Com o investimento de R$ 120 milhões, a MRS vai lançar uma ofensiva comercial em São Paulo com o objetivo de tomar a carga para o Porto de Santos hoje transportada sobre caminhões. "Contêiner será o nosso alvo", diz José Roberto Lourenço, gerente de relações institucionais da operadora ferroviária.
A empresa afirma que a nova capacidade da cremalheira pode tirar 2.000 caminhões por dia do sistema Anchieta/Imigrantes, mas só conseguirá isso se o novo e moderno sistema for mais barato. A operadora diz que será.
As novas locomotivas são equipadas com um sistema especial capaz de gerar energia na descida da serra. "Essa energia é recuperada para ser usada na máquina que está subindo. Isso nos dá uma redução de 20% no custo de energia e isso vai para o preço do frete", diz Lourenço.
A substituição do caminhão pelo trem é uma necessidade em São Paulo. A ferrovia transporta apenas 24% de tudo o que Porto de Santos movimenta por ano --os caminhões respondem por 66% da carga que chega ou sai do complexo portuário.
CONTÊINER
Com o investimento de R$ 120 milhões, a MRS vai lançar uma ofensiva comercial em São Paulo com o objetivo de tomar a carga para o Porto de Santos hoje transportada sobre caminhões. "Contêiner será o nosso alvo", diz José Roberto Lourenço, gerente de relações institucionais da operadora ferroviária.
A empresa afirma que a nova capacidade da cremalheira pode tirar 2.000 caminhões por dia do sistema Anchieta/Imigrantes, mas só conseguirá isso se o novo e moderno sistema for mais barato. A operadora diz que será.
As novas locomotivas são equipadas com um sistema especial capaz de gerar energia na descida da serra. "Essa energia é recuperada para ser usada na máquina que está subindo. Isso nos dá uma redução de 20% no custo de energia e isso vai para o preço do frete", diz Lourenço.
A substituição do caminhão pelo trem é uma necessidade em São Paulo. A ferrovia transporta apenas 24% de tudo o que Porto de Santos movimenta por ano --os caminhões respondem por 66% da carga que chega ou sai do complexo portuário.
GOVERNO
O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, disse que a expansão da cremalheira é um movimento "agressivo", que está conectado com o plano de expansão ferroviária lançado pelo governo federal.
A meta do governo é concluir até a metade deste ano a concessão de 10.000 km de ferrovia no país --o que exigirá investimentos de R$ 91 bilhões.
O presidente da EPL (Empresa de Planejamento e Logística), Bernardo Figueiredo, disse que essa expansão resultará na redução de 30% do custo do transporte ferroviário no Brasil.
Ele disse também que a meta brasileira de elevar a participação da ferrovia na matriz de transporte brasileira dos atuais 25% para 35% deve ser antecipada.
No Plano Nacional de Logística e Transporte, a ferrovia alcançaria 35% na matriz de transporte apenas em 2025. Figueiredo acha que o plano atual pode antecipar isso para antes de 2020.
Postar um comentário
Postar um comentário