Anstônio Nazareno Guimarães Mendes (foto), reitor da Universidade Federal de Lavras (Ufla) que passa a fazer parte da superuniversidade.
Os reitores das universidades federais de Alfenas, Itajubá, Juiz de Fora, Lavras, São João del-Rei, Ouro Preto e Viçosa, juntamente com o presidente Lula e o ministro da Educação, Fernando Haddad, deverão assinar o documento que cria um consórcio entre as instituições.
O objetivo da união é otimizar recursos, fortalecer o ensino, a pesquisa e extensão, e compartilhar experiências na área da educação, ampliando a oferta de cursos e disciplinas aos estudantes.
O documento será assinado durante inauguração de novas instalações do campus centro-oeste Dona Lindu, em Divinópolis.
Juntas, as sete instituições atendem a 41 mil alunos de graduação em 260 cursos presenciais, além de 5,3 mil de pós-graduação em 111 programas de mestrado e 59 de doutorado.
Essa diversidade de cursos ultrapassa a oferecida pela Universidade de São Paulo (Usp), cuja graduação é formada por 229.
Segundo o reitor da Universidade Federal de Viçosa (Ufv), Luiz Cláudio Costa, o consórcio nasceu de forma natural porque essa é a única região do Brasil e talvez do mundo que reúne sete universidades com excelência comprovada em um raio de 200 quilômetros.
O projeto deverá permitir uma ação mais integrada das instituições no planejamento acadêmico para atender às necessidades da região.
Uma das vantagens, na avaliação do grupo, será a otimização dos custos. “Um estudante de qualquer curso passará a ter um elenco de disciplinas muito maior à sua disposição. Ele poderá cursar uma disciplina em sua instituição ou em outras seis universidades, usar os laboratórios, os equipamentos. Isso otimiza recursos e dá mais resultados para a sociedade", explica Costa.
Juntas, as instituições oferecem anualmente 15,6 mil vagas de ingresso. Nos cursos de graduação, todas têm bons indicadores de qualidade, com índice geral de cursos (IGC) entre 4 e 5. Na pós-graduação, 15 programas têm nível 5, cinco têm nível 6 e dois nível 7, o mais alto.
O próximo passo é a elaboração de um plano de desenvolvimento institucional conjunto, que, segundo Costa, ficará pronto em outubro. Esse documento incluirá os planos e estratégias comuns de ação das sete universidades para os próximos anos.
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