Anderson Nascimento Anderson Nascimento Author
Title: Museu do Trem - São Leopoldo RS
Author: Anderson Nascimento
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O Museu do Trem agrega o acervo da antiga Rede Ferroviária sob a guarda do IPHAN, com os cuidados da Prefeitura Municipal de São Leopoldo...
O Museu do Trem agrega o acervo da antiga Rede Ferroviária sob a guarda do IPHAN,
com os cuidados da Prefeitura Municipal de São Leopoldo.

Estação de São Leopoldo, Sede do Museu - 24 01 13
Museu - Foto: Nagner Narley

O Museu do Trem está cadastrado no Instituto Brasileiro de Museus - IBRAM, no sistema Brasileiro de Museus - SBM e no Sistema Estadual de Museus - SEM/RS.
Tem por finalidade assegurar a dimensão do Museu como território de salvaguarda e difusão da história da R.F.F.S.A. (Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima) no Rio Grande do Sul, propiciando o fortalecimento e a manifestação das identidades, a percepção crítica e reflexiva, a produção de conhecimento, a promoção da dignidade humana e a oportunidade de lazer.
Horários de Atendimento3ªs. a Sábado: das 9h às 18h.
3ªs das 18h às 20h - Música: Grupo de Chorinho.
5ªs.f: das 9h às 20h. Se houver agendamento permanecemos até as 21h.
Domingo: das 14h às 18h.
Primeiro domingo do mês atividade com Rota Romântica turística: das 9h às 18h.
Horário de verão (janeiro e fevereiro)3ªs. a Sábado: das 9h às 19h.
Domingo: das 14h às 18h.
Primeiro domingo do Mês: das 9h às 18h.
Não há cobrança de ingresso.
Agendamento de grupos e escolas: (51) 3591.8853 ou museudotrem@saoleopoldo.rs.gov.br
Possuímos disponibilidade para recepção de grupos surdos com horário agendado com antecedência.

Objetivos
    * Garantir a preservação do patrimônio da R.F.F.S.A. e o cumprimento das leis de proteção do acervo de valor histórico e cultural, garantindo a manutenção do Sítio Histórico que agrega o Museu do Trem, Estação Antiga, Armazém, o acervo ao ar livre e a Praça MacGinity.
    * Preservar, catalogar, organizar e disponibilizar para ao público o acervo documental, museológico/tridimensional, fotográfico e audiovisual, bibliográfico para conhecimento e pesquisa.
    * Promover projetos em parcerias com diferentes instituições, entre elas: rede de ensino fundamental e médio, ensino superior, rede municipal de saúde e de assistência social, turismo, meio ambiente e empresas da comunidade leopoldense.
    * Fortalecer a rede de intercâmbio e parcerias com os órgãos municipais, estaduais e federais, relacionados ao patrimônio cultural, preservação, memória, educação e cultura, entre eles: IPHAN, IPHAE, ICOM, IBRAM, SEM/RS, COREM, ABM, REM/RS, FAEB, AGA e Universidades de modo geral.
    * Participar e compor com as políticas de gestão cultural da Secretaria Municipal de Cultura de São Leopoldo.
    * Dar o acesso e acessibilidade aos diferentes públicos para conhecer o Acervo, o Sítio Histórico, o Programa de Ação Educativa e o Centro de Pesquisa.
    * Fomentar Programa de Ação Educativa e o Centro de Pesquisa, oferecendo a comunidade atividades diversas.

PROGRAMAS
Programa de Ação Educativa
O Programa de Ação Educativa tem sua concepção estruturada na filosofia "Museu para Todos", compreendendo a função social do museu como lugar de ambiente de ensino/aprendizagem, lugar de pesquisa, trocas e produção de saberes integrados diversas áreas do conhecimento, com propósito de ampliar as relações entre a educação e a cultura. No Programa de Ação Educativa estão contempladas ações de: Recepção de Escolares; Visitas Mediadas; Programa de Visitação - Roteiro de Museus; produção de Material Educativo; Museu vai à Escola; Oficina de Patrimônio; Encontro de Formação de Professores; Museu Inclusivo; Oficinas de Conservação e Ferromodelismo; Oficina de Patrimônio; Roda de Memória; Semana de Museus em parceira; Pesquisa e produção de Conhecimento; Cine-Vagão; Exposição de longa duração e Exposição itinerante.
Oficina de Patrimônio
A Oficina de Patrimônio tem por objetivo conscientizar sobre a valorização da preservação em situações lúdicas, assim são desenvolvidas estimulam as relações afetivas com o patrimônio cultural da cidade. Apresenta-se palavras técnicas ampliando o vocabulário das crianças e adolescentes com conceitos em torno da preservação, cuidado, museu, acervo e patrimônio cultural.
Programa de Família
Foram desenvolvidos jogos diversos dentro da concepção de exercícios interpretativos a fim de ofertar novas oportunidades de visitação para as famílias. Os jogos estão disponíveis no Museu em material adequado para o uso de grande público, com variações diversas para diferentes idades e níveis de compreensão.

ACERVO
Acervo Museológico/tridimensional
Material de locomotivas, carros, vagões, estradas de ferro, entre eles: ferramentas diversas, pinça de carregar trilho, chave para tirar parafuso de dormentes, alavanca com unha, enxó, picareta, teodolito, lanternas de sinalização e peças de carro que faz homenagem a Bento Gonçalves, exemplos: mesa de jogo. Mobiliário e material dos escritórios da administração da Viação Férrea e Rede Ferroviária, incluindo relógios, máquinas de escrever e de calcular, telégrafos, telefones, quepes, bilhetes e carimbadores, máquina fotográfica com negativo de vidro, etc.

5 EMD B12 - São Leopoldo - 24 01 13
5 EMD B12 - Foto: Nagner Narley

Acervo Documental
Arquivos da documentação da administração da Viação Férrea e Rede Ferroviária, incluindo atas, ordem de serviço, livro de registro dos funcionários, contra-cheques, regras de transporte de mercadorias, descrição de uniformes das diferentes funções, mapas, plantas, etc.
Acervo Audiovisual e Fotográfico
10.000 fotografias em papel (em fase de higienização e identificação - parceria com o IPHAN). Negativos de vidro e registros em audiovisual da construção da estrada de ferro em diferentes mídias (ainda não digitalizado).
Acervo bibliográficoLivros, revistas e periódicos.



HISTÓRIA
Histórico da criação da Estrada de Ferro
Em 1869, houve uma concorrência para decidir quem seria responsável pela implantação da estrada de ferro no trecho de São Leopoldo até a Capital. A empresa "The Porto Alegre & New Hamburg Brazilian Railway Company Limited", incorporada pelo inglês John MacGinity, venceu o projeto que deu início às obras da primeira ferrovia do Estado. Assim, a Assembléia Legislativa decretou a Lei 685, aprovando contrato com os britânicos e, em 26 de novembro de 1871, foi lançada a pedra fundamental da futura estação de São Leopoldo. Então, em 14 de abril de 1874 foi inaugurada a secção da estrada compreendida entre a capital gaúcha e São Leopoldo, com uma extensão de 33.756 metros. A estrutura para a construção das estações de São Leopoldo e de Porto Alegre foi trazida da Inglaterra, chegando em São Leopoldo pelo Rio dos Sinos. Interessante destacar que, pelo medo de índio com flechas incendiárias, a estação veio com suas paredes recobertas por uma capa de zinco.
Histórico da criação do Museu
Em 26 de novembro de 1976, foi criado o Museu do Trem num convênio entre a R.F.F.S.A. (Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima) e o Museu Histórico Visconde de São Leopoldo, porém, apenas na década de 1980 a Estação de São Leopoldo foi desativada. Em 1982, a R.F.F.S.A. retoma o Museu, iniciando um longo processo de restauro a fim de recuperar a Estação, já bastante alterada, e deixá-la como era originalmente. O processo de reconstrução durou entre 1981 a 1985. Em 1985 foi criado o PRESERVE junto ao Setor Geral de Preservação do Patrimônio da R.F.F.S.A e inaugurado o Museu do Trem como Centro de Preservação da História Ferroviária no Rio Grande do Sul. Em 1987 foi estabelecido em acordo entre Ministério Público, RFFSA, a TRENSURB e Prefeitura Municipal de São Leopoldo o recuo da estação em 52.40om para o sul, a fim de preservar a Antiga Estação. Sob os cuidados da RFFSA, em 1989, por medidas de contenção de despesas, o Museu do Trem fechou as portas, o que gerou muita mobilização e polêmica da população. Visando protegê-la, em 02 de outubro de 1990, o IPHAE realiza o tombamento do Sítio Histórico com a portaria 17/90. Então, em 1991, é firmado o comodato entre da RFFSA com a Prefeitura de São Leopoldo, que passa a administrar o Museu através do Departamento de Cultura. Em 2000, é inaugurada a cobertura dos vagões e na mesma data a Estação São Leopoldo da TRENSURB é aberta ao público usuário. Em 2009, a Prefeitura compõe uma equipe para gerir o Museu e assim é lançado o Programa de Ação Educativa para a comunidade. Em 2011 os prédios foram pintados para melhor conservação. Com a extinção da Rede Ferroviária, o acervo foi transferido para o IPHAN, mas sendo que a Prefeitura permanece responsável pela salvaguarda, que também, no mesmo ano, abre a primeira vaga para historiadora concursada compor o quadro de funcionários.

Associação Amigos do Museu do Trem
Em 24 de agosto de 2010, em plenária pública, foi criada a Associação Amigos do Museu do Trem (AAMT) como registro de oitenta e cinco pessoas, incluindo os presentes e aqueles que encaminharam manifestação em apoio ao ato de fundação da entidade. Com objetivo de atuar em cooperação com a política pública do Município de São Leopoldo, respeitando o Sistema Brasileiro de Museus e colaborando com a Administração do Museu do Trem, a AAMT é constituída por: Assembléia Geral, Diretoria, Conselho Consultivo e Conselho Fiscal. Qualquer pessoa física ou jurídica, brasileiro, em acordo com o Estatuto, poderá ser sócio da AAMT.
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