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Lavras Além do Tempo disse... 29 de julho de 2011 às 12:53

Tudo que estamos gritando faz tempos.... Talvez agora na voz dos senadores os pulhas e ladrões da ferrovia brasileira, deixem espaço para quem quer trabalhar de verdade.
Se não cuidarmos e ficarmos atentos com isto, no lugar de ficarmos calados, tudo continuará igual.

Anderson Nascimento disse... 30 de julho de 2011 às 21:26

Concordo. É mais uma artimanha pra deixar como está. Alias tática corriqueira no Brasil. Quanto ao impacto da privatização, eu vi uma tragédia de perto. A extinção do trem de passageiros de Ribeirão Vermelho MG até Barra Mansa RJ, arruinou o comércio desse trecho, a época, plantaram a notícia que era deficitário, não tinha passageiros, mas só não explicavam porque em quase todos os dias haviam diversas pessoas na fila, aguardando pra comprar passagem. É com o coração apertado que vi desaparecer pontos comerciais importantes em Barra Mansa - RJ, vi pesoas que viviam do trem, vendiam pastéis e café, coxinhas e frutas, ERAM HONESTOS, TRABALHADORES (coisa rara hoje em dia), que sustentavam famílias, vi cidades isoladas desaparecendo. Mas em algum lugar alguém havia resolvido que vender a ferrovia seria o melhor, pode até ser, concordo que o Estado não precisa ter uma ferrovia, mas não posso concordar que entregá-la de qualquer forma, esquecendo que a cada metro de trilho existia uma pessoa, um ser humano, que dependia daquele trem. Quantos empregos gerava? Quantas pessoas viviam daquilo? Ninguém se importou. Quantas pessoas só viajavam pra sua terra de origem por aquele trem porque era o único meio de transporte que podiam pagar, os ônibus já existiam, mas eram cinco, seis ou sete vezes mais caro. Ninguém se importou. Mas ainda dá tempo, não será como antes, mas podemos nos redimir, se todos, todos mesmo, se unirem em prol de todos. Um abraço.

 
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