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Title: Empresa chinesa CRCC aposta na Ferrovia Brasileira
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O consórcio é liderado pelas estatais China Rail Construction Company (CRCC), China North Railway (CNR) e China Investment Corporation. O pr...


O consórcio é liderado pelas estatais China Rail Construction Company (CRCC), China North Railway (CNR) e China Investment Corporation.

O presidente do Grupo Trends, Paulo Benites, que representa o consórcio coreano no Brasil, disse que até o final de agosto poderá ter um “desenho” da viabilidade da proposta.

Ele afirmou que o projeto continua sendo viável, mesmo depois da redução em R$ 1 bilhão do valor do financiamento pelo governo e da tarifa por quilômetro de R$ 0,50 para R$ 0,49.

Benites também afirmou que a cláusula de sigilo o impede de divulgar os possíveis parceiros brasileiros no projeto. Anteontem, ao jornal O Estado de S. Paulo, ele disse que o grupo Bertin, do setor frigorífico, estava interessado no projeto.

“O conceito que a Coreia tem é de que o projeto do TAV não é da Coreia, é um projeto brasileiro com tecnologia da Coreia”, disse o empresário.

A Coreia, apesar de dominar a tecnologia de trens de alta velocidade, não tem tradição. Seu primeiro projeto, na década de 1990, foi implantado pela França. “Eles fizeram como o Brasil está fazendo. Abriram uma licitação internacional, com transferência de tecnologia, e quem ganhou foi a França. Depois disso, os coreanos seguiram com os projetos no país”, disse.

Anteontem, o ministro dos Transportes do Japão, Seiji Maehara, após participar da cerimônia de assinatura do edital com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reuniu-se com representantes da embaixada japonesa e embarcou de volta ao país para apresentar às autoridades as propostas do governo brasileiro para o projeto. O Japão foi o primeiro país no mundo a ter o trem de alta velocidade.

Na Embaixada da Espanha em Brasília, o dia foi de reuniões entre os diretores do Departamento Comercial. O principal interessado na concessão é a Renfe Operadora, uma das entidades públicas empresariais que exploram a rede ferroviária espanhola.

Implantação do trem poderá gerar até 72 mil empregos - Segundo estimativa do Ministério dos Transportes divulgada anteontem, a construção e operação do trem de alta velocidade poderá gerar até 72 mil empregos diretos e indiretos.

Segundo o ministro Paulo Sérgio Passos, para a construção do empreendimento, serão gerados 12 mil empregos diretos e indiretos. Em dez anos de operação, serão cerca de 30 mil empregos. “E, no prazo de 30 anos, mais outros 30 mil empregos diretos e indiretos poderão ser gerados em torno da operação do TAV”, disse. O empreendimento está orçado em R$ 33,1 bilhões.

O governo federal, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), vai financiar a obra em 60,3% (R$ 19,9 bilhões).

O TAV percorrerá 511 quilômetros com paradas obrigatórias em Campinas (Centro e Aeroporto Internacional de Viracopos), São Paulo (Campo de Marte), Guarulhos (Aeroporto de Cumbica), Aparecida e Rio de Janeiro (Aeroporto Internacional Tom Jobim e Estação Barão de Mauá), além de estações dos lados paulista e fluminense do Vale do Paraíba.

A íntegra do edital, composta de 21 seções e 27 anexos, com planilhas, formulários, informações, estudos e projetos, está disponível no site www.tavbrasil.com.br.

Por Correio Popular - SP

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