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Title: Parlamento gaúcho pede rompimento da concessão da ALL
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Vera Gasparetto de Florianópolis/SC Rio Grande do Sul não quer a permanência da América Latina Logística (ALL) no estado. A concessão e o...
Vera Gasparetto
de Florianópolis/SC

Rio Grande do Sul não quer a permanência da América Latina Logística (ALL) no estado. A concessão e o serviço prestado pela concessionária foi avaliado com muita atenção pela Assembleia Legislativa gaúcha, chegando-se à conclusão de que a permanência da empresa não interessa ao estado. A informação foi prestada pela deputada estadual Zilá Breitenbach, do PSDB, ao Portogente, no seminário “Ferrovia da Integração: compromisso do Parlasul”, realizado em Florianópolis (Santa Catarina), no dia 20 último.

* Seminário sobre ferrovias brasileiras aponta desativação de ferrovias depois de privatização

Zilá afirma que a empresa é alvo de denúncias das autoridades municipais do Interior e do Ministério Público. “Nossa decisão foi pedir o rompimento da concessão, porque da forma como a empresa procede não interessa ao nosso estado. Várias cláusulas foram descumpridas. Uma delas é a falta de investimentos nos trechos não lucrativos, sendo inclusive desativados”.

Segundo a parlamentar, em trabalho realizado junto à Comissão Especial da Ferrosul, a conclusão é de que a ALL investe em alguns estados, mas isolou o estado gaúcho. “No Mercosul estamos isolados pelas bitolas de trens diferenciadas e com o Brasil porque não houve investimentos”, afirma.

Ao mesmo tempo, a Assembleia aprovou a criação da empresa Ferrosul, reunindo os estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. “Nossa comissão ouviu os movimentos no interior que necessitam da ferrovia e colocamos o Rio Grande do Sul dentro do consórcio dos quatro estados para investir e se beneficiar dos investimentos que o estado brasileiro vai fazer na região”, explica. 

Na avaliação da deputada, o debate sobre os diferentes modais de transporte deve ser encarado como prioridade no Brasil. “A situação das rodovias está precária e nas ferrovias não se investe, e isso é decisivo para a competitividade do Brasil, porque o custo do transporte é muito caro”. Para ela, é preciso melhorar o transporte de cargas nos aeroportos e buscar modelos também para as hidrovias.

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