Desta vez, o ofício que solicita a intervenção foi encaminhado pelo vereador Glêdston Guetão (PT) e entregue ao diretor-presidente da empresa. No documento são apontados os transtornos de quem faz o trajeto em virtude da duplicação da BR-381
OFÍCIO DO vereador Glêdston Guetão à Vale solicita instalação de uma linha noturna para o transporte ferroviário entre Belo Horizonte e Governador Valadares - Foto: Antônio Cota
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GOVERNADOR VALADARES -
Na última terça-feira, 24, o vereador Glêdston Guetão (PT) encaminhou ofício ao diretor-presidente da empresa Vale, Murilo Pinto de Oliveira Ferreira, solicitando a instalação de uma linha noturna para o transporte ferroviário entre Belo Horizonte e Governador Valadares. No documento, o vereador aponta o transtorno dos usuários que utilizam o trajeto entre as duas cidades, ocasionado pelo congestionamento de trânsito em virtude da duplicação da BR-381 e a facilidade de locomoção dos passageiros no horário noturno caso seja implantada a linha ferroviária de transporte. Recentemente, a mesma solicitação já havia sido feita pelo deputado estadual José Bonifácio Mourão (PSDB), pelo deputado federal Leonardo Monteiro (PT) e pelo vereador Chiquinho (PSDB).
Glêdston Guetão afirma que há algumas frentes de trabalho na rodovia, o que tem dificultado o trânsito de quem passa pelo local em viagem com destinos entre Belo Horizonte e Valadares. “Chegou a informação de que vai haver mais máquinas para o início da duplicação dos lotes 1 e 2 da BR-381, entre Valadares e Ipatinga. Isso causa congestionamento no trânsito. A implantação da linha de trem noturna seria uma nova possibilidade de acesso e uma opção para os valadarenses que costumam ir com frequência ou ocasionalmente a BH, seja para tratamento de saúde, trabalho, passeio, lazer e compras. Fui na sede administrativa da Vale em Minas Gerais, que fica na divisa com Nova Lima, em Belo Horizonte, entregar o ofício. Nossa intenção é que haja uma alternativa que facilite o transporte de passageiros e traga menos transtornos”, garantiu o vereador, ressaltando que o trem no horário noturno ajudará na locomoção de todos, especialmente dos valadarenses.
Em outubro do ano passado, quando enviou solicitação à Vale para implantação da linha noturna do transporte ferroviário entre BH e Valadares, o deputado Bonifácio Mourão destacou, em entrevista ao DIÁRIO DO RIO DOCE, que tanto os valadarenses como moradores de outras cidades do Leste de Minas estão com alternativas muito difíceis de viajar nesse percurso.
“Se viajam de ônibus ou de carro, as pessoas enfrentam as dificuldades no trânsito da BR-381. Quem gasta, por exemplo, cinco, seis horas de Valadares para Belo Horizonte de carro, com as obras vai gastar oito, dez horas. O próprio Dnit [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes] já nos falou que vai ser um transtorno. Então, esse é um argumento forte. O outro é que quem tem condições de pagar para viajar de avião muitas vezes paga mais de R$ 1 mil apenas em uma passagem. E o trem de passageiros, no horário utilizado, às 13h, é um horário difícil para quem trabalha. Se tivesse o trem noturno, seria uma alternativa muito melhor. Além disso, poderá beneficiar não só Valadares, mas várias cidades, como Ipatinga, [Coronel] Fabriciano, Timóteo, Nova Era, entre outras,” ressaltou.
A redação do DRD entrou em contato com a assessoria de imprensa da Vale em Vitória, no Espírito Santo, para saber se há a possibilidade de instalação da linha noturna e qual será o posicionamento da empresa diante do ofício entregue pelo vereador Glêdston Guetão e das demais solicitações. Em nota, a assessoria informou que “a Vale esclarece que os horários disponibilizados atualmente para o transporte de passageiros estão adequados à demanda existente pelo serviço, conforme evidenciado por estudo elaborado pela Fundação Dom Cabral recentemente. Tal levantamento foi conduzido com o objetivo de identificar o índice de procura pelo serviço e avaliar a existência de possíveis lacunas entre a demanda e a oferta atual no transporte ferroviário de passageiros no trecho em questão”, destacou.
O texto ressalta que “o trem de passageiros da Estrada de Ferro Vitória a Minas, o único no Brasil a percorrer longas distâncias diariamente, atende 51 localidades entre o Espírito Santo e Minas Gerais. Os passageiros podem utilizar uma de nossas 30 estações e paradas distribuídas em diversos municípios ao longo do trecho percorrido pela ferrovia nos dois estados. A Vale reitera seu compromisso com a segurança das suas operações e das comunidades nas quais está presente”, informou a nota.
Glêdston Guetão afirma que há algumas frentes de trabalho na rodovia, o que tem dificultado o trânsito de quem passa pelo local em viagem com destinos entre Belo Horizonte e Valadares. “Chegou a informação de que vai haver mais máquinas para o início da duplicação dos lotes 1 e 2 da BR-381, entre Valadares e Ipatinga. Isso causa congestionamento no trânsito. A implantação da linha de trem noturna seria uma nova possibilidade de acesso e uma opção para os valadarenses que costumam ir com frequência ou ocasionalmente a BH, seja para tratamento de saúde, trabalho, passeio, lazer e compras. Fui na sede administrativa da Vale em Minas Gerais, que fica na divisa com Nova Lima, em Belo Horizonte, entregar o ofício. Nossa intenção é que haja uma alternativa que facilite o transporte de passageiros e traga menos transtornos”, garantiu o vereador, ressaltando que o trem no horário noturno ajudará na locomoção de todos, especialmente dos valadarenses.
Em outubro do ano passado, quando enviou solicitação à Vale para implantação da linha noturna do transporte ferroviário entre BH e Valadares, o deputado Bonifácio Mourão destacou, em entrevista ao DIÁRIO DO RIO DOCE, que tanto os valadarenses como moradores de outras cidades do Leste de Minas estão com alternativas muito difíceis de viajar nesse percurso.
“Se viajam de ônibus ou de carro, as pessoas enfrentam as dificuldades no trânsito da BR-381. Quem gasta, por exemplo, cinco, seis horas de Valadares para Belo Horizonte de carro, com as obras vai gastar oito, dez horas. O próprio Dnit [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes] já nos falou que vai ser um transtorno. Então, esse é um argumento forte. O outro é que quem tem condições de pagar para viajar de avião muitas vezes paga mais de R$ 1 mil apenas em uma passagem. E o trem de passageiros, no horário utilizado, às 13h, é um horário difícil para quem trabalha. Se tivesse o trem noturno, seria uma alternativa muito melhor. Além disso, poderá beneficiar não só Valadares, mas várias cidades, como Ipatinga, [Coronel] Fabriciano, Timóteo, Nova Era, entre outras,” ressaltou.
A redação do DRD entrou em contato com a assessoria de imprensa da Vale em Vitória, no Espírito Santo, para saber se há a possibilidade de instalação da linha noturna e qual será o posicionamento da empresa diante do ofício entregue pelo vereador Glêdston Guetão e das demais solicitações. Em nota, a assessoria informou que “a Vale esclarece que os horários disponibilizados atualmente para o transporte de passageiros estão adequados à demanda existente pelo serviço, conforme evidenciado por estudo elaborado pela Fundação Dom Cabral recentemente. Tal levantamento foi conduzido com o objetivo de identificar o índice de procura pelo serviço e avaliar a existência de possíveis lacunas entre a demanda e a oferta atual no transporte ferroviário de passageiros no trecho em questão”, destacou.
O texto ressalta que “o trem de passageiros da Estrada de Ferro Vitória a Minas, o único no Brasil a percorrer longas distâncias diariamente, atende 51 localidades entre o Espírito Santo e Minas Gerais. Os passageiros podem utilizar uma de nossas 30 estações e paradas distribuídas em diversos municípios ao longo do trecho percorrido pela ferrovia nos dois estados. A Vale reitera seu compromisso com a segurança das suas operações e das comunidades nas quais está presente”, informou a nota.
Fonte.: http://drd.com.br/news.asp?id=50089100024852796792
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