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Title: Ministro lança Trem Regional em Teresina
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Ministro lança Trem Regional em Teresina 29/06/2010 - RF / Em Dia News O Trem Húngaro, TUD de transmissão hidráulica importado da Ganz Mavag...

Ministro lança Trem Regional em Teresina

29/06/2010 - RF / Em Dia News

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O Trem Húngaro, TUD de transmissão hidráulica importado da Ganz Mavag. Começou fazendo a linha Porto Alegre-Uruguaina e acabou no Metrô de Teresina

O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, lança nesta terça-feira (29), em Teresina, o programa Trem Regional de Passageiros e Cargas, que interligará os municípios de Teresina e Altos, no Piauí, a Timon, Caxias e Codó, no Maranhão.

Paulo Sérgio Passos e o governador Wilson Martins inauguram ainda o novo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), fazendo uma viagem simbólica da Estação Ferroviária de Teresina, localizada na Avenida Miguel Rosa, até a Estação Ferroviária de Timon, retornando a Teresina logo em seguida.

O VLT na verdade é o trem húngaro fabricado pela Ganz-Mavag e importado pela Rede Ferroviária Federal na década de 70, que foi reformado pela Ferrovias Manutenção e Engenharia.

Do trem original foi preservada a caixa e o sistema diesel-hidráulico. Ele recebeu novo sistema de frenagem, ar condicionado, novas rodase eixos, e design moderno.
O trem húngaro, como é conhecido, rodou na década de 70 no Rio Grande do Sul, entre Porto Alegre e Uruguaiana. Na decada de 90 o trem foi para Teresina, no Piauí.

A importação dos trens húngaros pertence a uma época em que a política do governo (militar) era produzir saldos comerciais a qualquer custo, mesmo com países que não podiam pagar em dólares, como a Hungria, Polonia, Iugoslávia e Romênia.

Exportávamos café, minério e aço e recebíamos papéis. Os mais famosos eram as “polonetas”, correspondentes a um saldo em torno de R$ 6 bilhões, acumulado no final da década de 70. Para não ficar com perda total, o governo obrigava as empresas estatais, a começar pela Rede Ferroviária e pela Cia. Vale do Rio Doce, a importar equipamento pesado desses países – que era a única coisa que tinham a oferecer - sem olhar muito preço nem qualidade.

Foram adquiridos 12 trens-unidade diesel-hidráulicos (TUDH) da Ganz-Mavag, mas somente 11 chegaram ao Brasil – um dos trens foi gravemente avariado em uma tempestade na passagem do Canal da Mancha.Seis trens ficaram para circular na malha de São Paulo – nos trechos São Paulo-Santos; Santos-Jundiaí; São Paulo-Campinas-Rio Claro; Cubatão(Cosipa)-Santos - e entre Rio de Janeiro e São Paulo ( na época foi como um teste para o uso da alta velocidade). E os outros cinco foram para o Rio Grande do Sul, para uso no trecho Porto Alegre-Uruguaiana.

Assim, além dos trens da Ganz-Mavag, vieram a época 5.900 vagões da Vagona Kraljevo iugoslava e da Uzina de Vagoane ARAD rumena e trilhos da Huta Katowice polonesa.

Segundo Antônio Sobral, diretor administrativo da Companhia Metropolitana de Transportes Públicos de Teresina (CMTP), o VLT custa R$ 1,5 milhão. Já temos um VLT em circulação, atendendo a 15 mil pessoas. Com esse novo trem vamos poder ampliar essa oferta para 22 mil passageiros. Até setembro, vamos entregar outros dois VLT, beneficiando, ao todo, 35 mil pessoas, destaca o diretor.

O VLT é mais confortável, rápido e econômico que os trens que eram utilizados em Teresina. Por conta disso, o custo dos passageiros também é menor. A passagem de metrô em Teresina custa R$ 0,50, enquanto a passagem de ônibus coletivo custa R$ 1,90. Esses valores comprovam o impacto social do projeto de revitalização da malha ferroviária da Grande Teresina.

O programa Trem Regional prevê a recuperação de trechos ferroviários que interligam cidades com mais de 100 mil habitantes em todo o Brasil. O governador Wilson Martins solicitou ao ministro que desse prioridade ao trecho que interliga Piauí e Maranhão e ele achou pertinente, relata Sobral.

O ministro Paulo Sérgio Passos irá autorizar a confecção de estudo e orçamento do empreendimento. Serão analisados que trechos precisam ser recuperados, que estações precisam passar por melhorias, quantas pessoas vão de Teresina a Timon e vice-versa por dia, quais os pontos atrativos para essas pessoas, relata Antônio Sobral, destacando que o tempo de duração e o valor da obra só serão conhecidos após a conclusão do estudo.

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Leoni disse... 3 de abril de 2013 às 12:50

Uma das melhores formas de modernizar e atualizar os sistemas de trens de passageiros em locais em que ainda se utilizam da bitola métrica, é a implantação de bitola em 1,6 m a exemplo do que acontece nas maiores metrópoles brasileiras, observando, uma foto frontal postada, como destas composições de Teresina-PI, Campos do Jordão-SP, bonde Santa Teresa-RJ em bitola de 1,1 m, e que já sofreram múltiplos descarrilamentos e com mortes, pode se visualizar a desproporção da largura da bitola, 1,0m com relação largura do trem “l”=3,15 m x altura “h”= 4,28 m ( 3,15:1) conforme gabarito, o que faz com que pequenos desníveis na linha férrea provoquem grandes oscilações e instabilidades ao conjunto, podendo esta ser considerada uma bitola obsoleta para esta função, tal situação é comum na maioria das capitais no nordeste, exceto Recife-PE.
Para que esta tarefa seja executada sem grandes transtornos, inicialmente devem ser planejadas e programadas as substituições dos dormentes que só permitem o assentamento em bitola de 1,0m por outros em bitola mista, (1,0 + 1,6m ) preferencialmente de concreto para após realizar a mudança.
Entendo que deva haver uma uniformização em bitola de 1,6 m para trens suburbanos de passageiros e metro, e um provável TMV- Trens de passageiros convencionais regionais em média velocidade, máximo de 150 km/h no Brasil, e o planejamento com a substituição gradativa nos locais que ainda não as possuem, utilizando composições como destas 12, (36 unidades) entre outras que virão em que a CPTM-SP colocou em disponibilidade em cidades como Teresina-PI, Natal-RN, Maceió-AL, João Pessoa-PB, Salvador-BA operadas pela CBTU que ainda as utilizam em bitola métrica, com base comprovada em que regionalmente esta já é a bitola nas principais cidades e capitais do Brasil, ou seja: São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Recife, e Curitiba (projeto), e que os locais que não as possuem, são uma minoria, ou trens turísticos.
Assim como foi feito em São Paulo, que se recebeu como doação, composições usadas procedentes da Espanha na qual originalmente trafegavam em bitola Ibérica, de 1,668m, e que após a substituição dos truques, (rebitolagem) trafegavam normalmente pelas linhas paulistanas em 1,6m, com total reaproveitamento dos carros existentes, o mesmo poderá ser feita com estes trens que trafegam nestas cidades do Brasil, lembrando que este é um procedimento relativamente simples, de execução econômica, com grande disponibilidade de truques no mercado nacional, facilitando a manutenção e expansão dos serviços, uma vez que todas as implantações das vias férreas pela Valec no Norte e Nordeste rumo ao Sul já são nesta bitola.
Esta será uma forma extremamente econômica e ágil de se padronizar, flexibilizar, uniformizar, racionalizar e minimizar os estoques de sobressalentes e ativos e a manutenção de trens de passageiros no Brasil.

 
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