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Title: ANTF defende modelo de concessão fechado...
Author: Lavras Além do Tempo
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  Enquanto nos sonhamos com nossos trens regionais de volta, eles ainda não descobriram o que fazer com a incompetência das operadoras bra...
 
Enquanto nos sonhamos com nossos trens regionais de volta, eles ainda não descobriram o que fazer com a incompetência das operadoras brasileiras... De certo compartilhada ou não, se não reaverem os trens de passageiros!  Haverão mobilizações por todo o Brasil paralisando o tráfego dos trens de carga e isto não é uma teoria... Será feito aqui no sul  Minas e isto nas próximas semanas! 

Ou eles resolvem os problemas que impedem os trens de passageiros de voltar à circulação, ou haverá problemas para os trens de carga passarem... Já foi dito quase tudo para tornar as resoluções da ANTT viáveis e abrangentes. Mas é preciso que haja uma reunião entre as grandes operadoras, técnicos preservacionistas, a ABOTTC, MPF, AFPF, ABPF, CFVV e vários outros que estão lutando para preservação e a revitalização ferroviária no Brasil. Sem isto tudo que fazem é ilegítimo, sem abrangência e apenas contempla as operadoras, as mesmas que sucatearam a malha  ferroviária no Brasil e ou sub utilizam nossas ferrovias. Se não tomarmos a frente nisso no lugar de ficarmos nas palavras, eu mesmo serei um que irei parar de jogar palavras ao vento! Ou partimos para ação ou nos calamos de uma vez...




11/05/2011
A Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF) reforçou, em sessão pública realizada na sede da ANTT nesta terça-feira, 10/05, em Brasília, sua posição contrária à nova resolução proposta pela Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), que visa regulamentar o direito de passagem e tráfego mútuo nas ferrovias brasileiras.
O diretor-executivo da ANTF, Rodrigo Vilaça, defendeu que o melhor modelo de concessão é o integrado (em que a manutenção e operação da via e do material rodante são realizados pela mesma empresa), e não aberto – diferente do que propõe a nova resolução, que permitirá que os trens trafeguem sobre as malhas, independente da concessionária, mediante ao pagamento de uma taxa.
Vilaça afirmou que a ANTF analisou as concessões vigentes em países como Estados Unidos, Canadá, Austrália, África do Sul, China, Rússia, Índia e os países europeus, e conclui que o modelo em que cada empresa capta exclusivamente na sua malha de origem é mais o indicado.  “As minutas não asseguram a integração da malha e material rodante, gerando ineficiências. Além disso, criam competição assimétrica, prejudicando a economia de rede e reduzindo o alcance do serviço”, afirmou o diretor-executivo.
Ele também ressaltou que ao definir serviços mínimos as concessionárias ficam reduzidas a prestadoras de serviços, e que as propostas não reconhecem que o transporte ferroviário de cargas segue uma lógica de rentabilidade de rede, e não de viabilidade de trechos ou clientes individuais.
As três novas resoluções da ANTT estão abertas para consulta pública no site da agência, e podem receber contribuições até as 18 horas do dia 19 de maio, pelo próprio site. Veja abaixo a íntegra dos três regulamentos:

Procedimentos de operações de direito de passagem e tráfego mútuo
Regulamento de defesa dos usuários dos serviços de transporte ferroviário de cargas
Metas de produção e segurança por trecho para as concessionárias de serviço público de transporte ferroviário de cargas

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