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Title: ANTT: Brasil tem 5,5 mil km de ferrovias subutilizadas
Author: CFVV
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NÃO É O FIM DA LINHA É BEM VERDADE, MAS SE AS OPERADORAS NÃO SÃO PUNIDAS PELO ESTRAGO QUE FIZERAM NOS 16.000 QUILÔMETROS A MENOS  DOS 38.000...
NÃO É O FIM DA LINHA É BEM VERDADE, MAS SE AS OPERADORAS NÃO SÃO PUNIDAS PELO ESTRAGO QUE FIZERAM NOS 16.000 QUILÔMETROS A MENOS  DOS 38.000 QUE HAVIAM,  QUEM PAGARÁ O PREJUÍZO?

08/07/2011
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) divulgou um levantamento que mostra que o país tem 5,5 mil km de ferrovias subutilizadas ou sem tráfego de cargas. As operadoras terão prazo de 60 dias, a partir da publicação da deliberação nº 124, de 6 de julho de 2011, da ANTT, para adequá-las para o transporte de cargas, no mínimo nas mesmas condições em que estavam quando assinaram os contratos de concessão e arrendamento.
Essa medida visa o cumprimento do novo marco regulatório, que entra em vigor no dia 20 de julho, possibilitando o transporte de carga em malhas que não estão sendo aproveitadas pelas atuais operadoras. Do total de trechos subutilizados (5,4 mil km), quase metade se refere a ferrovias operadas pela ALL (2.675 km), a Transnordestina (1.623) e a FCA (1.246 km).
Segundo o diretor geral da ANTT, Bernardo Figueiredo, o governo já negocia a capacidade da Ferrovia Oeste-Leste com empresas interessadas na utilização da ferrovia.


comentário do Blog:
As ferrovias foram grandes responsáveis pelo desenvolvimento do Brasil, só que com a privatização a situação mudou. Hoje não existe mais o transporte de passageiros apenas o de cargas, exceto alguns sobreviventes... A empresa que administra a ferrovia que corta a região do Sul de Minas é a FCA – Ferrovia Centro Atlântica do Grupo VALE. É uma das grandes operadoras da América Latina, no entanto, transporta passageiros apenas indo de Belo Horizonte a Vitória e, este mercado tem sido crescente, pois, ano passado foram 17.000 passageiros, mostrando que nos dias de hoje é rentável sim para quem se propuser a explorá-lo. Esta Operadora tem investido desde o início em Minério de ferro e Calcário, não dando espaço para os segmentos de outros produtos como: commodities agrícolas, insumos e fertilizantes, combustíveis, construção civil, florestal, siderúrgico, higiene e limpeza, eletroeletrônicos, automotivo e autopeças, embalagens, químico, petroquímico e bebidas, como faz a ALL no Mercosul. A Companhia como ela é chamada, não investe em logística para diversificar o transporte de carga no País, mantendo apenas seu interesse primário desde o início, subutilizando as vias do estado, além de ter contribuído enormemente para o sucateamento da nossa malha ferroviária. Tudo que afirmamos aqui não fazer parte do transporte desta empresa, proporcionaria uma significativa contribuição para o transporte de carga brasileiro, barateando o custo Brasil e desobstruindo as estradas estaduais e federais (RODOVIAS) de todo nosso País, salvando vidas, e muito mais que isso, trazendo a alegria dos trens de passageiros de volta ao trilhos...

A ALL América Latina logística afirmou recentemente que o trasporte ferroviário se bem trabalhado, combinando as vantagens econômicas do modal ferroviário com a flexibilidade do transporte por caminhão, em uma área de cobertura que engloba mais de 75% do PIB do Mercosul. Segundo a operadora, o volume de transporte através dos trilhos aumentou 10 % em relação a 2008, o que mostra uma recuperação significativa do setor.
O que nos mostra também, que é viável investir em ferrovia no Brasil com plena segurança e garantias de sucesso. 

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