Locomotivas chamaram a atenção das pessoas
pelo tamanho e desproporcionalidade com as locomotivas comuns.
Na frente uma BB-36 e atrás, uma MX, fotografia que proporciona a comparação entre elas. Fotos: Jornal de Lavras |
Há algum tempo que homens e máquinas estão trabalhando na linha férrea, no mês passado eles distanciaram a linha férrea e os trilhos cerca de 50 centímetros da plataforma da antiga estação ferroviária em Lavras, em alguns locais os cortes dos barrancos foram alargados. A ponte que liga Lavras a Ribeirão Vermelho também foi modificada, uma empresa terceirizada, a DCM Engenharia, da cidade de Sete Lagoas, realizou uma obra na estrutura de aço da ponte, na época eles alegaram "adequação de gabaritos", um serviço de cortes das "mão-francesa" (foto), uma espécie de tirante que tem a função de aumentar a resistência da estrutura metálica.
Para quem não sabia, o mistério foi desvendado: na tarde desta quarta-feira, muitos curiosos foram até a estação ferroviária para poder conhecer as duas locomotivas que a Vale adquiriu e que farão o transporte ferroviário nesta linha. As máquinas BB-36 pesam 180 toneladas e tem um tanque de óleo diesel com capacidade de 10 mil litros.
Para se ter uma ideia, a locomotiva comum, a MX, pesa 95 toneladas. Uma composição que seriam necessárias quatro locomotivas MX para puxar, com a BB-36 basta uma, isso porque seu motor tem 4 mil HPs. A BB-36 é, além de mais possante, também mais rápida.
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Realmente as BB-36 são enormes e impressionantes.
Demonstram a capacidade de evolução e as possibilidades econômicas que as ferrovias podem ter no Brasil.
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