AGORA VOCE PODERÁ CONHECER AQUI, ALGUMAS DAS CIDADES DO CIRCUITO FERROVIÁRIO VALE VERDE...

ESTAS CIDADES E OUTRAS 95 QUE AINDA SERÃO CITADAS FUTURAMENTE, ESTÃO NO RAIO DE ABRANGÊNCIA DO TREM TURÍSTICO EXPRESSO VALE VERDE.

O TREM QUE SAIRÁ DE PERDÕES E IRÁ ATÉ CARRANCAS.

ESTAÇÃO DE CARRANCAS:

Documentário a respeito da cidade de Carrancas, a terra das cachoeiras.. Considerada como um dos mais recentes pólos de ecoturismo em Minas Gerais, Carrancas se destaca pelos inúmeros atrativos naturais que oferece. Com este vídeo, você poderá conhecer os principais pontos e ao final irá se questionar: porque ainda não fui até lá? Se você acha que o vídeo esgota as belezas naturais está enganado, há muito mais.

Nas proximidades do Poço do Coração há um poço menor no formato exato de um coração. Próximo da Cachoeira da Fumaça há o Véu da Noiva, ótimo para nadar e seguindo uma trilha há a Cachoeira da Serrinha, com uma água muito limpa. E não é só isto, há ainda diversas outras, que não foram registradas. Um detalhe: A parte que se refere à Zilda está ao contrário, pois a filmagem se iniciou no último ponto turístico do complexo.

CARRANCAS PARTE 1

CARRANCAS PARTE 2

ESTAÇÃO PAULO FREITAS:

A Estação de PAULO FREITAS da acesso a duas cidades: INGAÍ E LUMINÁRIAS e durante muitos anos, serviu estas cidades trazendo pela ferrovia mercadorias e passageiros, que eram levados por sua vez em lombos de mulas ou pelos tão típicos CARROS DE BOI. Estas duas cidades se vocacionaram para o ECO-TURISMO, aproveitando a rara beleza de seus campos, montanhas e rios...

Luminárias:

No ano de 2005, o Município de Luminárias contratou uma historiadora para documentar o início da formação populacional na região de Luminárias e toda sua importância dentro do contexto da Estrada Real. A mesma levantou diversos acontecimentos de relevância histórica, entre eles as passagens dos naturalistas Spix e Von Martius por essas terras, mais precisamente na Capela de Santo Antônio (Fazenda Fazendinha) e na Serra da Pedra Branca (Divisa de Luminárias com Ingaí). Segundo o DETUR (2007), até esse momento, tudo que se conhecia sobre a história de Luminárias com comprovação documentada, era a partir de 1798, mas através de documentação levantada recentemente, pudemos ver que o início dos pequenos grupos populacionais da região se deram anterior a essa data, como comprovação podemos citar a Fazenda dos Monjolos, que existe até hoje e foi encontrada em citações de documentos de 1750, a Fazenda encontra-se a 05 km da cidade. Dois austríacos, Spix e Von Martius, que chegaram ao Brasil em 1817, para as núpcias da Arquiduquesa da Áustria com o Príncipe D. Pedro entraram na história luminarense, pois detalharam a passagem que fizeram por estas bandas. Soltando a nossa imaginação, podemos pensar neles com seus guias subindo por estas montanhas, parando e arranchando-se nas fazendas, alimentando suas mulas. (Maria da Graça Menezes Mourão, Luminárias, Iluminando Rumos no Caminho Velho da Estrada Real, pág. 54, 2007.)

Segundo o Departamento Municipal de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer, Luminárias recebeu essa denominação em virtude de sua proximidade com a Serra das Luminárias. Conforme contam os mais antigos, apareciam pontos luminosos nessa serra, esses de origem desconhecida até hoje entre a população local, alguns dizem que eram pedras preciosas que reluziam na serra, outros que eram as águas que batiam nas pedras e refletiam e tem até mesmo os que supõem que fossem OVNIs.(http://www.serqueira.com.br/mapas/lumin.htm - Mapas Antigos, Histórias Curiosas - Celso Serqueira)

O fenômeno era conhecido desde tempos remotos, segundo relatos dos índios que habitavam a região bem antes da chegada dos colonizadores, em meados dos anos 1600, e consideravam as luzes como uma manifestação sobrenatural. Nativos, colonizadores, bandeirantes, milhares de tropeiros, fazendeiros e os moradores da cidade: todos testemunharam, no passar dos séculos, as mesmas estranhas luzes brilharem e se movimentarem no alto da serra durante quase toda a noite. À falta de melhor definição para aqueles fortes pontos brilhantes, os primeiros colonos diziam que "pareciam luminárias" e por isto as montanhas ficaram conhecidas como Serra das Luminárias. Quase dois séculos depois, em 1798, o povoado invocou a proteção de Nossa Senhora do Carmo, adotando o nome de Carmo das Luminárias e, depois, simplesmente Luminárias, como é chamada até hoje.

A cidade de Luminárias provavelmente é o caso mais antigo (séc. 16) de aparição comprovada de OVNIs no Brasil e talvez a única cidade do mundo que deve seu nome a eles.

Ingaí:

Na rota das bandeiras que vindas de São Paulo, adentravam as gerais, flanqueando o maciço da Mantiqueira pelos vales, dos numerosos cursos d'água da Bacia do Rio Grande, Ingaí já era povoado na segunda metade do século XVII. Construída a primeira caoela em 1775, por iniciativa do padre Inácio Franco Torres.

Em 1846, ganhou categoria de distrito do município de Lavras do Funil, hoje chamado simplesmente de Lavras.

Segundo informações de habitantes da época registrado pela municipalidade, em agosto de 1890, houve séria desavença entre moradores do povoado, então conhecido como Arraial da Ponte. O capitão Francisco Pinto de Souza e mais 10 destacados moradores, resolveram sair do arraial e instalar outro povoado no lugar conhecido como Aliança.

Desmontaram a Igreja Matriz do Arraial da Ponte e a edificaram no novo local. O povoado foi se formando com terras de patrimônio doadas e compradas, ficando logo conhecido como Pinheirinhos, e a matriz como de São Sebastião devido a fundação do novo povoado ter tido seu início no dia 20 de janeiro.

Após a construção da Igreja as famílias começaram a mudar do Arraial da Ponte, pois sentiram que no novo local o desenvolvimento teria maior acesso.

Significado do Nome

O nome Ingaí originou-se da palavra indígena INGA-YBA, dado a árvore do INGÁ, encontrada na época em abundância na região.Outra versão dada ao nome do município, segundo historiadores locais, conta que em uma das viagens de D. Pedro II ao município de Luminárias, onde residia um determinado conde seu amigo, passando pelo arraial de Pinheirinhos, e vendo a quantidade de árvores de INGÁ comentou: Este local deveria receber o nome de INGAÍ; e esta passagem foi tão marcante que o nome perdura até os nossos dias.

NÓS CONTINUAREMOS A MOSTRAR NA PRÓXIMA MATÉRIA AS CIDADES DO CIRCUITO: ITUMIRIM - LAVRAS - RIBEIRÃO VERMELHO E PERDÕES.