HISTÓRICO
Na década de 60, Varginha recebeu o Gran Circo Africano que passava por dificuldades financeiras e em franca decadência. O dono do circo procurou Dr. Mário Frota para se tratar, já que estava extressado e com problemas cardíacos, impotente perante a crise financeira, adoecia por não poder resolver o sustento de seus funcionários e de seus animais. Tentando amenizar o sofrimento de seu paciente, o doutor resolveu arrigimentar um grupo de amigos para salvar os animais, pois sem ajuda, os animais não sobreviveriam. E foi assim que, curando seu paciente das dívidas e conservando os animais em Varginha, que ele deu início ao que é hoje o Parque Zoobotânico.
Inicialmente os animais ficaram na Fazenda da Garoa (de sua propriedade). O que causou grandes transtornos, pois, a convivência com os animais selvagens imposta ao gado, provocou até baixa na produção de leite da fazenda.
Dr. Mário Frota comprou então o terreno onde está localizado o parque e no dia 30 de julho em 1966, constrói os primeiros recintos dos animais batizando-o de Parque Zoobotânico Bravo da Câmara, uma homenagem ao aviador varginhense com quem Dr. Mário Frota participou de várias Missões de Misericórdia na Amazônia, trazendo de lá uma grande variedade de animais. E em 1967, o parque é reconhecido por força de Lei Municipal, como de utilidade pública.
Com o apoio da prefeitura em 1968, foi instalada no parque, a luz elétrica.
Na década de 60, Varginha recebeu o Gran Circo Africano que passava por dificuldades financeiras e em franca decadência. O dono do circo procurou Dr. Mário Frota para se tratar, já que estava extressado e com problemas cardíacos, impotente perante a crise financeira, adoecia por não poder resolver o sustento de seus funcionários e de seus animais. Tentando amenizar o sofrimento de seu paciente, o doutor resolveu arrigimentar um grupo de amigos para salvar os animais, pois sem ajuda, os animais não sobreviveriam. E foi assim que, curando seu paciente das dívidas e conservando os animais em Varginha, que ele deu início ao que é hoje o Parque Zoobotânico.
Inicialmente os animais ficaram na Fazenda da Garoa (de sua propriedade). O que causou grandes transtornos, pois, a convivência com os animais selvagens imposta ao gado, provocou até baixa na produção de leite da fazenda.
Dr. Mário Frota comprou então o terreno onde está localizado o parque e no dia 30 de julho em 1966, constrói os primeiros recintos dos animais batizando-o de Parque Zoobotânico Bravo da Câmara, uma homenagem ao aviador varginhense com quem Dr. Mário Frota participou de várias Missões de Misericórdia na Amazônia, trazendo de lá uma grande variedade de animais. E em 1967, o parque é reconhecido por força de Lei Municipal, como de utilidade pública.
Com o apoio da prefeitura em 1968, foi instalada no parque, a luz elétrica.
“Maria Fumaça”, doação da Rede Ferroviária |
Em 1971, estabelece convênio de cooperação com o Instituto Estadual de Floresta, recebe a doação da “Maria Fumaça” pela Rede Ferroviária para que lá permanecesse e o parque é todo pavimentado. Em 1976, o Sr. Malius de Figueiredo assumiu a diretoria do Parque Zoobotânico Bravo da Câmara.
Os funcionários do parque eram mantidos pelo próprio parque, que cobrava uma taxa de entrada. Os animais eram alimentados somente com a barrigada do gado abatido clandestinamente no Município, a situação era praticamente insolúvel.
Com a morte do Presidente do Parque, Dr. Mário Frota, em 1981, passou a se chamar Parque Zoobotânico Dr. Mário Frota, homenagem a quem antes de tudo pensava: “O homem e a natureza formam uma unidade indissolúvel. Toda vez que o homem volta-se contra a natureza, querendo dominá-la, está voltando a si mesmo”.
Em 1985, como a situação ainda era precária, a diretoria resolveu fazer um comodato com a Prefeitura Municipal que dura até hoje.
Uma das mudanças ocorridas no quadro de profissionais se deu em 1990, quando o Chefe de Serviço, Aristides Ribas de Andrade Filho fez a contratação de uma bióloga, Leila Maria F. Mesquita Cabral e um veterinário, Bernardino, juntamente com as reformas na estrutura física do parque Zoobotânico.
O viveiro de mudas do Instituto Estadual de Florestas que funcionava no Zoológico, é transferido para o Parque Florestal São Francisco de Assis em 1992.
O Zoológico atualmente realiza trabalho de educação ambiental. Foi desativado o restaurante Paiquerê, uma vez que estressava os animais em contato com sons e acúmulo de lixo provocados por festas realizadas no local.
Além disso, continua realizando as reproduções de várias espécimes como a ema, anta, cateto, queixada, jaguatirica e o lobo-guará. O mesmo ocorre com diversas aves, porém, se houvesse um recinto mais adequado, seria possível a reprodução de araras e papagaios.
DESCRIÇÃO
Define-se zoológicos modernos, como instituições destinadas à manutenção da fauna silvestre, com a finalidade de cumprir quatro objetivos básicos: conservacidade, pesquisa científica, lazer e recreação e educação ambiental ao público visitante.
Vários animais, que foram extintos em determinadas regiões, podem ser encontrados na zôo da cidade, provando que os zoológicos são importantes na preservação das espécies. A função dos zoológicos é possibilitar ao visitante conhecimento sobre as espécies, hábitos, origem, entre outras.
O Zoobotânico Dr. Mário Frota ou também chamado Zoológico Municipal de Varginha surgiu em 1963 graças ao seu idealizador Dr. Mário Frota, que tinha a preocupação com o impacto ambiental e social negativo.
Situa-se dentro da zona urbana da cidade, sendo um dos mais importantes zôo do Sul de Minas. Ele ocupa uma área de aproximadamente dois alqueires ou 43.800m2 e abriga por volta de cinqüenta espécies, um número de quase trezentos e cinqüenta animais que convivem numa harmonia própria de um ecossistema artificial.
É uma área de forma irregular, toda delimitada por alambrado de tela quadriculada, com uma grande declividade.
As jaulas têm paredes de tijolos maciços e concreto (30cm), pintadas na cor branca com barrado verde, fechamento em grades de ferro na frente, nas laterais, no teto e porta também de ferro, pintadas de verde, sendo o piso concretado.
Entre as jaulas e os visitantes há uma cerca de tubo de ferro galvanizado para manter uma certa distância de segurança entre os mesmos e os animais.
O zoológico possui um setor administrativo juntamente com um setor de nutrição dividido em: cozinha, depósito, sala administrativa, sala de exames, dois sanitários e uma pequena varanda.
Há no parque um restaurante, que hoje só funciona para algumas festas particulares, dividido em cozinha, sanitários, bar com balcão de alvenaria e bancos fixos de tronco de árvores, salão e varanda na frente.
Os viveiros, verdadeiros gaiolões, são de tela quadriculada com cobertura de telhas galvanizadas e portões de ferro, tudo pintado com esmalte na cor verde.
Viveiros do Parque Zoobotânico Dr. Mário Frota |
No parque existem áreas maiores cercadas com tela tipo alambrado com 2,00m de altura e piso de terra batida e vegetação rasteira onde os animais que ali ficam têm uma área de convívio maior.
Mas, há animais que têm uma área de convivência maior dentro do parque, como pavões, seriemas e outros tipos de pássaros que passeiam tranqüilamente pelos caminhos do mesmo.
Com toda beleza do zoológico, o anfiteatro também era um local de atração, onde eram apresentadas peças de teatro, música, mas, devido ao barulho constante, os animais ficavam nervosos e estressados. Hoje, desativado, foi construído em círculo de alvenaria com piso concretado amarelo e parede revestida de pedra bruta. A arquibancada de alvenaria, com doze degraus, em semicírculo é pintada com tinta para piso na cor verde.
O parque possui uma mina e três lagos, sendo que os lagos são cercados com tela tipo alambrado com animais vivendo nos mesmos.
A pavimentação do zôo é feita de asfalto, com alguns caminhos sendo de placas de concreto e outros com pedra bruta.
Ao longo dos caminhos, em lugares estratégicos, foram colocadas mesinhas de cimento e bancos de granilite para o descanso e/ou a apreciação do lugar.
Além das diárias excursões da cidade e das cidades vizinhas mostrando a beleza da fauna, há também os passeios ecológicos por entre os caminhos mostrando a riqueza da flora.
Dentro do zôo podemos encontrar animais ditos comuns como marrecos até animais em extinção como aoudads. Temos: antas, aoudads, babuíno sagrado, cachorros do mato, capivaras, catetos, cobaias, cotias, furão, gambás, gato do mato pequeno, gatos morisco, jaguatiricas, leões, lobos guará, macaco aranha, macacos prego, mico-estrela, onças pardas, onças pintadas, onças pretas, ouriço branco, ouriços amarelos, pacas, quatis, queixadas, agapornis, araras, bico de pimenta, canário da terra, codornas americanas, codornas japonesas, coruja buraqueira, coruja orelhuda, emas faisões, falcão quiriquiri, gansos, garça, gavião caboclo, gavião carcará, gavião pomba, jacus, jandaia coquinho, jandaia sol, maritaca maracanã, marrecos, mutuns, papagaios, pássaro preto, patos pavões, periquito australiano, periquito encontro amarelo, periquito tuim, pomba de coleira, pomba diamante, pomba trocal, senhaço, seriemas, suindara, tucanos, cágados, jabutis, jacarés, jibóia, lagarto teíu, lagarto verde.
A grandiosidade da flora do zoológico também pode ser vista pela variedade de árvores nativas e/ou plantadas ao longo dos anos. Andando pelo parque zoológico encontramos árvores como: açoita cavalo, amoreira, aroeira, bambu, bico de andorinha, bico de pato, cambuí peroba, cana-fístula, canela, cássia, cedrinho, cedro, coquinho, eucalipto, figueira, goiabeira, goiabeira brava, guatambu, ingá, ipê, ipê amarelo, ipê roxo, jabuticabeira, jacarandá, jacarandá mimoso, louro, mangueira, moreira, óleo bálsamo, orelha de burro, paineira, pata de vaca, pau-ferro, peito de pomba, pereira, pitanga, quaresmeira, seringueira, sibipiruna, spatódia, sucupira, umbela.
Os jardins ainda são agraciados com algumas flores como: amor-perfeito, buganvílias, buxinho, coroa de Cristo, espada de São Jorge, grama comum, grama São Carlos, hortênsias, jibóias, lírios amarelos, lírios brancos, orquídeas, palmeiras, paulistinha, pingo de ouro, rabo de gato vermelho, roseiras, samambaias.
A iluminação do parque zoológico é feita por postes médios do tipo pétala.
Outra atração do zôo é a antiga locomotiva para a diversão e imaginação das crianças e até mesmo adultos.
USO ATUAL
Parque Zoológico.
ANÁLISE DO ENTORNO
Situado entre a rua Petrópolis e uma avenida projetada está o Zoológico de Varginha, que tem em seu entorno áreas verdes e casas. Uma harmonia perfeita está entre os animais do parque, a mata e a população. Uma área importante e de grande visitação; ponto turístico da cidade. Três bairros fazem divisão com o Zoo e não interferem no seu conjunto.
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