A prefeitura de Santos entrega à cidade, em comemoração aos 10 anos da linha turística, um bonde italiano que integrará o acervo do Museu Vivo do Bonde, com outros exemplares portugueses, escoceses e norte-americanos. A cerimônia na Estação do Valongo marca também a volta do funcionamento do relógio inglês, instalado na torre central da Estação do Valongo, sede da Secretaria de Turismo (SETUR), que estava desativado há mais de 16 anos.
O bonde italiano foi doado pela cidade de Turim e conta com um sistema elétrico diferenciado. Algumas melhorias no trem são os assentos, que anteriormente eram 18 e passaram a ser 29 e a instalação de circuito interno de TV, além de 22 painéis fotográficos, com imagens de quando o bonde estava em atividade na Itália e do trabalho de recuperação da empresa CET.
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Os Bondes de Santos desempenham um papel muito importante e inteligente: O ingresso custa uns 5 reais (e aceitam meia-entrada), percorre grande parte do centro histórico da cidade, num passeio muito agradável, com guia turístico que explica tudo detalhadamente. Mas a melhor parte (pelo menos pra mim) não é essa: é que à medida que o bonde passa por áreas antes degradadas desencadeia um processo de revitalização por si só. Os imóveis passam a ser mais valorizados, o que provoca um maior cuidado com as ruas, que passam a ter iluminação diferente, que provocam mais movimento, mesmo de noite quando o bonde faz suas últimas viagens. É um processo inteligente e relativamente barato para a cidade. Exemplo a ser seguido.
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