24/01/2013 - Folha de S. Paulo
A lembrança de parte da história da serra do Mar e dos trens puxados por cabo de aço que venciam a montanha para chegar perto do litoral está ameaçada.
Isso porque o museu ferroviário da vila de Paranapiacaba, em Santo André, na Grande São Paulo, que guarda esse patrimônio, vem sofrendo vandalismo e furtos desde o ano passado.
Os dirigentes da ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária) afirmam ter registrado pelo menos cinco boletins de ocorrência relatando o desaparecimento de peças em bronze e aço, ferramentaria e outros objetos do Museu Tecnológico Ferroviário, que fica em uma área que é tombada desde 1988.
Os dirigentes da ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária) afirmam ter registrado pelo menos cinco boletins de ocorrência relatando o desaparecimento de peças em bronze e aço, ferramentaria e outros objetos do Museu Tecnológico Ferroviário, que fica em uma área que é tombada desde 1988.
O lugar é composto por um pátio de manobras, maquinário fixo, oficinas, vagões, locomotivas e ferramentas. Parte do material que está no local é de 1867 e segue padrões britânicos.
"Chegaram a botar fogo e quebrar uma parte de uma grande porta, em madeira maciça, que temos lá. Tudo para levar o material lá de dentro", afirma Sidnei Gonçalves, um dos diretores da associação de preservação.
"Chegaram a botar fogo e quebrar uma parte de uma grande porta, em madeira maciça, que temos lá. Tudo para levar o material lá de dentro", afirma Sidnei Gonçalves, um dos diretores da associação de preservação.
Segundo ele, é difícil garantir que o local deixe de sofrer com furtos e vandalismos. "Infelizmente, não temos como manter uma equipe de seguranças 24 horas fazendo ronda em todo o entorno do museu", afirma.
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