O Museu do Trem agrega o acervo da antiga Rede Ferroviária sob a guarda do IPHAN,
com os cuidados da Prefeitura Municipal de São Leopoldo.
Museu - Foto: Nagner Narley |
O Museu do Trem está cadastrado no Instituto Brasileiro de Museus - IBRAM, no sistema Brasileiro de Museus - SBM e no Sistema Estadual de Museus - SEM/RS.
Tem por finalidade assegurar a dimensão do Museu como território de salvaguarda e difusão da história da R.F.F.S.A. (Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima) no Rio Grande do Sul, propiciando o fortalecimento e a manifestação das identidades, a percepção crítica e reflexiva, a produção de conhecimento, a promoção da dignidade humana e a oportunidade de lazer.
Horários de Atendimento3ªs. a Sábado: das 9h às 18h.
3ªs das 18h às 20h - Música: Grupo de Chorinho.
5ªs.f: das 9h às 20h. Se houver agendamento permanecemos até as 21h.
Domingo: das 14h às 18h.
Primeiro domingo do mês atividade com Rota Romântica turística: das 9h às 18h.
3ªs das 18h às 20h - Música: Grupo de Chorinho.
5ªs.f: das 9h às 20h. Se houver agendamento permanecemos até as 21h.
Domingo: das 14h às 18h.
Primeiro domingo do mês atividade com Rota Romântica turística: das 9h às 18h.
Horário de verão (janeiro e fevereiro)3ªs. a Sábado: das 9h às 19h.
Domingo: das 14h às 18h.
Primeiro domingo do Mês: das 9h às 18h.
Domingo: das 14h às 18h.
Primeiro domingo do Mês: das 9h às 18h.
Não há cobrança de ingresso.
Agendamento de grupos e escolas: (51) 3591.8853 ou museudotrem@saoleopoldo.rs.gov.br
Possuímos disponibilidade para recepção de grupos surdos com horário agendado com antecedência.
Objetivos
Agendamento de grupos e escolas: (51) 3591.8853 ou museudotrem@saoleopoldo.rs.gov.br
Possuímos disponibilidade para recepção de grupos surdos com horário agendado com antecedência.
Objetivos
* Garantir a preservação do patrimônio da R.F.F.S.A. e o cumprimento das leis de proteção do acervo de valor histórico e cultural, garantindo a manutenção do Sítio Histórico que agrega o Museu do Trem, Estação Antiga, Armazém, o acervo ao ar livre e a Praça MacGinity.
* Preservar, catalogar, organizar e disponibilizar para ao público o acervo documental, museológico/tridimensional, fotográfico e audiovisual, bibliográfico para conhecimento e pesquisa.
* Promover projetos em parcerias com diferentes instituições, entre elas: rede de ensino fundamental e médio, ensino superior, rede municipal de saúde e de assistência social, turismo, meio ambiente e empresas da comunidade leopoldense.
* Fortalecer a rede de intercâmbio e parcerias com os órgãos municipais, estaduais e federais, relacionados ao patrimônio cultural, preservação, memória, educação e cultura, entre eles: IPHAN, IPHAE, ICOM, IBRAM, SEM/RS, COREM, ABM, REM/RS, FAEB, AGA e Universidades de modo geral.
* Participar e compor com as políticas de gestão cultural da Secretaria Municipal de Cultura de São Leopoldo.
* Dar o acesso e acessibilidade aos diferentes públicos para conhecer o Acervo, o Sítio Histórico, o Programa de Ação Educativa e o Centro de Pesquisa.
* Fomentar Programa de Ação Educativa e o Centro de Pesquisa, oferecendo a comunidade atividades diversas.
PROGRAMAS
Programa de Ação Educativa
O Programa de Ação Educativa tem sua concepção estruturada na filosofia "Museu para Todos", compreendendo a função social do museu como lugar de ambiente de ensino/aprendizagem, lugar de pesquisa, trocas e produção de saberes integrados diversas áreas do conhecimento, com propósito de ampliar as relações entre a educação e a cultura. No Programa de Ação Educativa estão contempladas ações de: Recepção de Escolares; Visitas Mediadas; Programa de Visitação - Roteiro de Museus; produção de Material Educativo; Museu vai à Escola; Oficina de Patrimônio; Encontro de Formação de Professores; Museu Inclusivo; Oficinas de Conservação e Ferromodelismo; Oficina de Patrimônio; Roda de Memória; Semana de Museus em parceira; Pesquisa e produção de Conhecimento; Cine-Vagão; Exposição de longa duração e Exposição itinerante.
Oficina de Patrimônio
A Oficina de Patrimônio tem por objetivo conscientizar sobre a valorização da preservação em situações lúdicas, assim são desenvolvidas estimulam as relações afetivas com o patrimônio cultural da cidade. Apresenta-se palavras técnicas ampliando o vocabulário das crianças e adolescentes com conceitos em torno da preservação, cuidado, museu, acervo e patrimônio cultural.
Programa de Família
Foram desenvolvidos jogos diversos dentro da concepção de exercícios interpretativos a fim de ofertar novas oportunidades de visitação para as famílias. Os jogos estão disponíveis no Museu em material adequado para o uso de grande público, com variações diversas para diferentes idades e níveis de compreensão.
ACERVO
Acervo Museológico/tridimensional
Material de locomotivas, carros, vagões, estradas de ferro, entre eles: ferramentas diversas, pinça de carregar trilho, chave para tirar parafuso de dormentes, alavanca com unha, enxó, picareta, teodolito, lanternas de sinalização e peças de carro que faz homenagem a Bento Gonçalves, exemplos: mesa de jogo. Mobiliário e material dos escritórios da administração da Viação Férrea e Rede Ferroviária, incluindo relógios, máquinas de escrever e de calcular, telégrafos, telefones, quepes, bilhetes e carimbadores, máquina fotográfica com negativo de vidro, etc.
5 EMD B12 - Foto: Nagner Narley |
Acervo Documental
Arquivos da documentação da administração da Viação Férrea e Rede Ferroviária, incluindo atas, ordem de serviço, livro de registro dos funcionários, contra-cheques, regras de transporte de mercadorias, descrição de uniformes das diferentes funções, mapas, plantas, etc.
Acervo Audiovisual e Fotográfico
10.000 fotografias em papel (em fase de higienização e identificação - parceria com o IPHAN). Negativos de vidro e registros em audiovisual da construção da estrada de ferro em diferentes mídias (ainda não digitalizado).
Histórico da criação da Estrada de Ferro
Em 1869, houve uma concorrência para decidir quem seria responsável pela implantação da estrada de ferro no trecho de São Leopoldo até a Capital. A empresa "The Porto Alegre & New Hamburg Brazilian Railway Company Limited", incorporada pelo inglês John MacGinity, venceu o projeto que deu início às obras da primeira ferrovia do Estado. Assim, a Assembléia Legislativa decretou a Lei 685, aprovando contrato com os britânicos e, em 26 de novembro de 1871, foi lançada a pedra fundamental da futura estação de São Leopoldo. Então, em 14 de abril de 1874 foi inaugurada a secção da estrada compreendida entre a capital gaúcha e São Leopoldo, com uma extensão de 33.756 metros. A estrutura para a construção das estações de São Leopoldo e de Porto Alegre foi trazida da Inglaterra, chegando em São Leopoldo pelo Rio dos Sinos. Interessante destacar que, pelo medo de índio com flechas incendiárias, a estação veio com suas paredes recobertas por uma capa de zinco.
Histórico da criação do Museu
Em 26 de novembro de 1976, foi criado o Museu do Trem num convênio entre a R.F.F.S.A. (Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima) e o Museu Histórico Visconde de São Leopoldo, porém, apenas na década de 1980 a Estação de São Leopoldo foi desativada. Em 1982, a R.F.F.S.A. retoma o Museu, iniciando um longo processo de restauro a fim de recuperar a Estação, já bastante alterada, e deixá-la como era originalmente. O processo de reconstrução durou entre 1981 a 1985. Em 1985 foi criado o PRESERVE junto ao Setor Geral de Preservação do Patrimônio da R.F.F.S.A e inaugurado o Museu do Trem como Centro de Preservação da História Ferroviária no Rio Grande do Sul. Em 1987 foi estabelecido em acordo entre Ministério Público, RFFSA, a TRENSURB e Prefeitura Municipal de São Leopoldo o recuo da estação em 52.40om para o sul, a fim de preservar a Antiga Estação. Sob os cuidados da RFFSA, em 1989, por medidas de contenção de despesas, o Museu do Trem fechou as portas, o que gerou muita mobilização e polêmica da população. Visando protegê-la, em 02 de outubro de 1990, o IPHAE realiza o tombamento do Sítio Histórico com a portaria 17/90. Então, em 1991, é firmado o comodato entre da RFFSA com a Prefeitura de São Leopoldo, que passa a administrar o Museu através do Departamento de Cultura. Em 2000, é inaugurada a cobertura dos vagões e na mesma data a Estação São Leopoldo da TRENSURB é aberta ao público usuário. Em 2009, a Prefeitura compõe uma equipe para gerir o Museu e assim é lançado o Programa de Ação Educativa para a comunidade. Em 2011 os prédios foram pintados para melhor conservação. Com a extinção da Rede Ferroviária, o acervo foi transferido para o IPHAN, mas sendo que a Prefeitura permanece responsável pela salvaguarda, que também, no mesmo ano, abre a primeira vaga para historiadora concursada compor o quadro de funcionários.
Associação Amigos do Museu do Trem
Associação Amigos do Museu do Trem
Em 24 de agosto de 2010, em plenária pública, foi criada a Associação Amigos do Museu do Trem (AAMT) como registro de oitenta e cinco pessoas, incluindo os presentes e aqueles que encaminharam manifestação em apoio ao ato de fundação da entidade. Com objetivo de atuar em cooperação com a política pública do Município de São Leopoldo, respeitando o Sistema Brasileiro de Museus e colaborando com a Administração do Museu do Trem, a AAMT é constituída por: Assembléia Geral, Diretoria, Conselho Consultivo e Conselho Fiscal. Qualquer pessoa física ou jurídica, brasileiro, em acordo com o Estatuto, poderá ser sócio da AAMT.
Fonte:
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