A reportagem do Lavras 24 Horas recebeu uma informação muito importante referente a conservação do patrimônio ferroviário de Ribeirão Vermelho.
Foi autorizada a licitação para o projeto de restauro da rotunda daquela cidade.
A prefeita Ana Rosa está em Belo Horizonte verificando detalhes do assunto.
O vice prefeito de Ribeirão esteve em nossa primeira reunião ordinária deste ano e nos adiantou que teria boas novas em breve. Esta notícia alegra a todos nós do CFVV, pois sabemos que Ribeirão é unica cidade que a muitos anos tem a propriedade do patrimônio ferroviário que pertenceu a antiga Rede. Desde então luta de todas as formas para revitalizar o seu patrimônio. O EXPRESSO VALE VERDE, só irá valorizar este esforço trazendo o desenvolvimento do turismo sustentável para todas as cidades ligadas aqui pelo Trem.
Saiba mais
A estação de Ribeirão Vermelho foi inaugurada com o nome de Lavras, em 1888, e era então a ponta de linha de bitola de 0,76 m da E. F. Oeste de Minas, que saía de Aureliano Mourão, na linha de Barra do Paraopeba. A partir daqui, saiu a linha, agora com bitola métrica, para Lavras Oeste, em 1895, estação que tomou o nome de Lavras e fez com que o nome da mais antiga passasse a ser Ribeirão Vermelho. A intenção seria prolongar essa linha para o norte, atingindo Goiás, e para o sul, chegando ao porto fluminense de Angra dos Reis. Depois de muitas idas e vindas, com a construção do trecho Rio Claro-Barra Mansa-Cedro (Passa-Vinte) separado do trecho de Lavras, a E.F.O.M. acabou falindo tendo como causa principal essa falta de união das linhas, em 1900. Nas mãos do Governo do Estado, a operação continuou e a empresa se recuperou, unindo todas as suas linhas nos anos 1910. O trecho Ribeirão Vermelho-Lavras foi o único trecho da empresa em bitola mista (métrica e 0,76 m) para permitir a ligação de Barbacena com Lavras; por outro lado, a eletrificação da linha, vinda de Barra Mansa, chegou a Ribeirão Vermelho, de onde nunca passou. Os últimos trens de passageiros chegaram a esta estação na primeira metade dos anos 1980; em 1985, uma grande inundação atingiu a cidade, deixando o pátio e os prédios ferroviários debaixo dágua. A estação hoje ainda está em razoáveis condições, mas a velha rotunda está em ruínas.
Aguarde mais informações.
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