Estação de São Cristóvão, onde passageiros teriam acesso ao Metrô e a trens para outros locais da capital. / Divulgação
A previsão de ser encerrada a linha Petrópolis/Castelo, por causa de medidas tomadas pela Prefeitura do Rio, e o projeto de revitalização da Rua Teresa trouxeram à tona novamente a necessidade de implantação da linha de trem do Alto da Serra. Antônio Pastori, membro do Grupo de Trabalho do Trem, disse que medidas como estas mostram que a linha do trem pode ser uma alternativa de transporte viável, rápido e seguro para os petropolitanos que trabalham no centro do Rio.
De acordo com informações de Antonio Pastori, o governador Sérgio Cabral já transformou o projeto em Lei (5.791/2010) e que hoje falta apenas assinar um acordo de Cooperação Técnica entre Petrópolis, Magé e Governo do Estado do Rio, que pode fazer a obra com R$ 50 milhões e as prefeituras cuidam das remoções próximas à linha. Ainda segundo Pastori, com a obra pronta, o Governo do Estado promove uma licitação pública e o vencedor compra os trens elétricos modernos, confortáveis rápidos e silenciosos e não poluentes num custo aproximado de R$ 20 milhões.
Ele disse que nesta segunda-feira o Grupo de Trabalho terá um encontro com o prefeito de Magé, Anderson Cozzolino, quando vão discutir a assinatura do convênio com o Governo do Estado, juntamente com a Prefeitura de Petrópolis, para viabilizar a construção dos seis quilômetros de linha férrea, fazendo a ligação Petrópolis/Magé/Rio.
Com o prejuízo que será criado para os usuários da linha Petrópolis/Castelo, Antonio Pastori disse que o trem será muito mais rápido, “pois, segundo informações, usando o ônibus as pessoas vão desenbarcar no terminal de Mauá e de lá partir para os locais de trabalho, o que pode aumentar a viagem em mais de uma hora”. De acordo com ele, o trem saindo de Petrópolis pode pegar a supervia e parar na Estação de São Cristóvão, “que tem segurança e boa acessibilidade. O trajeto será sem interrupções e fazendo conexão com Metrô e trens da Supervia”.
Antonio Pastori explicou que, ao descer na estação de São Cristóvão, o usuário terá diversas possibilidades, entre elas pegar o metrô e ir direto para o centro do Rio. Descer e ficar de frente para o Maracanã e ir aos jogos no Engenhão bastará pegar o metrô. “Não tenho dúvida que está é uma alternativa de transporte viável e que depende hoje de vontade política”.
A revitalização da Rua Teresa também é vista por Antonio Pastori como um sinal de que o trem será importante, pois hoje um dos grandes problemas é o tempo que as pessoas levam para chegar nesta via para fazer as compras. Ele ficou surpreso e indignado ao saber que o projeto de revitalização vai até a entrada da Rua Chile e não pega toda a Rua Teresa, que é da esquina da Rua Visconde do Bom Retiro até o inicio da Lopes Trovão.
Para Pastori, é importante que os poderes públicos pensem e elaborem um projeto para o trecho da Rua Teresa que vai da Rua Chile até a Lopes Trovão, pois será a porta de entrada da cidade com o trem. Ele lembra, ainda, que este será um percurso rápido e seguro para as pessoas chegarem e sair da Rua Teresa. Para ele, seria fundamental que nesta revitalização o prédio da extinta Fábrica Dona Isabel fosse aproveitado, instalando nela diversos serviços, podendo ser até o local de chegada do trem. “Infelizmente os governantes não olham o todo para perceberem que as coisas são integradas. Olham apenas para o imediato”, comentou Antonio Pastori.
Postar um comentário
Muito bem Cabral! Amo seu governo! Estamos Juntos!
Postar um comentário