Deverá ser entregue ainda neste semestre, os primeiros 12 quilômetros de trilhos que segregam os trens de carga e de passageiros no Trecho Leste, entre Suzano e Manoel Feio, na Região Metropolitana de São Paulo. A concessionária MRS Logística, administra as linhas férreas naquela região e também operadora dos tramos interligados.
Entre os benefícios imediatos ao modal, está a liberação da linha paralela da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), o aumento da velocidade e do tamanho das composições de carga, além da possibilidade de operar vagões double-stack (capazes de transportar dois contêineres, um sobre o outro). A operação ininterrupta, 24 horas por dia e sete dias por semana também está entre as vantagens da segregação.
“Foi uma alternativa para a iniciativa privada ir suspirando, enquanto os dois tramos do Ferroanel não são feitos”, avalia o presidente-executivo da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), Rodrigo Vilaça. Para ele, a iniciativa da concessionária foi pertinente justamente para contornar o problema da indefinição do anel ferroviário.
Vilaça acredita que o Ferroanel de São Paulo é a principal obra do tipo no País. Por isso, alerta para a necessidade imediata de fazê-la acontecer, apesar de todo o imbróglio. “A medida que se transfere ao trem os produtos característicos do modal, ocorre um alívio natural nas rodovias. Desde de trânsito até a poluição propriamente dita”.
Segundo o representante das empresas ferroviárias, o que prejudica o início do anel ferroviário é o número de partes envolvidas. Para ele, o diálogo durou mais tempo do que o necessário, sobretudo, por ser uma obra complexa e com uma série de intervenções.
“Se ele acontecer, daremos um passo importante para o plano de metas traçado pelo Governo”. A ideia é crescer de 4,8% para 32% a utilização do modal ferroviário até 2025, com a construção de 11 mil quilômetros de trilhos.
Fonte: A Tribuna
Publicada em:: 07/07/2014
Entre os benefícios imediatos ao modal, está a liberação da linha paralela da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), o aumento da velocidade e do tamanho das composições de carga, além da possibilidade de operar vagões double-stack (capazes de transportar dois contêineres, um sobre o outro). A operação ininterrupta, 24 horas por dia e sete dias por semana também está entre as vantagens da segregação.
“Foi uma alternativa para a iniciativa privada ir suspirando, enquanto os dois tramos do Ferroanel não são feitos”, avalia o presidente-executivo da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), Rodrigo Vilaça. Para ele, a iniciativa da concessionária foi pertinente justamente para contornar o problema da indefinição do anel ferroviário.
Vilaça acredita que o Ferroanel de São Paulo é a principal obra do tipo no País. Por isso, alerta para a necessidade imediata de fazê-la acontecer, apesar de todo o imbróglio. “A medida que se transfere ao trem os produtos característicos do modal, ocorre um alívio natural nas rodovias. Desde de trânsito até a poluição propriamente dita”.
Segundo o representante das empresas ferroviárias, o que prejudica o início do anel ferroviário é o número de partes envolvidas. Para ele, o diálogo durou mais tempo do que o necessário, sobretudo, por ser uma obra complexa e com uma série de intervenções.
“Se ele acontecer, daremos um passo importante para o plano de metas traçado pelo Governo”. A ideia é crescer de 4,8% para 32% a utilização do modal ferroviário até 2025, com a construção de 11 mil quilômetros de trilhos.
Fonte: A Tribuna
Publicada em:: 07/07/2014
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