Com projetos semelhantes para a construção de metrôs, os prefeitos de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), e de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), decidiram unir as forças para conseguir os financiamentos oferecidos pelo governo federal e fazer reivindicações por isenções tributárias.
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) referente à mobilidade urbana em grandes cidades prevê R$ 18 bilhões para obras de grande porte, dos quais R$ 6 bilhões a fundo perdido e o restante em empréstimos. Pelo menos outras seis cidades já demonstraram interesse em se habilitar para receber os recursos.
"Acredito que a soma dos esforços vai dar resultado muito positivo para essas três cidades", disse Ducci,
que se reuniu hoje, em Curitiba, com os outros dois prefeitos. "Não tenho dúvidas de que estamos em uma posição que atende exatamente aos requisitos exigidos pelo governo federal. Essa é nossa vantagem competitiva", reforçou Fortunati. Lacerda destacou que os três prefeitos têm conversado já há algum tempo. "Chegamos no momento de bater o martelo, parece que agora temos a luz no fim do túnel", disse.
O projeto de Curitiba prevê investimento de R$ 2,2 bilhões para a construção de 14 quilômetros de metrô. O prefeito da capital paranaense espera conseguir o repasse de cerca de 80% do governo federal. A extensão é muito próxima dos 15 quilômetros previstos para Porto Alegre, onde devem ser investidos entre R$ 2,2 bilhões e R$ 2,4 bilhões. Ambos devem transportar cerca de 400 mil passageiros por dia. Belo Horizonte já possui um metrô de superfície com 26 quilômetros, administrado pelo governo federal, que transporta 170 mil pessoas. A pretensão é construir mais 15 quilômetros, investindo-se R$ 3,5 bilhões. O sistema terá capacidade para 900 mil passageiros por dia.
Os municípios que têm interesse em conseguir recursos do PAC da Mobilidade Urbana devem apresentar seus projetos até o dia 3 de abril. A oficialização dos projetos aprovados deve ser feita no dia 12 de junho pelo governo federal. A partir daí, as prefeituras deverão preparar os processos de licitação para contratar as empresas que ficarão responsáveis pelas obras.
Se Porto Alegre fosse uma cidade de primeiro mundo, o metrô poderia ser mais ou menos como retratado acima: O Autor deste Mapa é desconhecido, mas certamente é um gênio!
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Porto Alegre nem precisa nem merece sete linhas de metrô. Quando muito três e olha lá.
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