemplado com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade, em substituição do uso do BRT. Com o metrô, o BRT cairia por terra por ter trechos coincidentes com o do Metrô. As obras da matriz de responsabilidade têm condições especiais de financiamento.</span><br /> <br /> <span style="color: black; font-size: small;"><b>Curiosamente, no PAC da Copa,</b> a proposta do metrô de Salvador já havia sido derrotada. Na ocasião, o projeto foi apresentado pela Invepar, com orçamento de R$ 3 bilhões, o mesmo que voltou agora para o PAC da Mobilidade. O consórcio formado por Andrade Gutierrez e Camargo Correa haviam proposto para a Copa a implantação de metrô e BRT em Salvador (R$ 2,5 bilhões), a Queiroz Galvão defendeu o monotrilho (R$ 2,8 bilhões), mas foram derrotados pelo consórcio formado pela Odebrecht e pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps).</span><br /> <span style="color: black; font-size: small;">A divulgação da seleção de propostas para o PAC da Mobilidade ocorreria hoje, mas foi adiada por 30 dias, antecipou ao Estado Luíza Gomide, diretora do Departamento de Mobilidade Urbana da Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades. O adiamento, segundo Luíza, se deve ao grande volume de projetos enviados para análise. A previsão é que seja publicada uma portaria no Diário Oficial da União de hoje alterando o cronograma. Não há decisão sobre possíveis alterações no PAC da Copa, ponderou Luíza.</span><br /> <br /> <span style="color: black; font-size: small;"><b>Nos bastidores, o Executivo diz que não vai aceitar alterações ou inclusões de novos empreendimentos</b> na lista de prioridades para 2014, principalmente se implicar em aumento de despesas. A equipe de Dilma está ciente de que se permitir qualquer alteração terá que aceitar pleitos de outros estados. Em Cuiabá, por exemplo, há pressão para mudar o BRT por Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).</span><br /> <br /> <br /> <span style="color: black; font-size: small;"><b>CFVV comenta: </b></span><br /> <span style="color: black; font-size: small;">Eu como ferroviárista e defensor da ferrovia claro que defendo o uso de trilhos e não dos pneus que já encarecem por demais o País. O VLT é ainda a mlhor opção, o mag leve, o Aero trem, todos estes são infinitamente melhor que o BRT, todavia, é preciso levar em conta o fator tempo, custo e o prazo de entrega de cada um deles. Quem deve decidir por obras de tamanha repercussão é o povo e não apenas o governo. Afinal o povo é quem vai usar!</span><br /> <span style="color: black; font-size: small;"><br /> </span><br />

Cidades querem mudar projetos

26/08/2011 - O Estado de S. Paulo A menos de três anos para a Copa, projetos de mobilidade que já estavam definidos para algumas cidades-sede correm o risco de serem substituídos por outros, que cust…

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Mato Grosso deve ter financiamento da CEF para VLT

<div style="color: black; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: small;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtMRB2AaxcU_ggL2kAN6PN8y7D0jU3hpejwQDgpNW81P8ylGJGh-i7GY33vk3tmqYPDQ0NpxIElfUCc9yzgMgeoDsvGSHODbsHCYuhORmPpFg31Yx9O3F5Wgm5419WMmjXZYJnLmNzFuv6/s1600/20110612233106612368e.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtMRB2AaxcU_ggL2kAN6PN8y7D0jU3hpejwQDgpNW81P8ylGJGh-i7GY33vk3tmqYPDQ0NpxIElfUCc9yzgMgeoDsvGSHODbsHCYuhORmPpFg31Yx9O3F5Wgm5419WMmjXZYJnLmNzFuv6/s400/20110612233106612368e.JPG" width="400" /></a></span></div><div class="noticia_fonte_titulo"><span style="font-size: small;"><strong><br /> </strong></span></div><span style="font-size: small;">26/08/2011 - DCI</span><br /> <span style="font-size: small;">O Estado do Mato Grosso conseguiu autorização do governo Federal para encaminhar o projeto de construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de sua capital, Cuiabá, para análise de financiamento à Caixa Econômica Federal (CEF). A ideia é que o VLT de Cuiabá fique pronto para a Copa de 2014.</span><br /> <span style="font-size: small;">No entanto, o tempo para se iniciar as obras do VLT poderá se estender. Antes de apresentar a iniciativa à Caixa Econômica Federal, o governo do Estado terá que fazer um processo de licitação que defina o montante que deverá ser refinanciado para complementar o valor total da obra. O VLT mato-grossense ainda não tem itinerário ou comprimento definidos.</span><br /> <span style="font-size: small;">Preocupado com a demora para a aprovação da implantação do sistema no estado, Barbosa tem ido constantemente a Brasília em busca de apoio político para que se construa o VLT na capital local. Na semana passada o ministro do Esporte e a da Casa Civil, Orlando Silva e Gleisi Hoffmann, deram apoio para a construção do VLT mato-grossense.</span><br /> <span style="font-size: small;">O governador justificou o motivo deste tipo de transporte público ser o modal que o governo do estado deseja ver em Mato Grosso: "Queremos um modelo de transporte que permita o crescimento da capital e dê possibilidade de atender às demandas da população a longo prazo", afirmou ele. Barbosa também afirmou que o aeroporto local, Marechal Rondon, receberá em setembro o projeto de reformas de seu terminal para dar início ao processo de licitação das obras.</span><br />

Mato Grosso deve ter financiamento da CEF para VLT

26/08/2011 - DCI O Estado do Mato Grosso conseguiu autorização do governo Federal para encaminhar o projeto de construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de sua capital, Cuiabá, para análise de f…

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Linhas férreas abandonadas em MG

<div> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkd3nXEGCkc8JNZ2Nw12fGH8641KKr-apKjjhmu7Dq33ZYrlgB4hzS83aZRlcTCYi9uWCfNUxKzqvoDd-mixOMKUyyyYdyF-mRxTjTt1AqSHQZGd9v0myUPnbgHlD1mfiHiHh4g1_9__H-/s1600/lavras083.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkd3nXEGCkc8JNZ2Nw12fGH8641KKr-apKjjhmu7Dq33ZYrlgB4hzS83aZRlcTCYi9uWCfNUxKzqvoDd-mixOMKUyyyYdyF-mRxTjTt1AqSHQZGd9v0myUPnbgHlD1mfiHiHh4g1_9__H-/s640/lavras083.jpg" width="640" /></a></div>                                                          Fotos de cesar mori Junior<br /> 22/08/2011 - Hoje em Dia <br /> <br /> <div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Dezenas de cidades mineiras cresceram e se desenvolveram ao longo dos trilhos. Mas a forte ligação histórico-cultural de Minas Gerais com locomotivas, estações e marias-fumaça não foi capaz de evitar o abandono de tradicionais trechos ferroviários do Estado. A Linha Mineira, uma das ligações férreas entre Belo Horizonte e Rio de Janeiro, é um exemplo do descaso e omissão das autoridades responsáveis pelo setor. As informações são do Hoje em Dia.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Invasões na faixa de domínio da ferrovia, furtos de trilhos e dormentes e construções irregulares sobre a linha férrea são observados em vários pontos do trajeto que, em Minas, atravessa cidades como Itabirito, na região central, Ponte Nova, Viçosa, Visconde do Rio Branco, Ubá, Cataguases e Além Paraíba, na Zona da Mata.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvviUAWetLzEa_aviVVdSKFf-lrCdt4KVdA_rQ28o4Z3Zr34sXkuelQWwLaMV_trwhnGLnsBO9e9HFtWR1EBZCwPlTZcRg_PRVexnXmf0oMheV1aUUFZF9JyL8BEFtpRV79nC43mI-iz2e/s1600/172219_194453383900629_100000079052411_785029_3142414_o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;">             <img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvviUAWetLzEa_aviVVdSKFf-lrCdt4KVdA_rQ28o4Z3Zr34sXkuelQWwLaMV_trwhnGLnsBO9e9HFtWR1EBZCwPlTZcRg_PRVexnXmf0oMheV1aUUFZF9JyL8BEFtpRV79nC43mI-iz2e/s200/172219_194453383900629_100000079052411_785029_3142414_o.jpg" width="200" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKNVjtxdz4nkKUoddeE4VtJ6ubCXi6U_7TADUI5IiBoZ7oLe_UYJ6zqn4Rr5ECY04Ft3MNO3VyHikVPwgaoMTI4jZ73ynkadcV3LDVgEdl6wIjO-48lI-i41vHUy0UGX8be7ZpizZlSWPm/s1600/180063_194453627233938_100000079052411_785039_4571525_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"> <img border="0" height="188" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKNVjtxdz4nkKUoddeE4VtJ6ubCXi6U_7TADUI5IiBoZ7oLe_UYJ6zqn4Rr5ECY04Ft3MNO3VyHikVPwgaoMTI4jZ73ynkadcV3LDVgEdl6wIjO-48lI-i41vHUy0UGX8be7ZpizZlSWPm/s200/180063_194453627233938_100000079052411_785039_4571525_n.jpg" width="200" /></a></div><br /> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Com a privatização da malha ferroviária brasileira, em 1996, a Linha Mineira foi concedida à FCA (Ferrovia Centro-Atlântica), subsidiária da Vale. A companhia, no entanto, utiliza pouco mais de um quinto dos quase 500 km do trecho outorgado pela União. A empresa faz o transporte de bauxita, entre Cataguases e Paraíba do Sul (RJ). Entre Mariana e Ouro Preto, num trajeto de 12 km, a FCA disponibiliza um trem turístico e socioeducativo.</div><div style="text-align: justify;"><br /> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwk-wfHAIQbErp5QB6Tkybw4i0FwcjB_EQPbJ92E-HrOqHM4FrWDn52qKfiMbUWoEkGvqlL9NBOjNeftv6vM1MyCDFasOs3ZghAQqj7WXxjYw-9ydRIcTp8KCEzfccxFzV1AFkOkkhBjCB/s1600/CarroaocarbonoRFFSA_BHaMontesClaros_abandonado.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwk-wfHAIQbErp5QB6Tkybw4i0FwcjB_EQPbJ92E-HrOqHM4FrWDn52qKfiMbUWoEkGvqlL9NBOjNeftv6vM1MyCDFasOs3ZghAQqj7WXxjYw-9ydRIcTp8KCEzfccxFzV1AFkOkkhBjCB/s640/CarroaocarbonoRFFSA_BHaMontesClaros_abandonado.jpg" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">O restante caiu no esquecimento da concessionária e do poder público que deveria fiscalizar o contrato de concessão. O documento determina que a empresa zele pelos bens vinculados à concessão, mantendo o patrimônio em perfeitas condições de funcionamento e conservação até a transferência à concedente ou à nova concessionária, o que inclui os trechos que não estão sendo utilizados, como ressalta Paulo Henrique Nascimento, presidente da ONG Amigos do Trem que, desde o final dos anos de 1990, denuncia o sucateamento dos bens ferroviários do país.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Pressões de entidades como a Amigos do Trem e Ministério Público Federal levaram a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) a baixar uma resolução, no início do mês passado, que pode mudar o quadro de abandono em 33 trechos ferroviários brasileiros.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Três deles estão em território mineiro, sendo que dois estão na Linha Mineira. O primeiro na Linha Mineira é entre as estações de Barão Camargos (Cataguases) e Lafaiete Bandeira (Itabirito). O segundo entre General Carneiro (Sabará) a Miguel Burnier (Ouro Preto). Os dois totalizam 418 km. O terceiro trecho fica no Sul de Minas, entre os municípios de Itaú de Minas e Serrana (SP), perfazendo 165 km.</div><div style="text-align: justify;"> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Carro e locomotiva que apodrecem em frente ao prédio da FCA.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div></div><div style="text-align: justify;"><br /> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZy3V9LoGY8xbncz7RmRl0MC_QnO9jyJNyoh_OeOwUcV_3rm41eTEexbk4MYSR3q-H0yCdlkCJNTUgnd9ooBcRTgH3xDLOFr6LHRk1jE2RsJ_tV2FWHNIJ874sJLp36YIZDWSRA05Huh2A/s1600/258729_232805000065467_100000079052411_1075611_1392640_o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;">             <img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZy3V9LoGY8xbncz7RmRl0MC_QnO9jyJNyoh_OeOwUcV_3rm41eTEexbk4MYSR3q-H0yCdlkCJNTUgnd9ooBcRTgH3xDLOFr6LHRk1jE2RsJ_tV2FWHNIJ874sJLp36YIZDWSRA05Huh2A/s200/258729_232805000065467_100000079052411_1075611_1392640_o.jpg" width="200" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7J0LjIZe8RfaqHgP7JLxsL1Ch7LGfFjK60zuPOZswr85IN83naX8dkBUk2lun3FsyeWkTLcToTDL4JYAyn5o-LUwXVoFvr5ed0C7nl94QMl5pcOu_2OMhtvHMCQNq0Xp_1vOretkl1TV6/s1600/266953_232804696732164_100000079052411_1075590_743559_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7J0LjIZe8RfaqHgP7JLxsL1Ch7LGfFjK60zuPOZswr85IN83naX8dkBUk2lun3FsyeWkTLcToTDL4JYAyn5o-LUwXVoFvr5ed0C7nl94QMl5pcOu_2OMhtvHMCQNq0Xp_1vOretkl1TV6/s200/266953_232804696732164_100000079052411_1075590_743559_o.jpg" width="200" /></a> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Até o dia 6 de setembro as concessionárias, incluindo a FCA, deverão apresentar cronogramas físicos para execução de obras de recuperação dos trechos e ramais ferroviários determinados pela ANTT. A medida visa adequar as ferrovias para o transporte de cargas, no mínimo, nas mesmas condições previstas à época das assinaturas dos contratos de concessão e arrendamento.</div><div> </div><div style="text-align: justify;">O coordenador do Grupo de Trabalho e Transportes da Procuradoria Geral da República, Thiago Nobre, entende que as empresas deveriam operar os trens em todo o trecho concedido pela União, o que evitaria o abandono de percursos de menor interesse econômico.</div><div style="text-align: justify;"> </div>- A omissão da ANTT é evidente em relação à fiscalização das concessionárias e ferrovias.<br /> <div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">A malha ferroviária brasileira está distribuída entre 13 companhias. A ALL (América Latina Logística) detém 60% das concessões. De acordo com Nobre, fiscais da ANTT não tinham sequer talões de multa.</div><div style="text-align: justify;"><br /> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ1yNu5zW44SsRwOjYFeqOCsBM4e9LoTueR1NEL1RbwQjEl5VCbsQI2Q6gcZIvl4BOUOXnyLqy0KWFxUD23SApP4oBPNeTbJVgN-NWfcgNsMoG3lwWdQckdbGSeRNqztAyh51tCTBVubAQ/s1600/Imagem1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ1yNu5zW44SsRwOjYFeqOCsBM4e9LoTueR1NEL1RbwQjEl5VCbsQI2Q6gcZIvl4BOUOXnyLqy0KWFxUD23SApP4oBPNeTbJVgN-NWfcgNsMoG3lwWdQckdbGSeRNqztAyh51tCTBVubAQ/s640/Imagem1.png" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Além de pressionar a agência que regula o setor, os procuradores do GT Transportes ingressaram com uma representação junto ao TCU (Tribunal de Contas da União). Uma das solicitações é que sejam iniciados, ainda no segundo semestre deste ano, levantamentos técnicos para constatar e quantificar os prejuízos provocados pelo descaso, estabelecendo valores e responsabilidades. </div><div style="text-align: justify;">Segundo Nobre, cada quilômetro de ferrovia custa, em média, R$ 2 milhões, levando-se em conta as despesas com pontes, viadutos, estações, oficinas e desapropriações.</div>

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UM POUCO MAIS SOBRE OS VLT'S...

<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="allowfullscreen" class="b-hbp-video b-uploaded" frameborder="0" height="266" id="BLOGGER-video-1a69279f696e6ba6-2283" mozallowfullscreen="mozallowfullscreen" src="https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dwBa9bGNLb1DYEAF6nwnbCWJEzo63vYOwdOAsIoVC33W5WDXB9-oUj44CSDjoxdi5EcNOhz0QoyC-JUTPMmaWp1pBra0sGguSRjiz-xwRq165MNZLLtN7hGxzOaCIPp6LJvl6k" webkitallowfullscreen="webkitallowfullscreen" width="320"></iframe></div><br />

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Cuiabá e Várzea Grande terão VLT

<div class="noticia_fonte_titulo" style="text-align: justify;"><strong><br /> </strong></div><div> </div><div style="text-align: justify;"><b>24/08/2011 - Diário de Cuiabá </b></div><div style="text-align: justify;"><br /> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCS_0qgXuJp22bJERU6qV1FInphdgsGFIhcT2x2G4fw_pwI-Z-lSMGnlrp-xd7KKtWyhAmT-DVWNThvgeiJrfEZWPbWKsHH8yxbJuJEk6BBJTmhG0RsrnbCbgl7INvc8tCnECg6UBI3UuE/s1600/vltsobral.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCS_0qgXuJp22bJERU6qV1FInphdgsGFIhcT2x2G4fw_pwI-Z-lSMGnlrp-xd7KKtWyhAmT-DVWNThvgeiJrfEZWPbWKsHH8yxbJuJEk6BBJTmhG0RsrnbCbgl7INvc8tCnECg6UBI3UuE/s320/vltsobral.jpg" width="320" /></a><b>O governador Silval Barbosa (</b><b>PMDB</b>) recebeu ontem o aval da presidente da República, Dilma Rousseff (<b>PR</b>), para implantar o modal de transporte de passageiros <b>VLT </b>(Veículo Leve sobre Trilhos) em Cuiabá e Várzea Grande, dentro do pacote de obras para a Capital sediar jogos da Copa do Mundo em 2014. A informação foi confirmada ontem pela Secretaria de Estado de Comunicação (<b>Secom</b>). </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Silval está desde anteontem em Brasília para viabilizar a implantação do VLT. Hoje, ainda na Capital Federal, o governador se reúne com a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior. Na pauta a discussão técnica para instalar o modal, além de buscar garantias de financiamentos do governo Federal. </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Silval se reuniu ontem com integrantes da bancada federal. No gabinete do senador Blairo Maggi (PR), o chefe do Executivo fez um relato das conversas com o governo federal sobre as obras da Copa do Mundo em Cuiabá. Só hoje, após a reunião no ministério do Planejamento, o governador deve se manifestar oficialmente sobre a situação. </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Na semana passada, tentando convencer o governo federal a optar pelo <b> VLT</b>, Silval peregrinou pelos ministérios dos Transportes, Cidades e Casa Civil. Quando criada a Agência Executora das Obras da Copa do Mundo pelo então governador Blairo Maggi (PR), o <b>BRT </b>(Bus Rapid Transit) foi o escolhido pelos governos do Estado e federal como modal de transporte ideal para Cuiabá. </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">O governador esteve também na Secretaria do Tesouro Nacional (<b>STN</b>) pedindo a validação da capacidade de endividamento do Estado, que é de R$ 2,5 bilhões. Com isso o governo poderá fazer empréstimo e completar a diferença entre o projeto do <b>BRT </b>para o VLT. Enquanto o BRT foi orçado em cerca de R$ 500 milhões, o valor estimado para o VLT é de R$ 1,1 bilhão. </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><b>Apesar do receio do governador, </b><b>está praticamente certo o VLT como o modal de transportes</b>, preterindo assim o BRT. Além da presidente Dilma, o ministro dos Esportes, Orlando Silva, também já teria aceitado o modal. </div><div style="text-align: justify;"><br /> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><b>Com o aval da presidente, o governo do Estado não vai precisar aumentar a capacidade de endividamento para construir o VLT. Ao menos uma parte do custo do modal de transporte deverá ser financiada pela União. </b></div><div style="text-align: justify;"><br /> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Silval também esteve reunido com o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e pediu liberação das obras de mobilidade urbana na travessia urbana de Cuiabá e a duplicação da rodovia Rondonópolis-Cuiabá, o que foi prontamente atendido pelo ministro. </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Segundo o chefe do Executivo estadual, a obra está orçada em R$ 353 milhões e será construída em três etapas, em 2012, 2013 e 2014.</div>

Cuiabá e Várzea Grande terão VLT

24/08/2011 - Diário de Cuiabá  O governador Silval Barbosa (PMDB) recebeu ontem o aval da presidente da República, Dilma Rousseff (PR), para implantar o modal de tran…

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Comissão de Turismo quer urgente a volta do Programa Trem de Minas

<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5miQakHwXkdI0clFGnHSF8TRMUo4So18FN8f8CJmoj1RZjKBdbvTmwsv6mPafXp5MVgL_IUZm0gU5y7yYetBvjABgMzn_ZHjgqLvQSjaU54JHRgjTjM-4Jgu3023VtQ7okDl6SDaxyRyi/s1600/P8230038.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5miQakHwXkdI0clFGnHSF8TRMUo4So18FN8f8CJmoj1RZjKBdbvTmwsv6mPafXp5MVgL_IUZm0gU5y7yYetBvjABgMzn_ZHjgqLvQSjaU54JHRgjTjM-4Jgu3023VtQ7okDl6SDaxyRyi/s640/P8230038.JPG" width="640" /></a></div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: center;"><span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: small;"><a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=329119736670751995&postID=8119963564207127508" name="131f963bd543b24e_131f94f74c963038_131f949e40929bc9_cabec" style="background-color: white; color: black; font-family: verdana,arial,helvetica; font-size: 14px;"></a><a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=329119736670751995&postID=8119963564207127508" name="131f963bd543b24e_131f94f74c963038_131f949e40929bc9_texto" style="color: black; font-family: verdana,arial,helvetica; font-size: 11px;"></a>      <span style="font-size: x-small;"><b>Participantes da audiencia pública de trens turísticos se agrupam para um foto no final da sessão</b></span></span></div><span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: small;"></span></div><span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: small;"><br style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /></span><br /> <div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b>A Comissão de Turismo, Indústria, Comércio e Cooperativismo da Assembleia Legislativa de Minas Gerais vai solicitar ao Governo do Estado a retomada do Programa Trem de Minas, criado em 2004 para tratar do patrimônio ferroviário.</b> Também vai solicitar que as ações de preservação desses bens sejam incluídas no planejamento do Estado. Requerimento com esse teor, do deputado Duilio de Castro (<b>PMN</b>), foi aprovado nesta terça-feira (23/8/11), em audiência que discutiu o turismo ferroviário no Estado, também a requerimento do Deputado estadual Duilio de Castro. </span><br /> <span style="font-size: small;"><br /> </span><br /> <span style="font-size: small;"></span><br /> <span style="font-size: small;"></span><br /> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh04KdZhpyUzNcLsHsndep3Sj2DG_71QS6dq4XCmI5ZCZMzwumW_4hGWSjUVt-9r_D-gQy393GUQjf0D2bzfZNOm_Sn-afBHfGx33K0E1adBWWUluijXr1WWYp9WDnIOJkGUgWKVDvxCjnN/s1600/P8230041.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh04KdZhpyUzNcLsHsndep3Sj2DG_71QS6dq4XCmI5ZCZMzwumW_4hGWSjUVt-9r_D-gQy393GUQjf0D2bzfZNOm_Sn-afBHfGx33K0E1adBWWUluijXr1WWYp9WDnIOJkGUgWKVDvxCjnN/s640/P8230041.JPG" width="640" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">     <b><span style="font-size: xx-small;">Alfredo Amaral, Cesar Mori, Dep Duílio, Secretária de TUrismo de Carrancas, Diretora de Turismo de Pouco Alegre</span></b></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: xx-small;"><b> </b></span><br /> </span></div><span style="font-size: small;"><b>Minas Gerais tem 1.500 bens ferroviários abandonados, segundo levantamento do Ministério Público Estadual. São armazéns, rotundas, oficinas e estações, entre outros.</b> Em três anos de trabalho de uma força tarefa com vários órgãos, foram assinados 30 Termos de Ajustamento de Conduta (<b>TACs</b>) para recuperação desses bens, segundo informou o promotor Marcos Paulo de Souza Miranda, coordenador da Promotoria de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico. <br /> <br /> <b>Para o MP, os contratos de concessão do patrimônio da extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA) são "lesivos ao interesse público".</b> Eles exigem a conservação do bem, mas permitem sua devolução para a União. "É preciso rever esses contratos. Toda vez que questionamos as concessionárias, elas têm resposta padrão. Dizem que não têm interesse no bem e o estão devolvendo à União. Mas querem passar os destroços. Elas só querem o bônus", denunciou Marcos Paulo. O promotor também mostrou imagens de prédios sucateados em Lavras e Brumadinho, objetos de ações civis públicas do <b>MP</b>. </span><br /> <span style="font-size: small;"><br /> </span><br /> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn4sRDa3jWLl5yd4yNOMfxnWkIUcLkkDR5inePXDFiKmoHCHY9B8V5HQl4SU_YYAhpr1kH3R6AUtEeHl2Oq39ekFkLMkSXanby2JnO0UAF4jWaGOaF7BRnh0pI7r6MzuUNQ44jEQT9_1eo/s1600/P8230005.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn4sRDa3jWLl5yd4yNOMfxnWkIUcLkkDR5inePXDFiKmoHCHY9B8V5HQl4SU_YYAhpr1kH3R6AUtEeHl2Oq39ekFkLMkSXanby2JnO0UAF4jWaGOaF7BRnh0pI7r6MzuUNQ44jEQT9_1eo/s640/P8230005.JPG" width="640" /></a></div><span style="font-size: small;"><br /> <b>A comissão aprovou requerimento de Duilio de Castro, de envio de oficio à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) solicitando auditoria nos contratos de concessão da infraestrutura ferroviária, sobretudo da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) e MRS Logística. O deputado também anunciou que vai pedir, na Justiça, a anulação desse contratos</b>, já que há cláusulas não cumpridas. "Nos Estados Unidos há mais de 500 mil quilômetros de trilhos para cargas. No Brasil, são 30 mil, e só 13 mil são aproveitados no turismo. Precisamos fomentar isso para a Copa do Mundo e para as Olimpíadas", defendeu.<br /> <br /> <b>Burocracia contribui para sucateamento</b><br /> <br /> <b>A falta de entendimento entre autarquias e órgãos federais contribui para o sucateamento do patrimônio ferroviário, que não foi completamente inventariado.</b> Foi o que apontou a procuradora da República em Minas, Zani Cajueiro. Segundo ela, por falta de uma ação conjunta, há sobreposição de ações entre Iphan, Dnit, <b>ANTT </b>e Ibama. "O licenciamento ambiental poderia ser um instrumento de controle, mas só agora o Ibama aceitou que tem que fazer isso e fez de alguns trechos, com base nas informações das concessionárias e sem estudo de impacto social e cultural", exemplificou.<br /> <br /> <b>Segundo a procuradora, o problema em Minas se repete no Brasil, onde há 52 mil bens ferroviários. "Um terço da malha concedida não tem mais os trilhos</b>, e cada quilômetro custa R$ 1 milhão. A concessionária tem que ser responsabilizada", acrescentou. Zani Cajueiro afirmou ainda que a <b>ANTT </b>lançou um sistema "inteligente" para levantamento do patrimônio, mas que ele é alimentado pelas concessionárias. "O <b>Dnit </b>também pretende fazer um levantamento dos trechos. Ou o Ibama não fez, ou o Iphan não fez ou a <b>ANTT </b>não tem", criticou. <br /> <br /> <b>O deputado Rômulo Viegas (PSDB) reiterou que os contratos de concessão não deixam claro a responsabilidade de cada um. Em São João del-Rei, segundo ele, há uma discussão sobre o melhor aproveitamento dos trilhos e há denúncias de depredação de bens ferroviários. "Fica um jogo de empurra, a FCA diz que é com o Iphan. Precisamos continuar esse debate reunindo todos esses órgãos públicos", disse.</b><br /> <br /> <b>O presidente da Associação do Circuito Ferroviário Vale Verde, César Mori Junior, exibiu imagens do impressionamente complexo ferroviário de Ribeirão Vermelho</b>, no Sul de Minas, adquirido pela prefeitura local, mas que ainda precisa ser restaurado. "As agências reguladoras fazem vista grossa. Há R$ 2,5 bilhões de multas que não foram cobradas das concessionárias", denunciou. <br /> <b><br /> Projeto quer levar música às estações de trem!</b><br /> <br /> <b>Estações ferroviárias de 21 cidades mineiras deverão receber oficinas de flauta </b>e piano e concertos gratuitos. Trata-se do Projeto Trem dá Música, desenvolvido em parceria pelo Instituto Uniarte e Movimento de Preservação Ferroviária. O coordenador financeiro do Uniarte, Antonio Pastori, afirmou que o objetivo é chamar a atenção para esses bens e dar a eles uma destinação social. Há informações sobre o projeto no site www.tremdobrasil.org.br. <br /> <br /> <b>Pastori afirmou ainda que, por três vezes, a União fez estudos para levantar trechos promissores para o turismo ferroviário no Brasil</b>. Em Minas, havia quatro trechos iniciais, mas, segundo ele, os projetos esbarraram na falta de material rodante. "Em 2010, o Ministério do Turismo lançou uma cartilha com um manual para apresentação desses projetos regionais. Ele seria um guichê único para encaminhamento. Mas isso não está operando, e os municípios têm que fazer uma peregrinação pelos órgãos públicos", afirmou.</span></div><br /> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVudW4muncqk-WEtsALBmO1UbsdDST7VHwJRDoRPKEItff_4sfa7ReJfoFiOSHftiRXiR2CROrqSKS9HdXo7WW9cfRqNYtKHKenM1HjIWvnnUPUGvbAe61vfvHaE7lho_ZCcpUSWh3We5h/s1600/P8230043.JPG"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVudW4muncqk-WEtsALBmO1UbsdDST7VHwJRDoRPKEItff_4sfa7ReJfoFiOSHftiRXiR2CROrqSKS9HdXo7WW9cfRqNYtKHKenM1HjIWvnnUPUGvbAe61vfvHaE7lho_ZCcpUSWh3We5h/s640/P8230043.JPG" width="640" /></a><span style="font-size: small;"><br style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /></span><br /> <div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> <b>Francisco Sávio Gestor de Contrato da Bom Sinal Industrial e Comercial Ltda de Fortaleza</b></span><b> que produz O VLT no Brasil.</b></span></div><span style="font-size: small;"><br style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /></span><br /> <div style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b>A empresa Bom Sinal, de Fortaleza, apresentou uma solução moderna de trem que pode rodar no leito das ferrovias desativadas ou ainda nas grandes cidades: o veículo leve sobre trilhos (VLT).</b> Segundo o gestor de contrato da empresa, Francisco Sávio, o sistema já está em operação no Nordeste, custa menos que metrô e polui menos que ônibus e táxi.</span></span> <br /> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbv-rGe-FmhI8Zzo0it8tuMiLbYx9xSWEpm-AGqflhy02RN__MAsh5apApvUBfIDCm3GkrxeePXQV5yt5dUnw8QdYItJfdcjg1wEKFEsqHBt9lfUk-JYTd89tmSI4GD8JxbCr1mRNN1wRc/s1600/P8230021.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbv-rGe-FmhI8Zzo0it8tuMiLbYx9xSWEpm-AGqflhy02RN__MAsh5apApvUBfIDCm3GkrxeePXQV5yt5dUnw8QdYItJfdcjg1wEKFEsqHBt9lfUk-JYTd89tmSI4GD8JxbCr1mRNN1wRc/s640/P8230021.JPG" width="640" /></a></div><div style="text-align: center;"><b><span style="font-size: x-small;">Deputado Duílio de Castro, O procurador Geral de Justiça do estado Dr. Marcos Paulo de Souza Miranda, Cesar Mori Presidente do CFVV e a Prefeita de Lavras Jussara Memnicucci.</span></b></div><div style="text-align: center;"><br /> </div><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Deputados - O presidente da comissão, deputado Tenente Lúcio (<b>PDT</b>), lembrou o carinho que os mineiros têm pelo tema e sua ligação pessoal com os trens, já que é neto de ferroviário. Dalmo Ribeiro Silva (<b>PSDB</b>) enfatizou que a comunidade também pode apresentar sugestões e propostas para essa discussão. Já o deputado Carlin Moura (<b>PCdoB</b>) reiterou que quem está com a posse do patrimônio ferroviário tem que assumir esses equipamentos.</span> <br /> <br /> <span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b>A comissão aprovou também requerimento de Rômulo Viegas, para envio das notas taquigráficas para a ANTT, FCA e MRS Logística.</b> Outro requerimento, assinado pelos deputados presentes, solicita pedido de informações à Secretaria de Estado da Cultura e ao Iepha sobre as ações desenvolvidas para garantir a eficácia do artigo 6º da Lei 11.726, de 1994, que trata das ações do Estado relativas aos bens de valor histórico, dirigidas ao patrimônio ferroviário (inciso VI).</span></span> <br /> <br /> <br /> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfcvaD4-xgeSqDsHXb6xWm4oD-EB7bKhoPY1AR73Pn5tuZgqg0a-MeAPbWAmeMxkLEEig212PpsUZzWP4CYZ1gJjE6gdA0zWXD_4MPJS680VsGlcgNY-zKdt6fMEI2D3XxO2WWSmI32ue4/s1600/P8230007.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfcvaD4-xgeSqDsHXb6xWm4oD-EB7bKhoPY1AR73Pn5tuZgqg0a-MeAPbWAmeMxkLEEig212PpsUZzWP4CYZ1gJjE6gdA0zWXD_4MPJS680VsGlcgNY-zKdt6fMEI2D3XxO2WWSmI32ue4/s320/P8230007.JPG" width="320" /></a><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><b>P</b><b>resenças - Deputados Tenente Lúcio (PDT), presidente; Dalmo Ribeiro Silva (PSDB), vice; Rômulo Viegas (PSDB), Duilio de Castro (PMN) e Carlin Moura (PCdoB). O deputado João Leite (PSDB) acompanhou a audiência das galerias. Participaram ainda a prefeita de Lavras, Jussara Menicucci, e Rogério Taurinho, representante da Secretaria de Estado da Cultura, além de secretários e outros representantes dos </b></span><span style="font-size: small;"><b style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> municípios.</b></span><br /> <div style="text-align: left;"><span style="font-size: small;"><b style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">  </b></span></div><div style="text-align: center;"><br /> </div></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwcOpfvoj-lQClMcjdWXyS7bBADlLaOCrcUJQF86YYaOxLofTSkRrSTxt5zmCQeigiUTQSKEMFTvZNBigF7OwETwiXyeei0vind1awejdaGajo7bZ_d4F7eZlRu-InT-l8K0ifat-mlrYC/s1600/P8230031.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwcOpfvoj-lQClMcjdWXyS7bBADlLaOCrcUJQF86YYaOxLofTSkRrSTxt5zmCQeigiUTQSKEMFTvZNBigF7OwETwiXyeei0vind1awejdaGajo7bZ_d4F7eZlRu-InT-l8K0ifat-mlrYC/s320/P8230031.JPG" width="320" /></a><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">O Presidente do Comtur de Lavras Marcos Vitorino, pediu a palavra e solicitou da comissão de turismo da </span><b style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">ALMG</b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">, que o projeto </span><b style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">"EXPRESSO VALE VERDE" </b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">seja colocado com de extrema urgencia para a secretaria especial da copa de 2014 pois é de grande importancia para a região sul de minas, a solicitação foi aceita e o requerimento foi apresentado pelos deputados, votado  e aprovado pela maioria. Como aguardamos da </span><b style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">SETUR </b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">agilidade para execução de nosso estudo de viabilidade, esperamos que este requerimento possa acelerar o processo que vai enfim implantar o nosso trem tusístico</span></span><b><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></span></b><br /> <br /> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUBhnxdv7n0YKKtLxLET1TONZy3qLtDH83Dze7D7eWoMwV9h-T7Yi4LPbDHuxy6h9DF30KyQtVcxOt4JS2LSi-qZyuqs6NFCV9_1uGrXy18_JH5MkR628WGPQ9bKxz07xlouZLrMdKOvnk/s1600/P8230034.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUBhnxdv7n0YKKtLxLET1TONZy3qLtDH83Dze7D7eWoMwV9h-T7Yi4LPbDHuxy6h9DF30KyQtVcxOt4JS2LSi-qZyuqs6NFCV9_1uGrXy18_JH5MkR628WGPQ9bKxz07xlouZLrMdKOvnk/s640/P8230034.JPG" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">João Bastista FIlho Representando a ONGtrem pede a palavra</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">  </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGNwJXI5n-aznF-liXNPY6uHoW7AWZUVFPExVcuXhsrZuYCv68RT4EhLrICza3WLioVP_igId7OEfVkKQktEgPGQ_CwSXq6LC-52bWrtYhf9dz5aq8FM5sakHkIp9aGn6H24B4YNTxQFlg/s1600/P8230035.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGNwJXI5n-aznF-liXNPY6uHoW7AWZUVFPExVcuXhsrZuYCv68RT4EhLrICza3WLioVP_igId7OEfVkKQktEgPGQ_CwSXq6LC-52bWrtYhf9dz5aq8FM5sakHkIp9aGn6H24B4YNTxQFlg/s640/P8230035.JPG" width="640" /></a> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Deputado João Leite </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8R06y1_cUyP1ZR9kqyz94H1BQVN0nzgSurj1vnyKQeDU_8WndiUd5Uew7TfDzYUiW6OAgRbKnEwet9Cwk-1rwG49GfC7PrprTiv4ipd_C5mszM-HtsAGDT8tK_fyxfG_FwY5qu-6NI_N6/s1600/P8230012.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8R06y1_cUyP1ZR9kqyz94H1BQVN0nzgSurj1vnyKQeDU_8WndiUd5Uew7TfDzYUiW6OAgRbKnEwet9Cwk-1rwG49GfC7PrprTiv4ipd_C5mszM-HtsAGDT8tK_fyxfG_FwY5qu-6NI_N6/s640/P8230012.JPG" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">De costas  O secretário de Turismode Ribeirão Vermelho e  o também preservacionista ativo Valdson Costa. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">  </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxlFctFMTRsCN6cEOahGYCxvXpBIL8hEnl09QWxUjRCAIB3dLK8o8vMB4jYfRgbtghCEMR4oUyJ4U2_Suzg4XxQjE5W20zb9mUIAj97-zVI__sQ-dLIQKIQGC3q9XdgAT-4WurRy1Qs-aY/s1600/P8230042.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxlFctFMTRsCN6cEOahGYCxvXpBIL8hEnl09QWxUjRCAIB3dLK8o8vMB4jYfRgbtghCEMR4oUyJ4U2_Suzg4XxQjE5W20zb9mUIAj97-zVI__sQ-dLIQKIQGC3q9XdgAT-4WurRy1Qs-aY/s640/P8230042.JPG" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> Diretora de Turismo de Pouso Alegre com Duílio de Castro e o Presidente do CFVV Cesar Mori Junior</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /> </div><div style="text-align: center;"><br /> </div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="text-align: justify;"></div>

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Comissão de Turismo quer urgente a volta do Programa Trem de Minas

      Participantes da audiencia pública de trens turísticos se agrupam para um foto no final da sessão A Comissão de Turismo, Indústria, Comércio e Cooperativismo da Assembleia Legislativa de Minas G…

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