“A questão do Ferroanel é uma ilustração da falta de prioridade que o Brasil deu para o transporte ferroviário”. Assim, o engenheiro e presidente da Frente Nacional pela Volta das Ferrovias (Ferrofrente), José Manoel Ferreira Gonçalves, define o atraso nas obras do empreendimento, responsável por segregar o transporte de passageiros e otimizar a movimentação de cargas em São Paulo.
Gonçalves lamenta que a ineficiência do poder público obrigue a iniciativa privada a investir em alternativas multimodais. No entanto, sem a construção de ferrovias, ele não prevê uma melhora no sistema original de transporte de cargas no País.
Recentemente, uma multinacional de alimentos construiu, no Norte do país, um terminal para o escoamento de grãos até a Europa e a Ásia. Foram investidos R$ 700 milhões no empreendimento. “Nele, não há um trilho. A carga sai dos caminhões e segue a hidrovia para fugir do (Porto de) Santos, que não tem culpa pelas deficiências em seus acessos”.
O especialista, que defende o investimento imediato no modal, explica que a história brasileira mostra que o País tinha uma tendência natural de ser rodoviarista, principalmente por interesse empresarial. “O transporte também virou uma alternativa muito vantajosa de lucro e isso, lamentavelmente, comprometeu a administração das ferrovias”.
Fonte: A Tribuna
Publicada em:: 07/07/2014
Gonçalves lamenta que a ineficiência do poder público obrigue a iniciativa privada a investir em alternativas multimodais. No entanto, sem a construção de ferrovias, ele não prevê uma melhora no sistema original de transporte de cargas no País.
Recentemente, uma multinacional de alimentos construiu, no Norte do país, um terminal para o escoamento de grãos até a Europa e a Ásia. Foram investidos R$ 700 milhões no empreendimento. “Nele, não há um trilho. A carga sai dos caminhões e segue a hidrovia para fugir do (Porto de) Santos, que não tem culpa pelas deficiências em seus acessos”.
O especialista, que defende o investimento imediato no modal, explica que a história brasileira mostra que o País tinha uma tendência natural de ser rodoviarista, principalmente por interesse empresarial. “O transporte também virou uma alternativa muito vantajosa de lucro e isso, lamentavelmente, comprometeu a administração das ferrovias”.
Fonte: A Tribuna
Publicada em:: 07/07/2014
Postar um comentário
Postar um comentário