02/12/2012 - Folha de S. Paulo
As obras de mobilidade urbana também enfrentam atrasos graves. As seis cidades-sede previam ter concluído até o evento-teste a maior parte dos seus novos sistemas de transporte urbano --VLTs (Veículos Leves sobre Trilhos) e BRTs (ônibus em corredores exclusivos).
A previsão é que em quatro cidades não haverá nenhum dos sistemas previstos em operação. Em duas, Brasília e Salvador, os governos desistiram das obras previstas e os principais sistemas informados no compromisso de 2010 não estarão disponíveis nem para a Copa-2014.
Das cinco obras que, segundo as previsões oficiais, ainda podem ficar prontas para a Copa das Confederações, quatro são em Belo Horizonte e uma em Recife.
Na capital pernambucana a intervenção é pequena, a reforma de um terminal de ônibus, e terá pouca influência no evento. Os três BRTs só ficam prontos após o evento-teste. Na capital mineira, as quatro obras que podem ficar prontas também terão pequena influência no evento.
Além de atrasar, as obras estão em média 10% mais caras. As 28 remanescentes do projeto original estão orçadas agora em R$ 5,4 bilhões, ante R$ 4,9 bilhões em 2010 (os preços são baseados em 2010).
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