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A MRS Logística está desenvolvendo um projeto que vai substituir as locomotivas que operam no Sistema Cremalheira, localizado na Serra do Mar, entre São Paulo e Santos. A iniciativa faz parte de um conjunto de investimentos realizados pela Empresa para suportar o crescimento do volume, além de aumentar a confiabilidade do transporte e a acessibilidade ao Porto de Santos nos próximos anos. O investimento da fase 1 do projeto está estimado em R$130 milhões.As máquinas estão sendo fabricadas na Suíça, pela empresa Stadler Rail, em parceria com a MRS.
Atualmente, as locomotivas estão em fase de detalhamento de projeto, após a qual serão desenvolvidos o protótipo e os testes. A previsão é que as novas máquinas comecem a chegar ao Brasil a partir do final de 2012 para início do processo de substituição dos equipamentos existentes.“Pelo fato da MRS ter o único sistema Cremalheira de cargas no mundo e pelas peculiaridades do projeto, como a questão da tração mista de aderência, a tecnologia incorporada está sendo desenvolvida especialmente para a nossa Empresa. A transição será lenta, porque temos que garantir a eficiência de atuação destas novas máquinas sem afetar o a produção”, explica o Diretor de Planejamento e Finanças da MRS, Henrique Aché Pillar.
Segundo ele, inicialmente, as locomotivas antigas da Cremalheira, fabricadas nos anos 70, vão continuar a operar, no período de transição, simultaneamente com as novas máquinas.A perspectiva é que a compra das novas locomotivas suporte o crescimento da produção estimado para este trecho, passando de 500 toneladas para 750 toneladas por viagem. A capacidade das operações na Serra do Mar, que dá acesso ao Porto de Santos, chega atualmente a 8 milhões de toneladas por ano por sentido.Com a 1ª fase da modernização do sistema, a capacidade passará, nos próximos sete anos, a 24 milhões de toneladas anuais (considerando a capacidade de subida e descida).“Além disso, esperamos aumentar nossa eficiência e confiabilidade, no que diz respeito à manutenção e troca de peças das locomotivas, de 70%, índice atual, para 90%, com a chegada destas novas máquinas”, acrescenta Henrique Aché.
Está ainda em estudo a possibilidade de realização de uma 2ª fase de investimentos que compreenderia a implantação de pátios de cruzamento intermediários na Cremalheira, além da aquisição de mais locomotivas. Esta fase elevaria a capacidade para até 56 milhões de toneladas (somadas as capacidades de subida e descida). A realização desta 2ª fase dependerá da avaliação dos possíveis cenários de demanda futura.
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