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Title: Um pouco sobre locomotivas a Vapor...
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Locomotiva exposta na Estação Ferroviária - Bananal SP Dia 13 de outubro de 1888, o primeiro trem fez a viagem de Barra Mansa RJ até a fazen...

Locomotiva exposta na Estação Ferroviária - Bananal SP

Dia 13 de outubro de 1888, o primeiro trem fez a viagem de Barra Mansa RJ até a fazenda Três Barras em Bananal, e no dia 24 de dezembro do mesmo ano, os trilhos chegaram à estação ferroviária da cidade, o que representou um grande passo rumo ao progresso. A estação que foi construída na Bélgica, é totalmente metálica (inclusive o telhado), de chapas almofadadas duplas e assoalhos de autêntico pinho de riga. Inaugurada em 1889, a estação conheceu tempos de glória e fortuna, um monumento que é exemplo único da industrialização aplicada à construção, e por isso tem importância nacional e internacional.
A locomotiva 302, que está exposta ao lado da estação, é uma das 193 máquinas espalhadas em 67 cidades de São Paulo, chegou em Bananal na década de 90 para enaltecer o período áureo da cidade e enriquecer o visual da antiga Estação Ferroviária. Apelidada de "Tereza Cristina", a locomotiva fazia a linha Bananal-Barra Mansa até o início dos anos 60. Estima - se a existência de cerca de 500 locomotivas a vapor em 185 cidades brasileiras, próximo a 10% da frota existente até os anos 50. Os especialistas consideram que essas máquinas estão diretamente associadas ao processo de industrialização do Brasil, no período de cem anos que vai da metade do século XIX a 1950.


A MESMA LOCOMOTIVA ANTES DE SER RESTAURADA!

GAZETA DE BANANAL - JUNHO DE 2005

BANANAL RECEBE VISITA DO PROJETO MEMÓRIA FERROVIÁRIA

Foto de época da original "Tereza Cristina" nos anos 20 e a máquina 302 colocada próximo à antiga Estação Ferroviária.

Bananal recebeu uma discreta visita que provavelmente dará uma grande contribuição a seu rico acervo histórico.

Estiveram na cidade os idealizadores do Projeto Memória Ferroviária em São Paulo que realizam pesquisas para registrar e catalogar todas as locomotivas a vapor ainda existentes no Brasil.

Bananal fez parte do roteiro de visitação de uma das etapas do projeto que também incluiu Pindamonhangaba e Taubaté.

Integram o projeto o especialista em locomotivas a vapor Sérgio Mártire e o renomado fotógrafo, também diretor de fotografia do projeto, Américo Vermelho.

Ficaram hospedados no Hotel Pousada Volterra e durante dois dias avaliaram e fotografaram a locomotiva que, como muitos sabem, não é a original, apelidada "Tereza Cristina", que fazia a linha Bananal-Barra Mansa até o início dos anos 60. Entretanto, a 302 chegou a Bananal num esforço heróico do ex-prefeito Washington Luiz de Carvalho Bruno na década de 90 para enaltecer o período áureo da cidade e enriquecer o visual da antiga Estação Ferroviária.

O resultado das pesquisas do Projeto Memória Ferroviária será editado em livro de arte aprovado pelo Ministério da Cultura para receber os incentivos da Lei Rouanet.

A principal intenção de seus idealizadores é ajudar no estímulo à restauração e preservação dessas máquinas. Eles entendem que as locomotivas a vapor ajudam a contar a história do País. Cada uma delas tem sua particularidade (cada uma tem seu próprio número) e história existencial.

A locomotiva 302, que está em Bananal, é uma das 193 máquinas espalhadas em 67 cidades de São Paulo, o estado com o maior número de locomotivas.

A expedição já registrou as máquinas a vapor existentes nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Percorrerá no total 20 estados brasileiros, passando por todas as localidades que possuem locomotivas.

O consultor técnico do projeto, Gerson Toller, estima a existência de cerca de 500 locomotivas a vapor em 185 cidades brasileiras, próximo a 10% da frota existente até os anos 50.

Os especialistas consideram que essas máquinas estão diretamente associadas ao processo de industrialização do Brasil, no período de cem anos que vai da metade do século XIX a 1950.

O Projeto Memória Ferroviária é pioneiro no levantamento completo do acervo de locomotivas no Brasil. O livro de arte será um registro comentado e ilustrado do patrimônio ferroviário brasileiro. Uma obra de referência com dados primários para o trabalho de estudantes e pesquisadores da história brasileira; e um inventário para os organizadores de futuros museus ferroviários.

O trabalho tem patrocinadores de peso: Usiminas Mecânica, Cia. Siderúrgica Nacional, Amsted-Maxion, MRS Logística, GE Transportation, Caramuru Alimentos, SKF, MWL Brasil, Knorr-Bremse e conta também com o apoio de 55 pessoas físicas.

O material coletado também estará disponível na internet num site criado especificamente para dar divulgação ao projeto.

Ao ficar pronto, certamente o trabalho despertará no leitor a nostalgia dos tempos em que Bananal tinha o seu "trenzinho", um dos poucos resquícios simbólicos da ostentação de riqueza dos barões do café no período imperial.

Dá para imaginar o quanto ele representaria para o nosso turismo se ainda existisse?

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Adriano Gomes disse... 3 de janeiro de 2011 às 12:49

Olá Amigos!!!

Esta locomotiva aí pertencia a Ferrovia Tereza Cristina -FTC - Santa Catarina???
Pois eu a conheci, ela passava pela minha cidade (Siderópolis-SC) trancionando 14 vagões (total de 20 a 25 mil toneladas) carregados de carvão mineral. Muitas ainda encontram-se paradas no pátio da FTC em Tubarão - Santa Catarina, são as famosas TEXAS fabricadas pela Baldwin.


att.
Adriano Gomes

email - adriano.gomes@hotmail.com.br
MSN - ag19754@hotmail.com

 
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